Para Platão, no nível mais imediato, o amor refere-se à nossa sensibilidade e apetites, principalmente o sexual. Vemos, a partir de um corpo, a beleza, e o desejo de procriar nele. Isso significa, inconscientemente, que o desejo por um corpo belo é a tentativa da matéria de se eternizar.
Platônico era o amor pelo país, pela justiça, pelos ideais éticos, pelo que for – o filósofo falava em conciliar os muitos amores. Amar é o que nos leva a conhecer a essência das coisas, as formas puras que Platão acreditava existir no mundo das ideias – ao qual seria possível ascender por meio do intelecto.
Segundo Platão, o que mais aproxima o homem das essências divinas é o amor, pois esse é o sentimento responsável por impulsionar a alma na direção da verdade. No Fedro o amor é o que mais aproxima os homens da essência do belo, mas desde que a alma desse esteja prepar a- da para compreendê-lo.
Eros. Em suma, com o genuíno amor platônico, a pessoa bonita ou o outro amável inspira a mente e a alma e direciona a atenção para as coisas espirituais. Pausânias, no Banquete de Platão (181b-182a), explicou dois tipos de amor ou Eros - Eros vulgar ou amor terreno e Eros divino ou amor divino.
O amor platônico é uma forma de conexão afetiva que transcende o desejo sexual ou sensual, sendo fundamentado no conceito mais amplo de amor. Entretanto, a expressão “amor platônico” tornou-se comum, referindo-se a uma experiência na qual a intensidade do afeto não encontra correspondência mútua.
Embora essas emoções não tenham de ser necessariamente sexuais, existe um elemento sexual e uma intimidade física que não costumam estar presentes em nenhum outro tipo de amor. Já o platónico envolve profunda afeição, mas nenhuma atração romântica ou sexual.
A inacessibilidade da pessoa amada é outra razão comum para o surgimento do amor platônico. Isso pode ocorrer de várias maneiras: a pessoa amada pode estar em um relacionamento com outra pessoa, viver em uma cidade distante, ser uma figura pública ou simplesmente não compartilhar o mesmo interesse romântico.
O primeiro amor. O primeiro amor, jovem e imaturo. ...
O segundo amor. O segundo amor, o que te ensina exatamente o que NÃO é amor, você percebe que amor de verdade não dói e em hipótese alguma, te faz abrir mão do seu amor próprio. ...
O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência, mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será um indivíduo.
O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.
Segundo Platão, tais funções seriam desempenhadas por outras duas almas - ou partes da alma: a irascível (ímpeto), que residiria no peito, e a concupiscível (apetite), que residiria no abdome - assim como a alma racional residiria na cabeça. Naturalmente a alma sensitiva e a vegetativa são subordinadas à alma racional.
Para Sócrates, o amor é um processo de busca pela beleza, sabedoria e virtude. Ele acreditava que o amor era uma forma de ascender a um estado mais elevado de conhecimento e compreensão, e que era a partir desse processo que poderíamos alcançar a verdadeira felicidade e realização.
Seu significado está ligado ao de um amor que não é correspondido ou se mostra inalcançável, e está conectado com o que dizia Platão. Para a organização de filosofia internacional, a expressão “amor platônico” também pode ser entendida, até hoje, como o amor espiritual, o amor que transcende.
Quem ama, deseja algo que não tem. Quando se tem, não se deseja mais, ou se se deseja, deseja manter no futuro, o que significa que não o tem. E todos só desejam o melhor, ninguém escolhe o mal voluntariamente. Logo, o amor é o desejo do belo e do bom.
O “amor platónico”, expressão usada com frequência no vocabulário popular para referir um amor impossível ou inalcançável, não sexual, deve o seu nome a Platão (350 a.C.), filósofo grego que examinou este tipo de relacionamento na sua obra O Banquete.
Amor platônico é contemplativo, idealizado, irreal, sonhado, distante, utópico e não precisa do real para se manter. Paixão - Desejo, atração sexual, torpor, frisson, que necessita do real para se manter.
Se a paixão platônica começar a causar algum sofrimento, procure ajuda de pessoas em quem confia. Externando esse sentimento, fica mais fácil pensar sobre ele racionalmente, além disso, seus amigos também te ajudarão a voltar à realidade.
O amor platônico surgiu com Platão, outras vezes tido como forma de platonismo, muitas vezes definido como "amor impossível" que, se for conquistado, possivelmente irá sumir, como se fosse intangível. Enquanto a atração platônica é um tipo de atração emocional que sentimos, geralmente, por amigues e familiares.
A palavra philia (φιλία), embora traduzida por amizade, pode ser entendida como tipo para todas as afeições, consistindo na afeição-matriz mais forte e desenvolvida na cultura da Grécia Antiga.
Trata-se de amor pelo governo, pela cultura e por todas as instituições belas. Nesse quesito, o bem comum é o interesse primordial, não o bem do indivíduo, do núcleo familiar ou mesmo da pequena comunidade.