Como é feito o diagnóstico de bipolaridade? Para diagnosticar a doença, é necessário realizar uma investigação médica através da anamnese de exame psíquico, que é usado para tentar identificar a condição logo no início, avaliando se há realmente no histórico dessa pessoa a presença de um evento de mania.
Não há teste! O diagnóstico é realizado através de avaliação medica, para que se excluam outras doenças (neurológicas, clínicas) que podem apresentar sintomas semelhantes.
São necessários os laudos médicos atuais dos médicos especialistas na área, que nesse caso é o psiquiatra e o psicólogo. Esses documentos são os que comprovam a doença e a incapacidade trabalhista do indivíduo.
Quanto tempo demora um diagnóstico de bipolaridade?
O problema, diz a associação, é que o número de pessoas que tratam o transtorno ainda é baixo no país, muito devido à dificuldade de um diagnóstico preciso pelos médicos. Como ele é confundido com os sinais de outras doenças, a “descoberta” pode tardar até dez anos.
Diagnóstico do transtorno bipolar | Psiquiatra Fernando Fernandes
Como o psiquiatra diagnóstica transtorno bipolar?
Como é feito o diagnóstico de bipolaridade? Para diagnosticar a doença, é necessário realizar uma investigação médica através da anamnese de exame psíquico, que é usado para tentar identificar a condição logo no início, avaliando se há realmente no histórico dessa pessoa a presença de um evento de mania.
Como definir o diagnóstico do transtorno afetivo bipolar
“O diagnóstico de transtorno afetivo bipolar é feito através da história clínica do paciente e do exame psíquico, que é a avaliação pelo médico dos sinais e sintomas observados no paciente.
“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.
O diagnóstico do transtorno afetivo bipolar é essencialmente clínico, baseado na história e no relato dos sintomas. Geralmente, a entrevista é feita com o próprio paciente, mas a participação dos amigos e familiares é importante, tanto para o diagnóstico quanto para o controle da doença.
Na Síndrome de Borderline, a instabilidade emocional leva a alterações de humor em questão de minutos ou segundos, enquanto o paciente bipolar costuma passar pelo menos uma semana no estado de euforia (mania) e dois meses no estado de depressão.
“A marca do transtorno bipolar é, na fase de mania, apresentar sintomas como pensamento acelerado, auto-estima aumentada, fala acelerada, necessidade diminuída de sono , tendência à irritabilidade, desinibição do comportamento, por vezes aumento da libido, aumento da vontade de consumir álcool e drogas, idéias de ...
Esse período — que pode levar de semanas a anos — tende a ser caracterizado pela profunda tristeza. Nesses casos, paciente vive realmente uma depressão. Sem vontade de fazer nenhuma atividade, chega a negligenciar seus cuidados higiênicos pessoais e com o meio ambiente.
O transtorno de bipolaridade altera significativamente o nível de energia das pessoas. Dessa forma, é comum demonstrar muita disposição num dia em que esteja no estado de euforia, enquanto, até mesmo no dia seguinte, o indivíduo passe ao estado de depressão e fique desanimado para realizar qualquer atividade.
A recomendação é que as pessoas com suspeita do distúrbio procure ajuda médica especializada em saúde mental, seja com psiquiatras, psicólogos ou mesmo um atendimento multidisciplinar. Isso porque a bipolaridade causa mudanças extremas de humor, que afetam, inclusive, a capacidade de levar adiante tarefas do dia a dia.
Quais são os gatilhos para quem tem transtorno bipolar?
Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.
A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamente.
O transtorno bipolar é caracterizado pelas mudanças de humor. Nesse caso, o paciente continua com sua própria personalidade, mas com sensações e sentimentos exacerbados pelas mudanças químicas que estão acontecendo no cérebro.
Uma pessoa com transtorno bipolar pode acabar em situações de perigo de vida. Nos episódios depressivos ela pode ficar deprimida a ponto de ter ideações suicidas. Em contra-ponto, no momento de euforia ela pode se sentir tão bem e não tomar alguns cuidados básicos de segurança pessoal.
Como é a cabeça de uma pessoa que tem transtorno bipolar?
A cabeça da pessoa com transtorno bipolar faz com que ela se sinta animada, feliz e eufórica. Além disso, na fase da mania é comum que a autoestima seja melhorada, o corpo fique mais agitado, a atenção seja prejudicada e a fala se mostra compulsiva.
O relatório médico detalha que a comerciante, desde que deu entrada no hospital, apresenta alucinações auditivas, "delírios grandiosos e de temática religiosa", hipertimia — alteração de humor — falso reconhecimento, além de "comportamentos desorganizados e por vezes inadequados".
Não se detecta esquizofrenia nem transtorno bipolar por exames de sangue. O diagnóstico é clínico. Em alguns casos, quando há suspeita de algum envolvimento cerebral mais grosseiro, pode-se pedir ressonância magnética de crânio e, em raros casos de suspeita de outras causas orgânicas, outros exames laboratoriais.
O quê o Espiritismo fala sobre o transtorno bipolar?
Os estudos apontam que pacientes bipolares tendem a apresentar maior envolvimento religioso/espiritual, maior frequência de relatos de conversão e experiências de salvação e uso mais frequente de coping religioso e espiritual (CRE) que pessoas com outros transtornos mentais.
Qual o melhor antidepressivo para transtorno bipolar?
Para depressão bipolar, a melhor evidência sugere o uso de quetiapina, cariprazina, lumateperona ou lurasidona isoladamente ou a combinação de fluoxetina e olanzapina (1, 2).