O diagnóstico de acidose geralmente requer a determinação do pH sanguíneo e do nível de dióxido de carbono em uma amostra de sangue arterial normalmente obtida da artéria radial do pulso. O sangue arterial é utilizado, uma vez que o sangue venoso geralmente não é confiável quando se mede o estado de pH do corpo.
Os sintomas mais comuns entre eles são: irritabilidade, contração muscular e cãibras, além de formigamento das mãos e pés e ao redor dos lábios. Em alguns casos, o paciente pode não sentir nenhum sintoma, no entanto, casos mais graves podem apresentar sintomas mais severos, como, espasmos musculares dolorosos.
Quais as principais causas para a acidose e alcalose sanguínea?
A alcalose e a acidose não são desencadeadas somente por problemas de natureza respiratória, mas também podem surgir em face de anormalidades metabólicas, como aumento da formação de ácidos metabólicos, perda excessiva de álcalis (eletrólitos) – como em diarreias e vômitos intensos –, doenças renais e diabetes.
A acidose respiratória pode ser aguda ou crônica; a forma crônica é assintomática, mas a forma aguda, ou mais grave, causa cefaleia, confusão e tonturas. Os sinais incluem tremor, abalos mioclônicos e asterixe. O diagnóstico é clínico e com medidas da gasometria arterial e dos eletrólitos séricos.
Como Interpretar a Gasometria Arterial - Acidose e Alcalose
Como diferenciar alcalose e acidose?
Acidose é um excesso de ácido no sangue, com pH abaixo de 7,35, e alcalose é um excesso de base no sangue, com pH acima de 7,45. Muitos distúrbios e doenças podem interferir no controle do pH do sangue, causando acidose ou alcalose.
A alcalose é uma excessiva alcalinidade sanguínea (uma medida do pH sanguíneo) provocada por um excesso de bicarbonato no sangue ou pela perda de ácido no sangue (alcalose metabólica) ou por um baixo nível de dióxido de carbono no sangue decorrente de respiração rápida ou profunda (alcalose respiratória).
Quando esses pacientes apresentam sintomas como respiração mais acelerada, além de fadiga, náuseas e vômitos, dor de cabeça e sonolência, há chances de ele estar com o sangue mais ácido que o normal.
Numa alcalose respiratória, especialmente se acompanhada de tetania, é preciso aumentar a quantidade de dióxido de carbono através da inalação de ar exalado (“viciado”). No caso de uma acidose metabólica, administra-se bicarbonato, geralmente de sódio, ou lactato de sódio.
Acidose metabólica é o aumento da concentração de ácidos no sangue ou a perda excessiva de bicarbonato, um composto essencial para neutralizar os ácidos e manter o pH do sangue, causando sintomas como náuseas, vômitos, confusão mental ou fraqueza.
Para saber se os níveis de pH estão em equilíbrio, existem alguns exames que são solicitados em situações específicas. “O mais comum deles é a gasometria arterial.
Já quando o sangue fica mais alcalino, entre 7,45 e 7,95, é chamado de alcalose. Valores abaixo de 6,9 ou superiores a 7,8 podem levar à morte. Manter o pH do sangue dentro dos valores normais é importante para garantir a qualidade das células.
Quando o médico não consegue determinar a causa exata da acidose, ele pode indicar o uso de bicarbonato de sódio para elevar o pH do sangue. Esse tratamento pode ser adotado para tratar qualquer tipo de acidose. Geralmente, o tratamento é feito por via oral ou por meio do gotejamento intravenoso de bicarbonato.
A acidose com hiato aniônico alto é mais frequentemente causada por cetoacidose, acidose láctica, doença renal crônica ou ingestão de certas substâncias tóxicas.
Exame utilizado para a avaliação do equilíbrio ácido-básico. Valores aumentados são encontrados em alcalose metabólica e acidose respiratória. Valores diminuídos são encontrados em acidose metabólica e alcalose respiratória.
Vômitos / Sonda nasogástrica: Aqui, temos uma perda direta de íons de hidrogênio (pois as secreções gástricas são ricas em HCl – ácido clorídrico) e a consequência é o desbalanço com aumento do pH. Perdemos HCl pelo vômito e, se essa perda de íons hidrogênio for importante, causa alcalose metabólica.
A reposição com bicarbonato de sódio fica indicada na acidemia grave, com pH inferior a 7,10, ou inferior a 7,20, em pacientes com acidose lática com sepse e lesão renal aguda; atenção para os efeitos adversos – hipernatremia, sobrecarga volêmica, hipocalemia e hipocalcemia.
Beber bastante água ajuda a eliminar o ácido úrico do organismo, segundo a nutricionista. “O que pode acontecer é o organismo produzir mais ácido úrico por causa de algum problema – que deve ser investigado por um médico –, mas também a pessoa estar eliminando menos pela urina, por não beber tanta água”, recomenda.
Beba a substância quando estiver em jejum; Cronometre quando os arrotos começarem a ser produzidos. A partir daqui, existem duas observações: se a produção de arrotos for menor que 2 minutos, fique atento! Isso é uma indicação de excesso de acidez gástrica.
A maionese, o ketchup, o chocolate, o açúcar refinado, a margarina, a salsicha, a mortadela, os refrigerantes, os sucos industrializados e as bebidas alcoólicas são apenas alguns dos alimentos industrializados que aumentam a acidose metabólica do organismo.
Uma elevação na concentração de bicarbonato plasmático pode se desenvolver devido à perda excessiva de íons de hidrogênio na urina ou do trato gastrointestinal, movimento de íons de hidrogênio para as células, administração de sais de bicarbonato (ou outros sais alcalinizantes, como acetato de sódio ou lactato), ou ...
Trata-se de uma doenças que desequilibra o pH sanguíneo. Então, o surgimento desse problema serve de alerta para um maior cuidado com a saúde. Se o tratamento for adequado, a acidose metabólica é reversível. Caso contrário, é possível afetar rins, ossos e músculos.
A alcalose respiratória pode ser aguda ou crônica. A forma crônica é assintomática, mas a aguda causa tontura, síncope, confusão, parestesias e cãibras. Os sinais incluem hiperpneia ou taquipneia e espasmo carpopodal. O diagnóstico é clínico e com medidas de gasometria arterial (GA) e eletrólitos séricos.