Os sintomas de necrose variam de acordo com a causa e a localização dessa condição, podendo incluir febre, dor nas articulações, aumento nos batimentos do coração, calor e presença de líquido com mau cheiro nas feridas.
A pele pode ter um aspecto pálido no início, mas rapidamente se torna vermelha ou bronze, quente ao tato e inchada. A dor é intensa. Depois, fica violeta, frequentemente com o desenvolvimento de grandes bolhas cheias de líquido.
O tecido afetado tem aparência de um coágulo. Necrose de liquefação: o tecido danificado assume a aparência líquida. Acontece, geralmente, quando células que fazem parte do sistema nervoso são danificadas. Necrose caseosa: coloração branca ou amarelada, semelhante à do queijo cremoso.
Dessa forma, temos o seguinte: Vermelho escuro/roxo/negro – Indica necrose hemorrágica; Branco/opaco – Decorre de eventos isquêmicos, traduzidos pela opacidade da mucosa e da pele; Amarelo/Marrom – Indica necrose liquefativa, típico da supuração.
A necrose pode ser classificada de acordo com a morfologia através de suas aparências microscópicas e macroscópicas. O achado de necrose ajuda a identificar o mecanismo de lesão celular e possíveis estímulos nocivos que os causam.
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O que pode ser confundido com necrose?
Entretanto, é comum que a necrose da mama seja confundida com uma série de outras lesões, fazendo da confirmação do diagnóstico um desafio. Entre os problemas que também podem explicar estruturas similares estão cistos mamários, fibroadenomas, tumores filoides ou mesmo carcinomas mamários.
A osteonecrose espontânea do joelho causa dor súbita ao longo da parte interna do joelho. Pode haver sensibilidade nessa área e a articulação muitas vezes fica inchada pelo excesso de líquido. Dobrar o joelho pode ser doloroso e algumas pessoas podem mancar.
O espectro de cores indicativo de necrose é: branco/opaco – traduzido pela palidez ou opacidade da mucosa e da pele, decorrente de eventos isquêmicos; vermelho escuro/azulado/roxo/negro – escurecimento, em caso de necrose hemorrágica; amarelo/marrom – típico da supuração, na necrose liquefativa.
Quando a ferida está preta, é sinal de uma pele necrosada causada pela ação de bactérias e outros micro-organismos ou pela deficiência de circulação local. Como resposta a essas bactérias, o organismo aciona o sistema imunológico para combatê-las, ocasionando a inflamação do tecido e impedindo a cicatrização.
Quando a necrose está relacionada ao ato iatrogênico, ela acontece até 12 horas após o procedimento, pois a vascularização do tecido é interrompida devido a lesão iatrogênica do vaso, não suprindo o tecido desejado.
Isso pode resultar de lesões traumáticas, como fraturas graves ou luxações, que comprometem o fluxo sanguíneo para a área afetada. A necrose óssea pode levar à degeneração das articulações, causando dor e limitação de movimento. O diagnóstico e o tratamento são essenciais.
Como o que foi dito anteriormente, o tecido necrosado não é apenas aquele que apresenta células mortas, mas sim o que teve morte celular seguida de processos de degradação enzimática dessas células.
Outro ativo que auxilia no curativo de feridas necrosadas é a papaína, que deve ser aplicada topicamente na lesão. É indicada para lesões secas ou com baixo exsudato. Essa escolha deve de o que usar em ferida com necrose deve ser feita por um profissional experiente em tratamento de feridas.
Estas feridas apresentam odor fétido e exsudato purulento abundante, o que toma seu aspecto repugnante, podendo exacerbar a tristeza, constrangimento e isolamento social de indivíduos com necessidades de cuidado paliativo, e ainda alterar a imagem corporal.
A coloração preta numa ferida indica o mais grave dos quadros. Significa que o tecido da região necrosou. Em outras palavras, as células estão mortas. Em consequência, a cicatrização é interrompida, o ambiente se torna receptivo à proliferação de micróbios e há o risco do quadro se ampliar territorialmente.
De forma geral, o sintoma inicial das infecções necrosantes de pele é dor muito intensa e desproporcional aos achados do exame físico, na maioria dos casos, e que pode ser procedida de perda da sensibilidade.
Conforme a cicatrização progride, o tecido vermelho se transforma em uma tonalidade cor-de-rosa. Essa coloração rosada é conhecida como tecido epitelial e é um sinal de que o processo de cicatrização está entrando em seus estágios finais.
Uma ferida preocupante é aquela que não tenha cicatrizado depois de 7 a 10 dias desde o surgimento. E também acende o alerta qualquer ferida que cicatrizou e depois voltou a abrir.
Um dos métodos comuns é a realização de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC). Essas ferramentas fornecem imagens detalhadas do interior do corpo, permitindo a visualização de áreas afetadas pela necrose, suas dimensões e possíveis complicações.
A gangrena é uma complicação da necrose caracterizada pela deterioração dos tecidos do corpo. Existem duas categorias principais: gangrena infecciosa (gangrena úmida) e gangrena isquêmica (gangrena seca). A condição pode resultar de isquemia, infecção ou trauma (ou uma combinação desses processos).
A sensação de coceira na região afetada é um dos sinais de que a lesão está evoluindo positivamente. Outros fatores que indicam a cicatrização da ferida são: diminuição da dor, redução do tamanho da lesão e surgimento do tecido de granulação (tecido mais firme e avermelhado que se forma sobre a área exposta da lesão).
No entanto, o principal tratamento e que gera melhores resultados para a cura da osteonecrose é a cirurgia, que envolve a realização da descompressão do osso, a colocação de um enxerto ósseo ou, nos casos mais graves, a substituição da articulação.
A osteonecrose é uma doença progressiva: primeiro, ela provoca a morte das células do osso; depois, o osso desaba (assim como ocorre com um prédio quando destruímos suas colunas estruturais); e, por fim, desenvolve-se a artrose. Diferente do quadril, no joelho a osteonecrose inexoravelmente provoca artrose.
O objetivo final do tratamento da necrose avascular da cabeça femoral é a preservação da anca nativa. A etiologia e a evolução da doença é muito variável. Os métodos não cirúrgicos descritos são a oxigenoterapia hiperbárica e a terapêutica farmacológica com bifosfonatos.