Outro termo muito comum para chamar os brancos é caraíba, karaíba ou kajaíba. Na região do Xingu, no Mato Grosso, diversos povos diferentes, como os Mehinako, os Kuikuro, os Kalapalo e os Kawaiwete, usam variações dessa palavra.
No Brasil, o povo Guarani está dividido em três grupos: Kaiowá, Ñandeva e M'byá, dos quais o maior é o Kaiowá, que significa “povo da floresta”. Crianças Guarani trabalham nas plantações de cana-de-açúcar, que agora cobrem a maior parte das terras de seu povo no Mato Grosso do Sul.
O nome Mbyá significa “muita gente num só lugar”, e esse povo traça sua história recriando e recuperando sua tradição a cada dia. Os indígenas mantém sua língua viva e plena, transmitindo-a oralmente, de geração em geração, divulgando conhecimentos e, assim, fortalecendo a identidade da etnia.
A maioria dos Mbya seria proveniente da região do Guairá. Estima-se que ali viviam, no século XVI, cerca de 150 mil Guarani , os quais foram, ao longo da história de ocupação do continente, vítimas de escravidão e de assassinatos.
O Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, da família Tupi-guarani, tronco linguístico Tupi. As outras são o Nhandeva ou Chiripá/Txiripa/Xiripá ou Ava Guarani e o Kaiowa. No entanto, a delimitação entre essas variedades não aparece de modo estanque e consensual.
O tupi diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses. Guarani, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
Os Kaingangs, os mais numerosos povos indígenas do Brasil meridional, pertencem à família Jê. Ocupavam áreas que iam desde o oeste paulista até o norte do Rio Grande do Sul. Foram encontrados em grandes tribos nos vales dos Rios Peixe e Feio (Aguapeí), que circundam a região de Presidente Alves.
Estes pertenciam á raça tupi e nestas plagas se estabeleceram em 1560, vindos de Piratininga, procurando fugir à senha dos conquistadores portugueses. Esses gentios eram de baixa estatura e barrigudos, daí a origem o nome Guarulhos, que em língua tupi significa barrigudos.
(2) Tatih,: “Oi” é um cumprimento Tupi, e é uma das muitas palavras indígenas que utilizamos no português brasileiro. (3) “Oi” é uma interjeição que expressam um cumprimento positivo de boas-vindas. É utilizado como saudação entre duas pessoas. (4) É uma meta linguagem.
Leucodermos: o "tipo branco"; Phaiodermos: mestiços do "cruzamento" entre brancos e negros; Xanthodermos: mestiços de brancos e índios; Melanodermos: o "tipo negro".
Caboclo, caboco, mameluco, cariboca ou curiboca é o mestiço de branco com indígena. Também era a antiga designação do indígena brasileiro. Pode, também, ser sinônimo de caipira. O mestiço de branco com caboclo é o cariboca ou curiboca sendo denominação utilizada também pelos filhos de brancos e indígenas.
Os Araweté são um povo tupi-guarani de caçadores e agricultores da floresta de terra firme. "Estamos no meio", dizem os Araweté da humanidade. Habitamos a terra, este patamar intermediário entre os dois céus e o mundo subterrâneo, povoados pelos deuses que se exilaram no começo dos tempos.
O objetivo de Pombal era enfraquecer a Igreja Católica e os jesuítas, que utilizavam a língua indígena para se aproximar e catequizar os nativos brasileiros. Com a proibição, o tupi desapareceu como idioma funcional (sobrevivendo apenas como a variação nheengatu na Amazônia).
Os grupos Jê Meridionais são os antepassados de alguns povos indígenas presentes hoje no sul do Brasil, portadores das línguas Jê, como os Kaingang e os Laklãnõ-Xokleng de Santa Catarina.
Assim, "bom dia" em guarani é djawydju e significa algo como "vamos nos levantar", o que remete tanto ao sentido da ação quanto o sentido moral de se levantar. "Boa tarde" é nhande kaárudju e significa "a tarde é nossa", semelhante a boa noite, que significa "a noite é nossa".
No Paraguai, a língua guarani foi mantida principalmente porque os padres jesuítas a usaram como instrumento de conversão religiosa numa empreitada colonizadora desvinculada das potências católicas ibéricas.
Segundo a publicação, os alimentos básicos da culinária guarani são milho, mandioca, amendoim, palmito, batata-doce, feijão, mel, peixe e carne de caça, consumidos frescos, cozidos ou assados na brasa, sem muito tempero.