Como o tambor é utilizado em cerimônias religiosas?
O tambor também possui um papel importante em rituais religiosos, como o candomblé e a umbanda, onde é utilizado para chamar os orixás e entidades espirituais. Além disso, o tambor é um instrumento versátil, podendo ser utilizado em diversos gêneros musicais, como o jazz, o rock e a música eletrônica.
Os tambores são utilizados em todos os tipos de música, como instrumentos rítmicos, contribuindo para a marcação do tempo da música. Cada cultura e gênero musical, no entanto, utiliza um conjunto diferente de tambores, que servem para definir sua personalidade rítmica.
O tambor é um instrumento de percussão usado em todas as culturas e em cada uma possui nomes, constituições e formas diferentes, como cilíndrica, cônica, como um barril, taça ou ampulheta. No carnaval carioca, o tambor é um instrumento bastante presente nas baterias das escolas de samba.
A presença do instrumento tambor nos rituais das religiões afro-brasileiras umbanda e candomblé é tema um documentário produzido pela Universidade Estadual de Montes Claros, por intermédio do Programa de Educação Tutorial em Ciências da Religião (PET – CRE).
Quando se diz “vai ter tambor”, “ser do tambor” ou “bater tambor” significa que vai ter ritual, festa e pertencer a uma religião afro-brasileira. As orquestras rituais Mina-Nagô, como é conhecida a Mina Paraense, são comandadas pelos Abatazeiros, Tamboreiros ou Alagbês.
Instrumento é considerado sagrado nos rituais de cultos afrobrasileiros. O tambor é tido como instrumento sagrado nos rituais da Umbanda e dos cultos afrobrasileiros. É por meio do seu toque que se estabelece a comunicação com os orixás, caboclos e pretos velhos.
Os tambores, em particular, são essenciais para os toques (ritmos) que invocam e agradam as entidades espirituais. Cada orixá tem ritmos e cantos específicos que são tocados em sua homenagem, e os tambores são afinados e tocados de acordo com esses padrões.
Alabê ou Ogã: iniciados no Candomblé, Batuque de Nação e Umbanda, preparados para tocar os tambores e atabaques. Babalorixás e Yalorixás: são pessoas que ao realizarem os ritos, obrigações e sacrifícios durante sua caminhada religiosa e espiritual são im-poderadas por outros Pai e Mãe de Santo como Sacerdote.
O ogã tem que gostar do que faz, pois não é só pegar um atabaque e repicar o couro, pois ao tocar, o ogã entra em contato direto com a entidade, invocando-a no corpo do medium ao cantar.
Ele é responsável por dar ritmo e impulso para as melodias. Mas sua importância está além da música. Em algumas culturas, acredita-se que o tambor seja necessário para uma conexão espiritual. Por isso eles podem ser usados em celebrações, festivais e até em ritos religiosos.
O tambor como Totem: Os tambores nativos têm o espírito de um animal (a pele), o espírito de uma árvore (a madeira) e a energia da sua intenção. Assim, podemos dizer que ele é um totem.
A cultura do tambor é uma forma de expressão artística e cultural que envolve ritmos e significados profundos. Os tambores são instrumentos musicais utilizados em diversas culturas ao redor do mundo. Cada ritmo de tambor possui um significado específico, que pode representar desde celebrações até rituais sagrados.
Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco (furado). Esses troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e percutidos com as mãos. Os tambores mais antigos descobertos em escavações arqueológicas pertencem ao período Neolítico.
Assim, os tambores, além de servirem para os rituais africanos, podem transmitir a identidade de uma linguagem falada. -Dessa forma, os tambores africanos "falam", ou seja, são um meio de comunicação social.
Qual é o nome do espírito que mora dentro do atabaque?
Em algumas tradições religiosas afro-brasileiras, o termo "Ayangalu" pode ser utilizado para descrever o espírito que é invocado durante a cerimônia de toque do atabaque. Em outras palavras, é uma entidade espiritual que é chamada para habitar dentro do atabaque durante a cerimônia religiosa.
A Lenda dos Tambores é uma história infantil inspirada numa lenda africana que conta sobre macacos que querem trazer a lua pra Terra. Eles acham uma solução, mas o plano deles não dá muito certo e um dos macacos fica na lua que da pra ele de presente um tambor.
O alujá de Xangô é vigoroso e se caracteriza pelo constante dobrar do rum, o maior dos tambores, como a simbolizar os trovões que o grande orixá comanda.
Os tambores são utilizados em todos os tipos de música, como instrumentos rítmicos, contribuindo para a marcação do tempo da música. Cada cultura e gênero musical, no entanto, utiliza um conjunto diferente de tambores, que servem para definir sua personalidade rítmica.
O Caxambu é o tambor cerimonial maior ou principal utilizado na manifestação cultural afro-brasileira denominada Jongo. O Candomblé de caboclo que é uma mistura de candomblé e umbanda, tanto toca cantigas de várias nações como pontos e rezas.
Já nos atabaques, além de saudar o chão pedindo seu axé, tocamos três vezes com as costas das mãos na beirada de cada um dos atabaques pedindo saúde, paz e prosperidade, para em seguida tocarmos nossa testa também três vezes com a ponta dos dedos das duas mãos, dizendo: por Olorum, por Oxalá e por Ifá.
Atabaque (do árabe "al-Tabaq": "prato") é um instrumento musical de percussão africano da família dos membranofones percutidos. É usualmente tocado em rituais religiosos afro-brasileiros como o candomblé e umbanda, empregado para convocar as entidades (orixás, inquices e voduns).
A repetição constante do ato de 'bater tambor' reforça a ideia de que a música e a dança são formas essenciais de expressão espiritual e cultural. Na Umbanda, o tambor é mais do que um instrumento musical; é um meio de conexão com o divino e com a ancestralidade.