Os maias acreditavam na vida pós morte e deixavam oferendas como alimentos e bebidas. Um cachorro poderia ser enterrado para acompanhar a alma. Se o morto era uma pessoa importante, eram sacrificadas mulheres e empregados para servi-lo.
Os mortos eram preparados para uma espécie de viagem para uma outra existência. Nas sepulturas eram colocados alimentos e utensílios pessoais que, segundo a religião maia, poderiam ser utilizados pelo morto durante a sua viagem.
Tais rituais eram feitos de maneira brutal: segundo os cientistas, os corpos tinham suas articulações separadas, não se sabe se por cirurgia ou por amputação, e algumas pessoas eram completamente esfoladas ainda em vida. No crânio, buracos eram feitos na base da pancada (eles usavam ferramentas percussivas).
Com a guerra entre as cidades-Estado a civilização Maia entrou em decadência. Segundo alguns houve outros fatos que só pioraram a situação da população além das guerras como terremotos e pestes, mas estes fatos usados para explicar a decadência giram em torno do aqui demonstrado: a falta de terras para o cultivo.
Esse período de declínio é conhecido como Período Pós-Clássico. Os motivos dessa decadência são estudados ainda pelos historiadores, que apontam atualmente como principais causas: a falta de alimentos resultante da superpopulação e do esgotamento da terra, desastres naturais, doenças, além das guerras.
A conquista espanhola retirou a maioria das características definidoras da civilização maia. No entanto, muitas aldeias maias permaneceram distantes da autoridade colonial espanhola e, na maior parte, continuaram a administrar seus próprios assuntos.
Seus descendentes vivem integrados à civilização mexicana e centro-americana em regiões como a Península de Yucatán e os estados de Tabasco e Chiapas, no México, a Guatemala e parte de Honduras e El Salvador.
Com a escassez de comida, a liderança dos governantes maias foi colocada em xeque, o que levou à desagregação da população. Por conta do desabastecimento, é provável que as cidades maias tenham cortado relações econômicas e até entrado em confronto.
A figura mais importante do panteão maia é Itzamná, deus criador, senhor do fogo e do coração. Representa a morte e o renascimento da vida na natureza. Itzamná é vinculado ao deus Sol, Kinich Ahau, e à deusa Lua, Ixchel, representada como uma velha mulher demoníaca.
Os maias acreditavam em diversos deuses, portanto, sua religião era politeísta. Esses povos acreditavam que seus deuses habitavam um local chamado Tamoanchan, paraíso que fazia parte da cosmovisão de vários povos da Mesoamérica.
Elas eram sacrificadas ainda crianças ou adolescentes, mas os homens eram sempre sacrificados enquanto crianças porque, não sendo criados em uma instituição especial, poderiam perder sua pureza na puberdade.
Nem o sarampo, a varíola e o tifo provocaram tantas mortes entre os indígenas americanos como o "cocoliztli". Em meados do século 16, a população de indígenas dos territórios que hoje fazem parte da Guatemala e do México foi reduzida em 15 milhões em um período de cinco anos.
Há cerca de 1.300 anos, o império maia começou a entrar em colapso. Três séculos depois, veio o fim. Sobraram apenas enormes pirâmides e templos para atestar sua existência. A decadência da civilização é um dos grandes mistérios da arqueologia.
Após a chegada dos europeus, houve grande redução da população maia por causa das doenças trazidas pelos espanhóis e pela violência praticada por estes contra as populações nativas. No entanto, os maias resistiram à conquista espanhola e sua cultura permanece viva na América Central.
Uma das civilizações mais complexas e sofisticadas da história dominou uma vasta extensão da América do Sul por vários séculos. O império de Tiwanaku (ou Tiahuanaco) se estendeu por partes dos atuais Peru, Chile, Argentina e Bolívia antes de desaparecer misteriosamente.
Os maias. Calcula-se que atualmente haja cerca de 6 milhões de descententes maias. Eles habitam boa parte do que se conhece como Mesoamérica – o sul do México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador.
Um novo estudo realizado por arqueólogos norte-americanos e britânicos suporta a hipótese de o fim da civilização centro-americana ter sido provocada por um período de seca extrema.
Eles viveram em uma região que inclui partes da atual Guatemala, Belize, Honduras, localizadas na América Central e a península do Iucatã, no México, entre os séculos III a.C. e X d.C, ou seja, quando os espanhóis chegaram à América no século XV, os maias já não estavam mais em seu apogeu político, social e econômico.
Dessa forma, não é possível dizer que as alterações do clima foram as únicas responsáveis pelo fim da civilização maia, mas elas exerceram um papel importante e mostram como as mudanças climáticas podem ter um grande impacto em civilizações humanas.
Os olmecas, a mais antiga civilização da América, ocuparam uma área relativamente restrita de 18 mil quilômetros quadrados, no que hoje corresponde ao sul do México, nos estados de Veracruz e Tabasco.
Diferente de um império unificado, os Maias eram organizados em várias cidades-estado independentes. Por outro lado, os Astecas, com sua capital impressionante, Tenochtitlán, construída em uma ilha no Lago Texcoco, eram uma das maiores cidades do mundo na época.
A religião dos maias era politeísta, o que significa que eles acreditavam em diversos deuses. Esses deuses habitavam no Tamoanchan, uma espécie de paraíso que fazia parte da cosmovisão de muitos povos da Mesoamérica.
Cortéz buscou reforços na Espanha e entre os povos indígenas inimigos dos astecas. Assim, ele conseguiu reunir um exército formado por milhares de guerreiros indígenas e cerca de 900 soldados espanhóis. Acompanhado desse exército e munido de canhões, Cortéz sitiou a capital asteca.