O interessado deve levar seus documentos pessoais, certidão de nascimento, casamento ou de óbito (se for viúvo), o número de inscrição na prefeitura e a certidão da matrícula do imóvel que conste a averbação da nova construção.
A intuição do direito real de laje compreende dois requisitos: a) a existência de uma construção-base, a teor da leitura do art. 1.510-A do Código Civil; e b) a autonomia funcional da laje (COUTO, 2020, p. 34).
O direito de laje decorre de uma situação histórica e real na vida de muitos brasileiros: filhos ou filhas que constroem suas casas sobre a laje da casa de seus pais. A laje é parte integrante dos imóveis e é construída sobre pilares que dividem um pavimento de outro, ela costuma abrigar novas construções.
Para que o imóvel seja regularizado, é preciso que ele se encaixe em alguns requisitos determinados pela lei. A primeira condição é que o primeiro imóvel esteja regularizado e registrado. Isso porque para que o direito real à laje seja aplicado, será necessário fazer averbação na escritura do imóvel originário.
O direito real de laje consiste na possibilidade de coexistência de unidades imobiliárias autônomas de titularidades distintas situadas em uma mesma área, de maneira a permitir que o proprietário ceda a superfície de sua construção a fim de que terceiro edifique unidade distinta daquela originalmente construída sobre o ...
Direito Real de Laje (Direito Civil): Resumo Completo
Como legalizar o direito de laje?
Para regularizar o imóvel, o proprietário deve comparecer ao Cartório de Notas com os documentos pessoais, certidão de nascimento, casamento ou de óbito, se for viúvo, o número de inscrição na prefeitura e a certidão da matrícula do imóvel que conste a averbação da nova construção.
Para tanto, imaginem uma casa com uma laje. A parte inferior é o que chamamos de “construção base”, o proprietário é o dono, até aí você provavelmente já entende e conhece. Agora vamos “olhar” para a parte de cima: a laje. Quem for dono dessa parte superior é chamado de “lajeário”.
o titular do direito real de laje não responde pelos encargos e tributos que incidem sobre a sua unidade. a instituição do direito real de laje implica na atribuição de uma fração ideal de terreno ao titular da laje e a participação proporcional em áreas já edificadas.
o titular do direito de laje não pode ceder a superfície de sua construção para a instituição de um novo direito real de laje. o titular do direito real de laje somente pode dispor de sua unidade com autorização do titular da construção-base.
Qual a diferença entre direito de superfície e direito de laje?
No que diz respeito às diferenças, eu destacaria que o direito de superfície tem prazo de duração, que é determinado, segundo o Código Civil, mas que também pode ser indeterminado, segundo o Estatuto da Cidade, enquanto o direito de laje não tem prazo, assemelhando-se, assim, ao direito de propriedade.
Se tem um puxadinho acima de uma construção, somente poderá vender a área acima da sua com autorização do proprietário da construção-base e das demais lajes, respeitadas as normas do município. É necessário ter contrato provando a compra ou a doação, isso para facilitar o registro em seu nome.
Em primeiro lugar, as linhas de escora sempre devem manter distâncias iguais entre si, que é definida pelos cálculos de cada projeto. Normalmente, o limite de espaçamento é de 1,30m, mas isso não é uma regra. Caso as lajes sejam mais altas, pode ser indicado considerar até 1,00m.
O direito real de laje, introduzido definitivamente no direito brasileiro pela Lei 13.465 de 2017, surgiu como uma concessão do proprietário de uma construção ao ceder a um terceiro parte de seu direito originário (parte superior ou subsolo de sua construção).
O proprietário deve comparecer no Tabelionato de Notas com os documentos pessoais, RG, CPF, certidão de casamento ou de óbito, se for viúvo, o número de inscrição na prefeitura e a certidão da matrícula do imóvel que conste a averbação da nova construção.
Quantos anos é preciso ficar no imóvel para ter direito ao usucapião?
1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Como evitar que um dos herdeiros entre com uso usucapião?
A primeira solução é dar entrada no Inventário dos pais falecidos, que eram os donos do imóvel. Só pelo fato de o Inventário estar em andamento já é suficiente para provar que os outros herdeiros também tem interesse sobre o imóvel, descaracterizando a posse mansa e pacífica do herdeiro possuidor.
O direito real de laje consiste na possibilidade de coexistência de unidades imobiliárias autônomas de titularidades distintas situadas em uma mesma área, de maneira a permitir que o proprietário ceda a superfície de sua construção a fim de que terceiro edifique unidade distinta daquela originalmente construída sobre o ...
A cura deve ser realizada por um período mínimo de sete dias para lajes, e três dias para vigas e pilares, contados a partir da desforma. Neste artigo, destacamos os problemas que uma má cura do concreto leva para a sua obra e o que pode ser feito para evitar que isso aconteça.
O direito de laje, conhecido trata da possibilidade do proprietário de uma determinada construção-base ceder, mediante contrato, de forma gratuita ou onerosa, ao cessionário, o direito de construir na superfície superior ou inferior de sua edificação, gerando uma unidade imobiliária distinta daquela originariamente ...
É necessário registrar o direito real de laje no registro de imóveis?
A análise dos dois artigos da lei de Registros Publicos deixa claro que o Direito Real de Laje será matriculado em Registro Auxiliar, e averbada, sua abertura, no imóvel da construção-base, conforme art.
O Direito de Laje é uma forma de reconhecimento da propriedade de uma construção que esteja situada sobre a laje de um imóvel de terceiros. Ele é previsto nos artigos 1510-a a 1510-e do Código Civil e é uma excelente opção para regularizar a situação registral dos imóveis construídos sobre a laje de terceiros.
E a(o) sogra(o) tem a propriedade, e não a perde pelo simples fato do imóvel estar ocupado pelo casal. Portanto, ao construir no terreno da(o) sogra(o), o casal não se torna proprietário da construção, mas passa a ter direito à indenização pelas benfeitorias realizadas no terreno, como expõe o art. 1.219 do CC: Art.