O cavalo crioulo é animal-símbolo do Rio Grande do Sul e considerado patrimônio cultural desde 2002, assim como o quero-quero, ave de médio a pequeno porte. A relação com o animal é uma tradição que faz parte do DNA do povo gaúcho.
Resume cão pequeno, vira-lata. Sinônimo de guaipeca. A palavra é usada sozinha ou em expressões populares como “frio de renguear cusco” (frio insuportável) ou “mais perdido que cusco em tiroteio”. “Amiga, adotei um cusquinho tão lindo.”
Veja. “Bah”, “tchê”, “mate”, “barbaridade” e “guri” são palavras que (quase) todo mundo conhece e até usam no dia a dia. Mas, você sabe o que significa “guapo”, “pandorga”, “vareio” e “posteiro”?
O cavalo representa liberdade, força e confiança, qualidades essenciais para o gaúcho. Além disso, a habilidade com os cavalos é um orgulho, passando de geração em geração. A paixão pelos cavalos é parte integral da identidade gaúcha, refletindo seu espírito aventureiro e resiliente.
Determinação e Persistência: Os cavalos são animais conhecidos por sua determinação e persistência. Eles são símbolos de perseverança e da capacidade de enfrentar desafios com coragem e dedicação.
Na linguagem regional gauchesca, prevalece, atualmente, a forma escrita e falada “tchê”, empregada geralmente ao final de uma frase, como expressão de espanto, surpresa ou como forma de chamar a atenção de alguém, como se fosse um vocativo. Exemplo: “O que é isso tchê?” Mas bah tchê, tava bom barbaridade!”
Logo, tudo que era muito bom (ou muito ruim, ou muito qualquer coisa), era três vezes bom, então era “tri.” Porém, o que decorreu disso foi que o porto-alegrense pegou gosto pelo tal do “tri” e eventualmente começou a dispensar o adjetivo que vinha depois, quando se tratava de coisa boa.
As fêmeas, chamadas éguas, carregam seus filhotes por aproximadamente 11 meses e um cavalo jovem, chamado potro, pode ficar de pé e correr logo após nascer.
Devido à proximidade do espanhol rioplatense, o pronome já circulava na boca do povo da então Província de São Pedro antes das fronteiras do Estado serem como conhecemos hoje. Depois, os italianos que chegaram ao Rio Grande do Sul, por também terem tu em seu idioma materno, incorporaram o “tu” gaúcho com facilidade.
Carneadeira, chavasca, prateada, língua de chimango, ferro branco, choto, xerenga... seja qual for a denominação popular, a faca e a adaga estão incorporados à vida do homem sul-riograndense. E tal a sua utilidade que no campo ou na cidade, o gaúcho que se preza tem sua faca à mão.
Palatalização do "t" final: Em algumas regiões, o "t" final é palatalizado, tornando-se um som semelhante a "tch", como em "bom dia" (pronunciado "bom dia").
Ligado às tradições, mas dissociado da religião: vivência no cotidiano como o chimarrão, o churrasco, as músicas e os trajes típicos, o orgulho e o linguajar gaúcho, as festas ligadas ao território e fatos históricos da região.
O cavalo está ligado à figura do gaúcho de uma maneira indissociável. Os primeiros cavalos chegaram ao Rio Grande do Sul no século XVI, trazidos para as Missões por padres jesuítas espanhóis. Foram logo adotados pelos índios missioneiros para transporte, caça e agricultura.
Cavalo (em inglês: Horsepower (hp)) é uma unidade de medida de potência, ou a taxa na qual o trabalho é feito, geralmente em referência à produção de máquinas ou motores.