Vejamos como o dicionário define o amor: Grande afeição que une uma pessoa a outra, ou a uma coisa, e que, quando de natureza seletiva e eletiva, é frequentemente acompanhada pela amizade e por afetos positivos, como a solicitude, a ternura, o zelo etc.; afeto, devoção.
Amor é um sentimento humano que mantém as pessoas conectadas e comprometidas umas com as outras. Ele está presente na sociedade em diversas camadas, desde o amor familiar, entre amigos até o romântico.
Amor (do latim amore) é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa. O uso do vocábulo, contudo, lhe empresta outros tantos significados, quer comuns, quer conforme a ótica de apreciação, tal como nas religiões, na filosofia e nas ciências humanas.
Para desconcerto geral, Sócrates define o amor como sendo a busca da beleza e do bem. E sendo assim, ele mesmo não pode ser belo nem bom. Quem ama, deseja algo que não tem. Quando se tem, não se deseja mais, ou se se deseja, deseja manter no futuro, o que significa que não o tem.
Segundo Platão, o que mais aproxima o homem das essências divinas é o amor, pois esse é o sentimento responsável por impulsionar a alma na direção da verdade. No Fedro o amor é o que mais aproxima os homens da essência do belo, mas desde que a alma desse esteja prepar a- da para compreendê-lo.
Significado de amar o próximo como a ti mesmo (estudo bíblico) | # 245
O que Sócrates diz sobre o amor?
Para Sócrates, o amor é um processo de busca pela beleza, sabedoria e virtude. Ele acreditava que o amor era uma forma de ascender a um estado mais elevado de conhecimento e compreensão, e que era a partir desse processo que poderíamos alcançar a verdadeira felicidade e realização.
Segundo o especialista, o amor é uma resposta fisiológica e não uma emoção. Numerosas regiões cerebrais, especialmente aquelas relacionadas à recompensa e à motivação, são ativadas quando estamos com um parceiro, como o hipocampo, o hipotálamo ou o córtex cingulado anterior.
Amor é um conjunto de emoções e comportamentos caracterizado pela intimidade, paixão e comprometimento. Ele envolve cuidado, proximidade, proteção, atração, afeto e confiança. O amor pode variar em intensidade e mudar com o tempo.
Os dicionários enfatizam o amor romântico na busca de defini-lo, mas concordamos com Bell Hooks quando ela diz que amar é muito mais do que sentir uma “afeição profunda por uma pessoa”. Para ela, a melhor definição de amor é aquela que nos faz pensar nele como ação.
O verdadeiro amor não é mágico. É conexão e investimento pessoal, é compromisso e autêntico respeito pelo outro. É onde se pode ser capaz de assumir um projeto comum, respeitando o crescimento individual de cada um. Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.
A beta-feniletilamina: Conhecida como o “gatilho químico” da paixão, acelera o fluxo de informação entre neurônios; é das primeiras a aparecer no chamado amor à primeira vista! Adrenalina e nor-adrenalina: Juntamente com a dopamina e a norepinefrina produzem uma sensação de “tontos”, enérgicos e eufóricos.
Amar o próximo é uma atitude que beneficia o outro, mas também a nós mesmos. O que muitas pessoas não percebem é que a manifestação desse sentimento pode ser feita de diversas formas. Muitos acreditam que demonstrar amor está relacionado a abraços ou a outros atos mais concretos, como demonstrar isso verbalmente.
A segunda definição é o amor Filos. Esse é defendido por Aristóteles como um amor vinculado à ideia de alegria. Amar alguém é sentir-se alegre com a pessoa que você divide a vida e os sentimentos. Significa que o amor só existe quando faz o casal feliz.
É um vínculo entre pessoas que se admiram e decidem amparar-se umas às outras ao longo da vida. Talvez, então, o amor não esteja totalmente fora de seu controle.
A teoria triangular do amor é uma teoria do amor desenvolvida pelo psicólogo Robert Sternberg. No contexto das relações interpessoais, "os três componentes do amor, de acordo com a teoria triangular, são a intimidade, paixão e compromisso."
A psicologia do amor, define esse sentimento como sendo, não simplesmente o gostar em maior quantidade. É um estado psicológico qualitativamente diferente. Isto porque, “ao contrário do gostar, o amor inclui elementos de paixão, proximidade, fascinação, exclusividade, desejo sexual e uma preocupação intensa.”
Na química do amor, a dopamina produz a sensação de felicidade e a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. No desejo sexual entre um casal, a atração física é estimulada pela produção do hormônio noradrenalina, quando os corpos experimentam reações químicas em comum.
Kant entende o amor, em primeiro lugar, como constante biológica. A esse contexto pertence o amor erótico, o amor “no sentido mais estrito da palavra” (TL: 426, 20).
Segundo a Nova Acrópole, a ideia de Sócrates e, em sucessão, de Platão é a de que o amor é o caminho, o nexo de união com isso que a humanidade chama “perfeito e divino”. “Ele serve como conexão e comunicação que enchem o vazio que existe entre o visível e o invisível”, explica o site da instituição sobre o conceito.
É o amor impossível, como dizem, mas na realidade é exatamente o amor que torna possível o impossível e que nos faz sentir irmãos acima das diferenças. Platão insiste que é necessário aprender a amar. É necessário voltar a estender a mão e oferecer algo para comer, para sobreviver e, além disso, para sonhar um Ideal.