O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais.
Dores de cabeça frequentes, muitas vezes com vômitos. Alterações na visão ou mudanças repentinas de comportamento. Perda de apetite ou perda de peso não planejada. Aparecimento de pintas novas ou manchas na pele, que mudam de tamanho, forma ou cor.
A primeira fase no desenvolvimento do câncer é a iniciação, na qual uma alteração ocorrida no material genético da célula (mutação) a prepara para se tornar cancerosa.
O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível.
O câncer é causado por mutações, que são alterações da estrutura genética (DNA) das células. Cada célula sadia possui instruções de como devem crescer e se dividir. Na presença de qualquer erro nestas instruções (mutação), pode surgir uma célula doente que, ao se proliferar, causará um câncer.
A dor nociceptiva pode ser causada pelo câncer se espalhando para os ossos, músculos, articulações ou algo que bloqueie um órgão ou vasos sanguíneos. Dor neuropática – causada pela lesão efetiva de nervos; muitas vezes descrita como uma sensação pesada, de queimação, ou de dormência.
Geralmente, uma pessoa com câncer apresenta perda de peso e fadiga, que pioram à medida que o câncer progride. Algumas pessoas observam perda de peso apesar de terem um bom apetite. Outras perdem seu apetite e podem ficar enjoadas com alimentos ou ter dificuldade de engolir.
A fadiga relacionada ao câncer é caracterizada por exaustão excessiva e persistente que interfere nas atividades e funções diárias. Geralmente, começa antes do diagnóstico, piora durante o curso do tratamento e pode persistir por meses – até anos – após a remissão.
Interferem na produção de células sanguíneas: Baixos níveis de células sanguíneas (anemia), sangramento excessivo, dificuldade em combater infecções. Interferem no equilíbrio químico do corpo: Função cardíaca alterada, coma.
Porém, nem todo tumor causa sintomas que, quando investigados, revelam a doença. Esses cânceres são conhecidos como silenciosos, e se desenvolvem sem o conhecimento do paciente. Quando os sinais surgem, muitas vezes o quadro já é considerado avançado.
Por isso, para diagnosticar um câncer, são necessários além dos exames de sangue, de imagem, biópsias, testes genéticos, exames endoscópicos e/ou, até mesmo, cirurgias.
O mapeamento genético consiste em um exame simples, realizado a partir da amostra de sangue ou saliva com material genético do paciente, para realizar o sequenciamento do DNA e identificar mutações genéticas que podem predispor o paciente a desenvolver câncer futuramente.
O câncer em qualquer parte do corpo pode provocar sintomas genéricos como perda de peso sem que esteja realizando uma dieta para perder peso ou exercícios intensos, cansaço frequente e dor que não passa. No entanto, para chegar ao diagnostico correto é preciso fazer uma série de exames para descartar outras hipóteses.
A maioria das pessoas com câncer experimenta perda de peso em algum momento. Quando você emagrece sem motivo aparente, isso é chamado de perda de peso inexplicável. Uma perda de 5kg ou mais pode ser o primeiro sinal de câncer. Isso ocorre com mais frequência no caso de câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão.
Radiografias, tomografias computadorizadas (TC), ressonância magnética (RM), ultrassonografia e cintilografia são alguns exemplos de exames de imagem que ajudam a visualizar a presença de tumores e determinar seu tamanho e localização.
Dados da Associação apontam que cerca de 50% dos pacientes oncológicos apontam ter dor na época do diagnóstico do câncer, se a doença estiver com fase inicial. Caso ela esteja em estágio avançado, aumenta para 75% dos pacientes. E a dor em sobreviventes do câncer chega a 33%.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno.
Uma doença que acomete principalmente braços e pernas, e se caracteriza pela dor persistente pode levar pessoas a minimizarem os sintomas e a não procurarem o médico: o câncer ósseo.
Existem várias causas para o aparecimento do câncer, são os denominados fatores de risco, como, por exemplo, o tabagismo, o consumo exagerado de álcool, maus hábitos alimentares e sedentarismo, que são em soma os principais responsáveis pelos casos de câncer.
Câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, fígado, pulmão e cérebro são os tipos mais mortais de câncer no mundo, de acordo com estudo do Global Cancer Observatory e da International Agency for Research on Cancer.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), 80% a 90% dos casos de câncer estão associados a fatores ambientais (sol, tabagismo e etilismo principalmente).