“Existem pacientes que podem ter um quadro de indícios de infarto, como dor no peito, falta de ar, cansaço aos esforços que não tinha antes. Tudo isso são sinais que devemos ficar atentos. Nessas situações, procure um cardiologista para ser avaliado”, diz Rassi.
É um sintoma comum, mas não o único. Há casos em que o infarto pode ser silencioso, e saber as características dessa doença é essencial, já que quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances de sobrevivência.
A pessoa também pode não apresentar nenhum sintomas, por conta dos vasos do coração estarem obstruídos. Um infarto silencioso geralmente é detectado apenas depois de um eletrocardiograma. Esse tipo de infarto tem maior probabilidade de ocorrer em mulheres e pessoas com diabetes.
Um ardor no peito, que pode ser confundido com sintomas de azia também pode acontecer. Suor, tontura, falta de ar, náuseas, vômitos, ansiedade e agitação também fazem parte do quarto de infarto após os incômodos no peito citados anteriormente.
O que acontece no meu corpo depois de um começo de infarto?
O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax.
Dor ou desconforto em membros superiores - pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula; Falta de ar - pode vir acompanhada ou não de dor no peito; Outros sintomas - incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve um infarto?
Uma pessoa que sobrevive a um infarto tem sua expectativa de vida reduzida em 9,2 anos em média. Portanto, cuidar do coração significa viver mais e melhor.
O que acontece com o coração depois de um infarto?
O dano ao músculo cardíaco pode alterar o sistema elétrico do coração. Desta forma, o organismo perde o controle do ritmo dos batimentos cardíacos. Assim, a pessoa passa a ter arritmias, ou seja, uma anormalidade nos batimentos cardíacos.
“Um sintoma de infarto evidente é uma dor muito forte, na região do tórax. Algo que também pode irradiar para braços, costas, pescoço e até mesmo para a mandíbula. O problema pode ocorrer em momentos distintos, tanto em situações de muito esforço e estresse como em ocasiões de descanso”, alerta o dr.
Os principais sintomas são palpitações, desmaios, tontura, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e confusão mental, mas é importante ressaltar que a arritmia também pode ser assintomática e neste caso apenas será diagnosticada num check-up de rotina.
Segundo a gastroenterologista da Sesa, Ana Maria Almeida Castro, sintomas do refluxo e da gastrite aguda podem ser confundidos também com alguns sinais do infarto.
As sequelas do infarto podem levar a depressão, perda de confiança, perda de interesse sexual e outras. Além de o infartado ser mais vulnerável a sofrer um novo episódio de acidente vascular. O tecido cicatricial na parede do coração infartado pode causar um aneurisma.
Reduzir o consumo de sal e de bebida alcoólica, mudar a dieta, praticar atividade física regularmente, controlar o peso e o estresse são pontos importantes para o controle da pressão. Pressão alta: tudo o que você precisa saber sobre a doença. O Diabetes também é um dos principais fatores de risco para o infarto.
O sintoma mais clássico do infarto é uma dor opressiva na região do tórax, com uma pressão forte no peito, dor nos ombros, braços, queixo e até abdômen. É possível haver ainda suor frio e falta de ar. As dores no peito podem ter durações distintas, variando de 4 a 20 minutos, por exemplo.
Segundo relatório de 2021, da Associação Americana de Cardiologia, a sobrevida depois do infarto é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres. Elas sobrevivem menos tempo.
— Se o indivíduo que sofreu infarto tomar os cuidados, vai ter a mesma chance de viver que uma pessoa que se cuida e nunca sofreu infarto. Mas os cuidados que ele precisa ter, como ingerir medicamentos e controlar a dieta, são para o resto da vida.
“Certamente quem já sofreu um infarto tem mais chances de sofrer outro. O paciente que já sofreu um evento do tipo é considerado de alto risco cardiovascular e possui uma chance de novos eventos em 10 anos superior a 10% para mulheres e a 20% para homens”, explica o cardiologista Gabriel Dotta.
Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.
Marcelo Cantarelli — Normalmente, entre uma ou até duas semanas antes do evento a pessoa apresenta alguns sintomas nos quais não presta muita atenção, pois são passageiros, como uma leve angina. É muito comum indivíduos sentirem dor no estômago, sensação de enjoo e mal-estar antes do infarto.
As mudanças no estilo de vida vistas nos últimos anos, com rotinas cada vez mais corridas e estressantes, somadas à má alimentação e ao sedentarismo, têm provocado um aumento no número de infartos na faixa entre os 18 e os 39 anos de idade. “O caso mais precoce que já tratei foi de um jovem de 22 anos.
A tontura também pode surgir nesse processo, em função dos batimentos irregulares do coração. Náusea, indigestão e dor abdominal são sintomas que as pessoas costumam associar aos distúrbios gastrointestinais, mas é preciso estar muito atento à frequência dos episódios.
O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.
Quanto tempo a pessoa demora para se recuperar de um infarto?
Avalia-se se houve alguma complicação do infarto, como diminuição da força do coração, arritmias entre outros”, explica a cardiologista Caroline Nagano. Segundo a Dra. Ana Catarina Periotto, também cardiologista, o tempo total de recuperação poderia ser estimado, em média, em 30 dias, mas depende do grau de sequela.