Diz-nos a tradição literária de nosso romantismo indigenista que a palavra Pindorama quereria significar “Terra das Palmeiras” ou, mais objetivamente, em toponímia semântica, “Lugar das Palmeiras.” Teria sido este justamente o primeiro nome que os índios de fala tupi teriam dado ao nosso Brasil, a grã-Pindorama.
Vermelha cor de brasa, a madeira do Pau-Brasil deu origem ao nome do nosso país. Os índios chamavam a árvore de Ibirapitanga, que em tupi-guarani significa “árvore vermelha” (ybirá, árvore e pitanga, vermelho).
Inicialmente, o nome dado pelos indígenas que aqui habitavam era Pindorama; depois do descobrimento foi chamado de Ilha de Vera Cruz (1500), Terra Nova (1501), Terra dos Papagaios (1501), Terra de Vera Cruz (1503), Terra de Santa Cruz (1503), Terra Santa Cruz do Brasil (1505), Terra do Brasil (1505), e, finalmente, ...
O Brasil já teve oito nomes antes do atual: Pindorama (nome dado pelos indígenas); Ilha de Vera Cruz, em 1500; Terra Nova em 1501; Terra dos Papagaios, em 1501; Terra de Vera Cruz, em 1503; Terra de Santa Cruz, em 1503; Terra Santa Cruz do Brasil, em 1505; Terra do Brasil, em 1505; e finalmente Brasil, desde 1527.
Os Tupis chamavam esses povos de tapuias, palavra que em língua tupi que dizer “inimigo”. Os povos Tupis tinham um jeito parecido de viver e falavam línguas semelhantes, o que facilitava a comunicação entre eles ao longo da costa brasileira.
Os Tupis - As origens e o legado dos primeiros brasileiros
Como os Tupis ficaram conhecidos?
Topônimos como Iguaçu, Pindamonhangaba, Ipiranga, Ipanema, Itaipu e Mantiqueira são palavras ou expressões indígenas. Há heranças do tupi também em verbos, como cutucar, e em expressões populares como estar na pindaíba ou ficar jururu. A contribuição do tupi, no entanto, não ficou restrita ao Brasil.
Os Tupis, também chamados de Tupinambás, ocupavam praticamente toda a costa brasileira. Concentravam-se, todavia, na região litorânea do Norte do Brasil até Cananéia, no sul do atual estado de São Paulo. Os Guaranis, por sua vez, ocupavam o litoral sul do Brasil e a Bacia Paraná-Paraguai.
República Federativa do Brasil - Instituído pela Constituição de 1967, mantida pela Emenda Constitucional nº 1, outorgada pela junta militar de 1969, e pela constituição de 1988.
A língua tupi, ou tupi antigo, foi a língua falada pelos povos tupis e por grande parte dos colonizadores que povoavam o litoral do Brasil nos séculos XVI e XVII. "É a língua indígena clássica do Brasil e a que teve mais importância na construção espiritual e cultural do país."
Antes disso, porém, os nativos – chamados de índios pelos portugueses –, denominavam aquela terra como Pindorama, que em língua tupi significa “terra das palmeiras”.
Diz-nos a tradição literária de nosso romantismo indigenista que a palavra Pindorama quereria significar “Terra das Palmeiras” ou, mais objetivamente, em toponímia semântica, “Lugar das Palmeiras.” Teria sido este justamente o primeiro nome que os índios de fala tupi teriam dado ao nosso Brasil, a grã-Pindorama.
O tupi diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses. Guarani, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
Os indígenas já chamavam a terra de Pindorama (que significa “terra livre dos males”). Posteriormente, com a chegada dos portugueses, esse território recebeu vários nomes, como Ilha de Vera Cruz, Terra de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, entre outros, até ser chamada de “Brasil” em 1527.
Um judeu chamado Barzilai, vendo a madeira brasileira que produzia tinta vermelha e era forte para construção naval, exportou o "pau de ferro" para a Europa e ficou conhecido inicialmente como madeira judaica e depois como pau do Barzilai. De pau barzilai passou para pau brasil.
Outro nome logo surgiu a partir das primeiras extrações de pau-brasil das florestas. Os navegantes começaram a denominar o território de Brasil por causa dessa árvore que durante as três primeiras décadas foi o principal motivo de viagens dos portugueses à região encontrada por Cabral.
Em 1757, a utilização do tupi foi proibida por uma Provisão Real. Tal medida foi possível porque, a essa altura, o tupi já estava sendo suplantado pelo português, em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil.
A população dessas tribos girava em torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600. Viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.
Porém o principal culto entre os tupis que habitavam o litoral do Brasil no século XVI não era o de Tupi, mas o de Jurupari. Já Tupã, o trovão, era uma divindade secundária, que não possuía rito próprio.
A Terra Indígena Guarani de Bracuí é a que tem a maior população, cerca de 320 indivíduos. Mais da metade é constituída por crianças menores de 14 anos. Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas.