Na vibração de Omolu, patrono da cura, os Preto-Velhos se manifestam, portando seus cachimbos e ramos de arruda, símbolos de purificação e cura espiritual.
Num dialeto próprio, os pretos-velhos se comunicam num tom gutural com os que o procuram, com palavras que lembram antigos moradores da zona rural, sendo por vezes necessário alguém para interpretar suas palavras. uma série de características que coincidem com traços encontrados em normas vernáculas brasileiras.
Os Pretos-Velhos são muito conhecidos por ajudar em questões de saúde, seja física ou emocional, assim como para encontrar emprego e unir família. Suas magias, chamadas de "mirongas", são poderosíssimas e repletas de mistérios milenares. Nas consultas, utilizam técnicas de benzimento e sugerem banhos com ervas.
Ligados geralmente à vibração de Omolu, costumam fumar cachimbo, realizar benzimentos com ramos de arruda, rezando com terço e aspergindo água fluidificada.
Adorei as almas! Frase usada para saudar os Pretos e as Pretas Velhas. Existem algumas histórias da origem desta saudação: "Adorei" ou "adoratio (em latim, Ad oris, para a boca)". É um gesto reverencial de tocar com a mão direita a pessoa ou objeto sagrado e cobrir a boca com a mão esquerda.
Cuida do bem-estar familiar, da harmonia nos lares e ajuda a olhar pra dentro de si mesmo para mudar sua vida. Esse Preto-Velho é por demais generoso e aberto às necessidades de seus filhos. É também muito prestativo, não demorando na ajuda. Quer ver seus filhos prósperos e saudáveis, e não poupa esforços para isso.
Se apresentam como negros encurvados, fumando seus cachimbos e/ou apoiados em seus cajados ou bengalas, embora isso não signifique que ele ou ela tiveram uma encarnação neste molde, a roupagem demonstra que são entidades detentoras de uma sabedoria antiga com objetivo de nos orientar pelo seu conhecimento ancestral.
Os Pretos-Velhos são uma linha de trabalho de entidades dessa religião de matriz africana; são espíritos que se apresentam sob o arquétipo de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos, que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro.
O Preto-velho está geralmente ligado à vibração de Omolu - faixa vibratória da cura de doenças, ou seja, reconstrução dos corpos. Além do cachimbo, realizam benzimentos com ramos de arruda. Com um terço, rezam e borrifam água fluidificada - água acrescida de fluidos curadores.
O seu corpo começa a sentir umas vibrações estranhas, que você não está habituado. Maus pressentimentos, maus presságios, sensação de que alguém está te seguindo, mania de perseguição. É comum sentir arrepios, calafrios e bocejos constantes sem razão aparente.
Fazei com que o Preto-Velho - ou Preta-Velha - (diga o nome), me abençoe e proteja sempre. Auxilia-me nas minhas necessidades e, nas horas de desespero, amparai-me. Não permita que meu coração seja um baú de mágoas e dores. Limpai-me e purificai-me para que eu seja digno(a) de sua presença salutar.
Popularmente, os Pretos Velhos são apresentados como os espíritos dos escravizados. Eles se apresentam na forma de anciãos que trazem a sua sabedoria com benzimentos por meia das ervas. Além disso, usam rosários, terços, fumam cachimbos e gostam de café.
Os Pretos Velhos geralmente se manifestam com uma postura calma, falando de maneira pausada e transmitindo muita serenidade. São conhecidos por fumar cachimbos e utilizar ervas em suas consultas espirituais, onde oferecem conselhos e fazem trabalhos de cura, limpeza e proteção espiritual.
Os Pretos Velhos são respeitados por seus conselhos e ensinamentos, frequentemente associados à cura espiritual e à orientação moral. Fumar cachimbo é uma prática comum durante suas sessões espirituais, simbolizando a paz e a reflexão.
ADORÊ ( Saudação que significa Salve, Exaltemos as Almas ) reverência em saudação aos Ancestrais, nossos Irmãos pela Criação de todos nós por Deus Supremo. 13 de Maio dia dos Pretos Velhos. Viva os Pretos Velhos! Além do dia da assinatura da Lei Áurea, dia 13 é dia de Preto Velho na Umbanda.
Os Pretos-Velhos são os responsáveis, também, por cuidar das crianças, sendo cultuados ainda em cerimônias de Cosme e Damião. As comidas prediletas deles são café, bolos, fubá, milho e outros alimentos naturais como batata doce, tapioca, mandioca e tudo o que comiam na época do Brasil colonizado.
Embora muitos tomem café durante as sessões, essa não é uma regra fixa; cada Preto Velho pode escolher outras bebidas, como chá ou água, conforme seu significado pessoal. Essa diversidade destaca a riqueza espiritual da Umbanda, mostrando como cada entidade contribui de maneira única para a prática.
Dois Orixás, Nanã Buruquê e Obaluaê, e as Entidades chamadas de Pretos Velhos, são aqueles que melhor representam o Arquétipo do Velho. A própria manifestação corporal de tais energias nos rituais de Umbanda traz, de modo inequívoco, símbolos ligados à velhice.
Na vibração de Omolu, patrono da cura, os Preto-Velhos se manifestam, portando seus cachimbos e ramos de arruda, símbolos de purificação e cura espiritual.