Para diagnosticar a endometriose intestinal, são solicitados exames de imagem como a ressonância magnética, o ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a laparoscopia, que permitem visualizar o tecido endometrial aderido ao intestino e, às vezes, em outras áreas próximas.
A ressonância magnética é o segundo método diagnóstico mais indicado, mas tem menor acurácia na definição do número de lesões e da camada acometida. Porém, é eficiente para definir o tamanho dos nódulos e a distância da borda anal.
O que acontece quando a endometriose atinge o intestino?
A endometriose intestinal é uma doença na qual o endométrio, que é o tecido que reveste internamente o útero, ou glândula e/ou estroma se desenvolvem à volta das paredes do intestino, dificultando o seu funcionamento e causando sintomas como alteração dos hábitos intestinais, além de intensa dor abdominal, ...
Como são as fezes de quem tem endometriose no intestino?
A endometriose pode causar uma série de sintomas no reto, incluindo dificuldade em evacuar ou diarreia persistente, sangramento pelo ânus durante a menstruação, náuseas e vômitos, e a presença de sangue nas fezes.
O envolvimento colorretal da endometriose ocorre em 5 a 10% dos casos, acometendo mais freqüentemente a região retossigmoidiana. O diagnóstico e tratamento dependem de inúmeros fatores como faixa etária, localização e intensidade dos sintomas. Não existe conduta terapêutica uniforme para o tratamento da endometriose.
Como saber se a endometriose atingiu outros órgãos?
Segundo a ginecologista, os sintomas da endometriose mudam em relação à área afetada: “Na bexiga, por exemplo, o principal sintoma é a dor ao urinar. No intestino, pode ocorrer dor para evacuar”. Já quando chega aos pulmões, a doença pode provocar tosse com sangramento.
Um dos sintomas muito comuns é a distensão abdominal, ou inchaço abdominal. Esse sintoma é tão comum que chamamos de barriga de endometriose ou endobarriga. Esse sintoma é muito frequente entre as portadoras de endometriose. A paciente fica com a barriga bastante inchada e com sensação de estar cheia.
Dentre todas essas classificações principais, o tipo de endometriose considerado mais grave é a Endometriose Profunda, devido à intensidade dos sintomas e ao maior risco de provocar infertilidade na mulher.
O tratamento para endometriose intestinal é feito pelo ginecologista e pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e extensão da endometriose, podendo ser indicada a realização de cirurgia para remoção dos focos de endometriose no intestino e o uso de remédios para aliviar os sintomas.
Lembramos que a endometriose acomete o intestino de fora para dentro, raramente, a endometriose conseguirá alcançar a parte de dentro do intestino, a ponto de ser visível pela colonoscopia. Entretanto, a colonoscopia, tem o papel importante de descartar outras doenças do intestino.
O que acontece se a endometriose chegar no intestino?
Na grande maioria dos casos, as pacientes vão apresentar sintomas mais específicos, como dor abdominal, constipação ou diarréia, sensação de pressão ao evacuar, sangramento nas fezes e, em certos casos, até mesmo formação de estenose ou sub-oclusão intestinal.
Quando é necessário fazer cirurgia de endometriose?
Não existe uma indicação universal e cada caso deve ser analisado pelo especialista na escolha do melhor tratamento. O tratamento da endometriose intestinal nem sempre é cirúrgico. Entretanto, caso haja lesões de endometriose no apêndice cecal ou no íleo, há indicação de cirurgia.
Qual médico faz cirurgia de endometriose intestinal?
Geralmente, a paciente começa a ser assistida pelo ginecologista. O médico faz exames clínicos, bem como exames de ultrassonografia e, em alguns casos, ressonância magnética. Então, quando são observados sinais de endometriose no intestino, o coloproctologista deve ser consultado.
Para diagnosticar a endometriose intestinal, são solicitados exames de imagem como a ressonância magnética, o ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a laparoscopia, que permitem visualizar o tecido endometrial aderido ao intestino e, às vezes, em outras áreas próximas.
Queixas de cólicas menstruais progressivas e/ou incapacitantes, dor profunda na relação sexual e dor pélvica fora do período menstrual são indicativas de endometriose. Outras queixas como diarreia e/ou constipação intestinal e/ou modificação da consistência das fezes no período pré-menstrual e na menstruação.
Ainda não existe nenhuma comprovação científica que relaciona a endometriose com o aumento do peso. Essa sensação de “engorda” é devido ao inchaço abdominal e a retenção de líquido causados pela doença, além do uso de medicação hormonal no tratamento, como o DIU hormonal e as pílulas anticoncepcionais.
O quadro pode ser confirmado por exames laboratoriais e de imagem, como ultrassom pélvico e transvaginal; teste da proteína sérica smiloide A (SAA); visualização das lesões por laparoscopia; ressonância magnética da pelve; ecoendoscopia retal (ecocolonoscopia); colonoscopia; urografia excretora; urorressonância ...
Como é feita a cirurgia de endometriose no intestino?
A cirurgia de endometriose conservadora é normalmente realizada por meio da videolaparoscopia, com anestesia geral. Durante este procedimento, o médico faz pequenas incisões no abdômen, para que possam ser inseridos pequenos tubos com uma microcâmera e os instrumentos que permitem a remoção dos focos de endometriose.
A classificação do ponto de vista morfológico apresenta três tipos de endometriose: a superficial peritoneal, a ovariana, também chamada de endometrioma, e a infiltrativa profunda.