O Rap, no início, era considerado “funk falado” e foi duramente criticado e pouco aceito pela sociedade, pois era considerado imoral, sendo associado a uma imagem violenta e criminosa (CAMARGOS, 2015). Produzidos pelo DJ Theo Werneck, os primeiros shows do gênero ocorreram em São Paulo, em Teatro Mambembe.
Na década de 80, o rap não era bem aceite pelas pessoas em geral, pois era considerado um estilo de musica mutio violento e típico da periferia. Vai ser só na década de 90, que o rap vai ganhar força, com as rádios e a industria fonográfica, que passa a dar mais atenção a este novo estilo de musica.
O rap se popularizou no Brasil por volta dos anos 1990. Influenciados pelo hip hop americano, os jovens das periferias de São Paulo passaram a usar o estilo musical como uma forma de relatar as dificuldades enfrentadas por aqueles que viviam na periferia.
Hoje, o rap tornou-se mais empreendedor e menos engajado com questões sociais e políticas – com o gênero trap dominando o cenário musical. Embora a expansão traga transformação, também torna o gênero mais ambíguo como a voz dos desprivilegiados.
O Rap é um dos pilares do Movimento Hip Hop que se originou nos guetos de Nova Iorque por comunidades pobres jamaicanas, latinas e afro-americanas. O objetivo desse movimento era, e ainda é, o de combater a pobreza, a violência, o racismo, o tráfico de drogas, a falta de saneamento e de educação.
O RAP PELO RAP 2 | Documentário sobre HIP HOP e RAP no Brasil
Como era o rap antigamente?
Os primeiros frequentadores do local foram os dançarinos de breaking, e alguns dos maiores precursores do estilo foram nomes que até hoje causam impacto na cena, como Nelson Triunfo e Thaíde. Naquela época, o rap ainda era considerado um estilo musical violento e tipicamente periférico.
Nesse gênero musical, o mais importante é a letra, geralmente repleta de questões cotidianas, abordando a luta contra a opressão social, entre outros temas.
O rap – cuja sigla em inglês significa “ritmo e poesia” – é um dos quatro elementos que compõem o movimento hip-hop, junto ao grafite, ao breakdance e ao DJ. Oriunda dos Estados Unidos na década de 70, essa manifestação cultural oferece informação, lazer e conscientização aos jovens de periferias.
Sua principal função é transmitir informação a fim de conscientizar as comunidades periféricas para a luta contra os preconceitos e as injustiças. O rap designa, assim, a voz de um grupo que se reconhece enquanto marginalizado e menosprezado pelo sistema, porém luta e tenta, de alguma, forma ser notado.
O rap legitima a territorialidade e denuncia a marginalidade e a exclusão social históricas, fazendo parte da cultura hip-hop, cujas raízes vêm da ancestralidade africana. O hip-hop, desde seu surgimento, viu-se alvo do preconceito racial e social, situação que ainda perdura.
Assim nasceu o rap, que além do reggae jamaicano, teve também influências do jazz, blues e R&B americanos. Diante disso, nasceram as batalhas de improvisação, onde os artistas competiam entre si para ver quem tinha a melhor rima.
O Hip Hop busca apropriar-se dos espaços públicos, assim como das regiões nobres e centrais da cidade, seus atores segundo Rose (1997), reinterpretam a experiência da vida urbana, apropriando-se de modo simbólico do espaço urbano, através da dança, do rap, do estilo.
O Rap desenvolveu-se entre as classes pobres dos EUA, particularmente entre os afro-americanos e os hispânicos, que ansiavam por uma sonoridade que traduzisse seu cotidiano e sua cultura, no início dos anos 70.
O que é rap: A sigla ¨RAP¨ vem do inglês ¨Rhythm and Poetry¨ - ¨ Ritmo e Poesia¨. É um dos elementos da cultura ¨hip-hop¨. Sua origem foi na Jamaica, mais ou menos na década de 1960.Com a instabilidade políticado país muitos jamaicanos imigraram para os EE. UU, e assim o ritmo se espalhou.
Nesse sentido, o rap pode ser visto como uma crônica da realidade da periferia. Para muitos desses jovens, o rap torna-se uma forma de intervenção social, mas em outros moldes. Por meio da linguagem poética, do corpo, do lazer propõem uma pedagogia própria, que tem como um dos instrumentos a polêmica.
Hoje, o rap nacional ultrapassou as barreiras de classe, cor e gênero no Brasil: se antes o estilo era considerado uma expressão das classes subalternas, majoritariamente feito por homens negros e sem receber muitos holofotes da indústria cultural, hoje é cultuado em horário nobre em programas de rádio e TV, assim como ...
O rap, assim como o pagode e o blues, no seu surgimento era um ritmo mais comum entre pessoas de classe social mais baixa e que, com o tempo, invadiu o mercado de todos os grupos sociais---sendo um dos estilos musicais que mais vendeu no mercado popular dos anos 1990 até o início da década de 2000; mas, desde 2006, a ...
O Rap é uma forma de expressão artística que aborda uma variedade de temas, como questões sociais, políticas, pessoais e culturais. É uma das formas mais populares de música urbana e tem influenciado a música e a cultura popular em todo o mundo.
O rap, por sua vez, é a expressão que mais difundiu e difunde este movimento de resistência, inclusive na mídia. Traz à tona o preconceito racial e social, a pobreza e a violência, presentes no cotidiano das comunidades negras, sendo uma manifestação contemporânea fundamental na cena cultural brasileira.
A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pes- soas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas.
O rap é um estilo de música que se caracteriza por um recitado rítmico das letras, que não se cantam. Surgido nos Estados Unidos na metade do século XX, trata-se de um estilo que costuma ser associado à população norte-americana de raça negra apesar de, hoje em dia, transcende fronteiras e culturas.
O trap é um subgênero do rap. É caracterizado pelo uso de batidas lentas e pesadas, com um forte uso de sintetizadores. As letras das músicas de trap falam sobre temas relacionados ao cotidiano urbana, nas favelas, drogas, sexo, dinheiro e poder.