A presença da bexiga natatória é uma característica dos peixes ósseos. "Muitos peixes ósseos possuem uma bexiga natatória, ou bexiga de ar, que promove a capacidade de os peixes flutuarem", explica Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT Criação de Peixes - Como Implantar uma Piscicultura.
No caso dos peixes, ela ocorre, na maioria das espécies, por meio da passagem de água com oxigênio dissolvido pelas brânquias —conhecidas popularmente como guelras. Se houver diminuição do oxigênio dissolvido na água, o peixe pode "se afogar" e morrer por sufocamento.
Também conhecida como distúrbio da bexiga natatória, é uma doença na qual os peixes têm dificuldades para flutuar ou afundar no aquário, devido ao fato de a bexiga natatória não estar em pleno funcionamento. A doença afeta o órgão responsável por equilibrar a densidade do peixe em relação à densidade da água.
Na locomoção, a nadadeira caudal é o principal apêndice propulsor, sendo que as nadadeiras dorsal e anal atuam estabilizando o animal no corpo d'água. As nadadeiras peitorais direcionam os movimentos. As nadadeiras caudal, anal e dorsal podem também assumir o papel de âncora.
Como o peixe flutua? Experimento sobre a bexiga natatória - Biologia // Suzanny Kuhlmann
É verdade que peixe não sente dor?
Infelizmente, aprendemos a associar essas capacidades apenas a outros animais, como cachorros, gatos e até mesmo a alguns dos outros animais explorados para alimentação, como bois, porcos e galinhas. Mas saiba que diversos estudos mostram que, sim, os peixes são capazes de sentir e, inclusive, demonstrar dor!
Embora a maior parte dos peixinhos consiga respirar somente na água, por meio das brânquias, existem, sim, alguns peixes pulmonados! Estes possuem tanto brânquias quanto pulmões, o que os permite respirar dentro e fora d'água.
A bexiga natatória é uma bolsa de gás que apresenta a função de aumentar a flutuabilidade, garantindo ao peixe regular sua posição na água. Quando o peixe mergulha, a pressão da água sobre o peixe pressiona a bexiga natatória, tornando-o mais denso e garantindo que ele afunde.
Os peixes são animais aquáticos que possuem um coração relativamente primitivo, que é composto por duas câmaras dispostas em série: um átrio e um ventrículo. O sangue que passa pelo coração dos peixes é rico em gás carbônico e é bombeado pelo coração até as brânquias para que ocorram as trocas gasosas.
As nadadeiras têm papel fundamental na locomoção, cada uma delas com uma função específica, relacionada ao movimento de cada espécie de peixe. Muitas espécies nadam primariamente com o movimento das nadadeiras ao invés do movimento ondulatório do corpo.
Um dos motivos que levam o peixe Betta a ficar parado é simplesmente o descanso, mas outros fatores podem estar relacionados a esse comportamento. Algumas doenças parasitárias, fúngicas e bacterianas, intoxicações, má qualidade da água e a idade estão relacionados com o fato do peixe ficar parado.
Os peixes têm dentro de si uma pequena bolsa que podem encher ou esvaziar de água. Desse modo podem regular a profundidade a que nadam. Se quiserem vir à superfície é fácil: basta encherem a bolsa de ar!
Quando o peixe Betta fica parado no mesmo lugar, que é algo incomum, já representa um dos principais sinais clínicos de doença. Isso porque, quando o peixinho está feliz, é muito ativo e costuma fazer bolhas para demonstrar o estado de espírito alegre, principalmente o Betta macho.
O hábito é comum entre todas as espécies de peixe-boi: marinho, amazônico e africano. Borges explica que, acordados, os peixes-boi precisam respirar com intervalos de dois a três minutos, mas enquanto descansam a pausa pode chegar a 25 minutos.
Quando os peixes põem a cabeça para fora e ficam de boca aberta, eles estão tentando em busca de oxigênio. Se isso acontece, é importante aumentar a oxigenação da água e uma das soluções principais é o uso de aeradores.
Por que o peixe consegue respirar embaixo da água?
É nas brânquias que o oxigênio presente na água passa para o interior do corpo e que o dióxido de carbono que está no corpo do animal passa para a água. Esse tipo de respiração acontece na maioria dos animais aquáticos, como é o caso dos crustáceos, alguns moluscos e peixes.
É o caso do polvo, que conta com dois corações braquiais de cada lado do corpo, responsáveis por oxigenar o sangue bombeando-o através dos vasos sanguíneos das brânquias, e o coração sistêmico, que fica localizado no centro do corpo e bombeia sangue oxigenado das brânquias para o resto do organismo.
Apresenta-se razoavelmente desenvolvida para a maioria das espécies de peixes, sendo acurada nos predadores. Os olhos localizam-se lateralmente na cabeça com campos visuais e movimentos independentes (não possuem pálpebras e glândulas lacrimais).
“Ele precisa subir na coluna d'água a cada 15 ou 20 minutos. Os grandes conseguem ficar até uma hora debaixo d'água”, apontou. Mas caso o peixe fique fora da água por muito tempo, também pode morrer. De acordo com Raniere, ele precisa da água para os processos de difusão do oxigênio.
Doenças causadas por fungos, como Íctio, que causa pontos brancos no corpo do bichinho, também podem fazer com que ele perca o senso de direção e comece a nadar de lado. Estresse causado pela mudança brusca de aquário ou pela entrada de um novo animal também está relacionado a problemas de nado irregular.
Entre os fatores naturais, estão alterações bruscas de temperatura, tempestades (inundações), decomposição de matéria orgânica natural, alteração na salinidade, alta mortalidade de crias e eclosões de parasitas, bactérias, vírus e fungos.
Mas essa respiração não é feita por pulmões, e sim pelas brânquias (também conhecidas como guelras), que capturam o oxigênio diluído na água e expelem o dióxido de carbono presente na corrente sanguínea. Primeiro, a água entra pela boca dos peixes e é encaminhada para o órgão respiratório.
O seu sangue tem mais sal do que a água que os rodeia e, por isso, não precisam de beber água porque ela é rapidamente absorvida pelas escamas e guelras através de um movimento a que chamamos osmose.