Quando aplicado sobre os incêndios, age por abafamento, suprimindo e isolando o oxigênio do ar. Observações: - Asfixia - Embora o CO2 não seja tóxico, poderá causar desmaios e até morte por asfixia mecânica, quando estiver presente em ambientes confinados para extinção de incêndios.
O sistema fixo de combate a incêndio que utiliza como agente extintor Dióxido de Carbono (CO2) é exclusivamente indicado para locais sem a presença ou circulação humana, pois diminui a propagação das chamas devido ao seu efeito de absorção do oxigênio existente no ambiente.
A alta concentração de dióxido de carbono na atmosfera resulta em poluição do ar, chuva ácida e desequilíbrio no efeito estufa. Isso leva ao aumento da temperatura global, causando mudanças climáticas, derretimento de calotas de gelo e elevação do nível dos oceanos.
Como funciona o extintor de CO2 para que ocorra a extinção do princípio de incêndio?
Gás Carbônico (CO2) É indicado para incêndios da classe B e C. Seu princípio de extinção ocorre por abafamento e resfriamento e age em materiais combustíveis e líquidos inflamáveis e também contra fogo oriundo de equipamentos elétricos.
O gás carbônico, como agente extintor, tem, poucas restrições, não devendo ser utilizado sobre superfícies quentes e brasas, materiais contendo oxigênio e metais pirofosfóricos. Quando aplicado sobre os incêndios, age por abafamento, suprimindo e isolando o oxigênio do ar.
Este tipo de extintor extingue fogos originados pela queima de líquidos e gases inflamáveis, como gasolina e outros combustíveis (incêndio do tipo B) e também originários em equipamentos elétricos energizados (incêndio do tipo C). Também pode ser eficaz quando a origem é um material sólido, como papel.
O cilindro deste modelo de extintor é fabricado a partir de tubo sem costura, que é repuxado e tratados termicamente, logo após, passa por um tratamento para acabamento e pintura eletrostática.
O dióxido de carbono do extintor de CO2 atinge os -78ºC
Por isso mesmo, o CO2 ao vaporizar-se sob a forma de neve carbónica pode atingir temperaturas negativas na ordem dos -78ºC, sendo normal existir formação de gelo no difusor.
Caso o ponteiro do manômetro estiver no vermelho, nota-se a necessidade de realizar uma nova recarga. Por razões químicas de equilíbrio de fases o extintor de CO2 não possui manômetro. O anel identificador informa o ano em que o extintor passou pela recarga.
Qual a diferença de monóxido de carbono e dióxido de carbono?
A combustão de carbono incompleta acontece quando há uma oferta limitada de ar, apenas metade do oxigênio é adicionado ao carbono, formando o monóxido de carbono (CO = um átomo de oxigênio, CO2 = dois átomos de oxigênio). O monóxido de carbono, ao contrário do dióxido de carbono, não ocorre naturalmente na atmosfera.
Sua concentração na atmosfera do planeta passou de 280 ppm no período pré-industrial para 379 ppm em 2005, sendo que sua permanência na atmosfera é de 50 e 200 anos – o chamado tempo de decaimento do gás.
Existem outras reações químicas em um fogo à base de carbono, mas a combinação dos átomos de carbono e hidrogênio é a principal. Essa combustão libera energia que chamamos de calor, além da luz da chama. Mas se não houver mais oxigênio para se combinar com o carbono, a combustão será interrompida.
Para que tipo de fonte de fogo não deve ser usado dióxido de carbono?
Incompatível com explosivos da classe 1 (exceto explosivos da subclasse 1.4 grupo de compatibilidade "S"); com substâncias auto-reagentes da subclasse 4.1 com risco subsidiário de explosivo e com Peróxidos Orgânicos (subclasse 5.2) com risco subsidiário de explosivo.
A fotossíntese remove dióxido de carbono naturalmente – e as árvores são especialmente boas para armazenar o carbono removido da atmosfera pela fotossíntese.
O uso do CO2 no combate a incêndio é baseado na diminuição da quantidade de oxigênio, que é essencial para manter as chamas acesas. Quando o gás CO2 é liberado no ambiente em grande quantidade, ele consegue eliminar as chamas por abafamento.
Os estados físicos típicos do dióxido de carbono, que dependem da pressão e da temperatura, merecem uma atenção especial: • À pressão atmosférica, o CO2 é gasoso. A temperaturas entre –56,6 e +31,1 °C, e a pressões de, pelo menos, 5,2 bar, o CO2 pode existir no estado líquido.
Os extintores CO2 são envazados com dióxido de carbono que é um gás mais pesado que o ar, por não ser condutor de eletricidade e não ter cheiro, ajudam a combater incêndio das classes citadas acima.
Não é aconselhável utilizar os extintores de CO2 em fogos da classe D. As combustões desta classe dissociam o CO2 em brasas de carbono. Por isso mesmo, os extintores de CO2 não devem ser usados em incêndios que incorporam materiais instáveis e oxigenados, nomeadamente explosivos, cloratos ou nitratos.
Ao ser utilizado, o seu agente extintor produz uma temperatura negativa que poderá rondar os -78ºC, podendo desta forma provocar queimaduras ao utilizador. Quando se acciona o extintor, as partículas de dióxido de carbono libertadas podem originar cargas electroestáticas.
Pelo que relatas estes choques decorrem de eletricidade estática e se for isso a solução é aterrar o equipamento. A tentativa de isolar os operadores será frustrada necessariamente, acarretando choques mais fortes quando ocorrerem. Tais choques certamente não são letais mas muito incômodos.
O extintor CO2 pode ser usado em casos de queima de materiais sólidos, como papel e madeira, classe A, inclusive evitando danos na aplicação, pois o gás é incolor e inodoro.
O extintor de CO2 combate o incêndio com abafamento, fazendo com o gás de dióxido de carbono (CO2) seja expelido e, assim, reduzindo a concentração de oxigênio no ar. Ele faz com que o oxigênio seja retirado do foco do incêndio. Assim, após diminuir os níveis de oxigênio, há também baixa no poder de combustão.