O relativismo é um tema importante na filosofia, especialmente na área da epistemologia (estudo do conhecimento). Ele se relaciona com a filosofia porque questiona a possibilidade de se chegar a uma verdade absoluta e universal, levando em conta as diferenças culturais, históricas e sociais.
O pensamento relativista faz parte de uma corrente filosófica que aborda que a verdade não é superior ao passar do tempo, isto é, não é absoluta e sim mutável. Para um relativista todo ponto de vista é válido.
O relativismo é a perspectiva que sustenta que os pontos de vista não possuem uma verdade absoluta ou validade intrínseca; em vez disso, eles adquirem significado apenas em relação a fatores subjetivos, variando de acordo com as diferenças na percepção e consideração.
Essa abordagem desafia a ideia de valores universais e sustenta que não existem verdades absolutas no plano moral ou cultural. Diferenças nas normas de vestuário, práticas de higiene e organização familiar entre diferentes sociedades são exemplos de relativismo cultural.
O relativismo cultural é um conceito e perspectiva antropológica que se opõe à categorização de culturas como “superior” ou “inferior”. Nesse sentido, ele define que cada grupo social possui uma cultura específica que só pode ser analisada a partir de seus próprios códigos.
Franz Boas foi um dos maiores antropólogos de todos os tempos. Pai da antropologia norte-americana, pioneiro do método etnográfico e da noção relativista e plural de cultura.
O relativismo filosófico é uma corrente de pensamento que sustenta que não há verdades absolutas e universais, mas sim que todas as verdades são relativas e dependem do contexto e das perspectivas individuais ou culturais.
É uma linha de pensamento que nega haver uma “verdade absoluta e permanente” como a Revelação de Deus nas Escrituras e na Tradição da Igreja. Então, deixa por conta de cada um definir a “”sua” verdade” e aquilo que lhe parece ser o seu bem, como se a verdade fosse algo a se escolher e não a se descobrir.
O problema do relativismo moral é que, precisamente, ele nega que exista uma obra final. Relativistas não possuem um código de conduta para guiá-los. Seguem valores contraditórios e a forma final é irreconhecível, uma vez que não há nem certo nem errado. A partir disto, derivam problemas insolúveis.
Quando adentramos a história da Filosofia, percebemos que o termo relativismo aparece a partir do século XIX, no contexto da filosofia moderna e contemporânea.
Costuma-se distinguir três tipos de posição no âmbito do relativismo na actualidade praticado, de acordo com a tipologia das três teses do relativismo explicitada por Richard Brandt (Brandt, 2001, 25-28): o relativismo descritivo, o relativismo meta-ético e o relativismo normativo.
Relativismo Moral é uma posição metaética em que o julgamento moral ou de valores variam conforme entidades diferentes como indivíduos, culturas e classes sociais as propõem.
Entenda-se por relativismo a teoria filosófica fundada na relatividade do conhecimento, recusando toda e qualquer verdade ou valor tidos como absolutos. A opinião e o ponto de vista são importantes meios válidos de conhecimento.
O relativismo é uma posição filosófica que nega a existência de uma verdade única e absoluta. Em vez de acreditar que existe uma verdade única e independente, o relativismo defende que a verdade é relativa a, pelo menos, um ponto de referência, seja de onde se pensa, quando ou para que.
Os relativistas acham que ninguém tem autoridade para ensinar aos outros o bem e o mal, o moral e o imoral. Muitos vivem sem referências de valores e princípios pelos quais procuram orientar-se. O certo e o errado tornaram-se conceitos vagos, pois cada um escolhe e decide como quer.
O relativismo cultural é um processo de observar o conhecimento de sistemas culturais sem uma visão etnocêntrica em relação à sociedade do pesquisado, ou seja, realizar a observação sem usar qualquer meio ou parâmetro preconcebido e, assim, realizar um estudo e/ou observação do sistema cultural em questão sem nenhum ...
O relativismo é importante para a antropologia porque nos ajuda a compreender as diferentes formas pelas quais os seres humanos vivem e organizam suas sociedades. O relativismo é o princípio de que as pessoas interpretam o mundo de acordo com seus próprios sistemas de crenças, valores e experiências.
O relativismo percebe que não existe nenhuma verdade absoluta, nem no plano moral ou cultural. Por isso aborda as questões sem julgamentos pré-concebidos ou preconceitos. Para o relativismo cultural o importante é o respeito e entendimento de povos e culturas diferentes através de suas próprias crenças.
De forma geral, podemos definir o relativismo moral como a doutrina segundo a qual não existe um padrão moral absoluto para todas as pessoas de todas as épocas e em todos os lugares. Em outras palavras, certo e errado são noções sujeitas ao tempo e ao espaço que jamais podem encontrar uma aplicação universal.