O que é uma 'implosão' e o que acontece quando um submarino implode? A principal hipótese das autoridades é que o submarino tenha implodido. Isso ocorre quando uma pressão externa é tão forte que rompe a resistência de uma estrutura e faz com que ela colapse de fora para dentro.
Se a pressão externa exceder a resistência da estrutura, isso causa um desequilíbrio de pressão dentro e fora do casco, resultando em um colapso súbito da estrutura. A implosão ocorre justamente quando a pressão da água esmaga o casco do submarino, comprimindo-o para dentro.
O que acontece com o corpo numa implosão de submarino?
A partir de 30 metros de profundidade, há a necessidade de um suporte respiratório específico que mistura oxigênio diluído em gás hélio. Quando ele não funciona adequadamente, o aumento do nitrogênio provoca sintomas semelhantes à intoxicação por álcool, como problemas no raciocínio, desorientação, e até mesmo euforia.
Danos aos Tecidos: A pressão hidrostática excessiva causa danos aos tecidos do corpo. Os vasos sanguíneos podem se romper, resultando em hemorragias internas. Os órgãos internos também sofrem compressão, o que pode causar danos graves e até mesmo a ruptura de estruturas vitais.
Após muitas buscas e aflição, foi confirmado que o submarino implodiu, depois de chegar a uma profundidade que a resistência do submersível não aguentou. Em questão de milissegundos, toda a estrutura se comprimiu e causou a morte dos 5 tripulantes instantaneamente.
Submarino implodido: Vídeos simulam implosão do submersível Titan, da OceanGate, após desaparecer
Como fica o corpo depois de uma implosão?
Ao contrário de uma explosão, na implosão a pressão se move de fora para dentro. Logo, é improvável que se mantenha preservada a estrutura da embarcação ou o que estava dentro. Com isso, especialistas afirmam que os corpos foram destruídos pela alta pressão.
O que é uma 'implosão' e o que acontece quando um submarino implode? A principal hipótese das autoridades é que o submarino tenha implodido. Isso ocorre quando uma pressão externa é tão forte que rompe a resistência de uma estrutura e faz com que ela colapse de fora para dentro.
Os destroços do submarino tem uma densidade maior, podem permanecer por um tempo no local, mas com a correnteza os restos humanos já devem ter sido levados para longe — disse ao GLOBO oceanógrafo David Zee, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na época do acidente.
Segundo ele, como o submarino está dentro da água, a água faz uma força de fora para dentro. Então, a força d'água vai empurrando as paredes do submarino. "Na implosão de um submarino, a força d'água é muito grande, à medida que o submarino vai afundando.
Dentro do veículo, há três telas — uma com as informações da navegação, outra voltada para o sonar e uma tela maior, ao fundo, em que imagens são exibidas para os passageiros. Rush explica que a embarcação é dirigida por meio de um aparelho que lembra uma manete de videogame.
Uma implosão é basicamente o oposto de uma explosão. Em vez de a pressão se mover de dentro para fora, ela entra. Mas, assim como seria numa explosão, é improvável que reste muito da embarcação e do que estava dentro dela após o acontecimento. Logo, os corpos foram destruídos pela alta pressão.
Em uma implosão, há o colapso rápido do casco do submarino, o que pode resultar em danos graves ou na destruição total da embarcação. Os tripulantes estão sujeitos a sofrer lesões sérias devido ao impacto, esmagamento ou ferimentos causados pelos destroços resultantes desse processo.
No caso do Titanic, quando ele estava afundando, a pressão da água do oceano também estava apertando o navio por todos os lados, só que muitas vezes mais. A parte de trás do navio era mais fraca e não aguentou a pressão quando o navio estava descendo.
“Após esses 48 segundos, ou um minuto, acontece a implosão e a morte súbita instantânea”, conclui o especialista. “É como quando se fura um balão”, explica.
É justamente a pressão que fez com que os passageiros do Titan tivessem poucas alternativas. Eles não conseguiriam simplesmente sair do veículo a nado. E, mesmo que tivessem equipamentos de respiração à disposição, a alta pressão no fundo do mar impediria qualquer movimentação.
Os cálculos do engenheiro indicam que a perda de estabilidade deve ter ocorrido devido a uma falha elétrica a cerca de 1.700 metros de profundidade. Depois, o submersível caiu por cerca de um minuto até chegar à profundidade entre 2.500 e 2.700 metros, onde implodiu.
A investigação. A principal hipótese, ainda de acordo com a Guarda Costeira, é a de que a embarcação implodiu por uma falha técnica causada por erro ou negligência que fez com que o submarino cedesse à imensa pressão no fundo do mar, gerando uma implosão imediata e total.
Possíveis restos humanos foram encontrados nos destroços do submarino Titan, que implodiu na semana passada no Atlântico Norte, disse a Guarda Costeira dos Estados Unidos nesta quarta-feira (28). O Titan era o submersível que levava cinco pessoas aos destroços do Titanic quando implodiu. Todos a bordo morreram.
O que acontece com o corpo na implosão de submarino?
A partir de 30 metros de profundidade, há a necessidade de um suporte respiratório específico que mistura oxigênio diluído em gás hélio. Quando ele não funciona adequadamente, o aumento do nitrogênio provoca sintomas semelhantes à intoxicação por álcool, como problemas no raciocínio, desorientação, e até mesmo euforia.
Uma implosão é um tipo de fenômeno de choque causado pela diferença das pressões externa e interna de um compartimento. As forças tentam encontrar um equilíbrio entre essas diferentes pressões, o que acaba comprimindo o compartimento. No caso de uma explosão, os destroços são lançados para longe.
O submarino Titan, da OceanGate, estava desaparecido desde domingo (18). A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos passageiros do submarino nesta quinta-feira (22) após os destroços terem sido encontrados, indicando que houve uma perda da pressão da cabine.
O que acontece com as pessoas quando um submarino implode?
O ex-diretor de medicina submarina e saúde de radiação da Marinha dos Estados Unidos, Dale Molé, explica que as mortes provavelmente foram instantâneas e indolores após a estrutura do submarino não ter conseguido suportar a pressão externa, que é extremamente alta na profundidade em que ele estava.
“Ele implode porque o casco está cheio de ar. O ar é muito compressível, ao contrário da água, que é pouco. Então toda a pressão da água envolta do casco – imagina uma coluna de água de 4 km sobre esse casco – exercendo pressão por todos os lados”, avaliou.
Uma implosão é basicamente o oposto de uma explosão. Em vez de a pressão se mover de dentro para fora, ela entra. Mas, assim como seria numa explosão, é improvável que reste muito da embarcação e do que estava dentro dela após o acontecimento.