A tendinite é uma inflamação que atinge o tendão, tecido que faz parte do músculo que se liga ao osso próximo da articulação. A bursite é uma inflamação da bursa, um pequeno tecido cheio de líquido sinovial que age como uma “almofada" para determinados tendões e proeminências ósseas.
O principal sintoma da bursite no ombro é uma dor aguda e repentina de intensidade leve a moderada inicialmente, que pode irradiar para a região cervical e para o braço, antebraço e dedos. Sem tratamento, essa dor piora gradualmente, prejudicando cada vez mais a movimentação normal da articulação.
O principal sintoma de tendinite é uma dor forte na região do corpo que está sendo afetada pela inflamação. Se você sente muita dor nos braços depois de um dia inteiro de trabalhos manuais, pode estar sofrendo de tendinite nos pulsos.
Entre os principais sintomas da bursite, é possível indicar a dor localizada numa parte do corpo onde há bursa, dor no período da noite, possível inchaço ou rigidez articular. Os sintomas são parecidos com o da artrite, o que pode confundir o diagnóstico.
A bursite se caracteriza pela inflamação das bursas, as quais se caracterizam como bolsas compostas por líquidos localizadas nas articulações. Ombros, quadris, joelhos e calcanhares são as principais regiões afetadas.
O teste de Neer verifica compressão nos tendões do manguito rotador do arco coracoacromial. Ele é feito colocando o membro superior do paciente em flexão forçada (braço levantado sobre a cabeça) com o membro superior totalmente pronado. O teste de Hawkins também verifica compressão.
O repouso, associado ao uso de gelo, manobras de compressão e elevação do membro afectado permitem uma redução da inflamação e da dor, permitindo a recuperação de uma tendinite em alguns dias ou semanas. As tendinopatias demoram entre dois a seis meses a recuperar.
A radiografia é uma das primeiras opções de exame para avaliar tendinite e bursite, mas só é capaz de identificar lesões iniciais. Outro exame de imagem que é considerado de ótimo custo-benefício é a ultrassonografia, além de funcionar como um guia para as punções terapêuticas.
A bursite pode doer muito por causa de vários fatores, incluindo a inflamação, acúmulo de líquido, pressão nos nervos circundantes, movimentos repetitivos, presença de cristais ou infecção, limitação de movimento, sensibilidade ao toque e condições subjacentes.
Pode também ocorrer a drenagem espontânea de pus a partir de uma bolsa infetada. A dor e o inchaço prolongados limitam o movimento, causando debilidade motora e atrofia muscular. Os acessos de bursite crónica podem durar de alguns dias a várias semanas e, com frequência, ocorrem recaídas.
Apesar da bursite ser uma lesão que, na maioria dos casos, não é grave e ser relativamente frequente na população, é uma condição médica que tende a se tornar crônica, principalmente quando há continuidade da atividade que desencadeou o quadro, com no caso de atletas.
A bursite é uma inflamação das bursas – pequenas bolsas que ficam entre ossos, músculos e tendões. E não, ela não afeta só os ombros. Essa lesão pode atingir e incomodar quadril, joelhos, pés e cotovelos. E tem, como principais causas, o envelhecimento e o uso repetitivo de determinadas articulações.
Os anti-inflamatórios não esteroides são medicamentos comumente utilizados em casos de bursite, como o Naproxeno. Ele atua na redução da resposta inflamatória e na diminuição dos sintomas relacionados, como febre e dor. Outros exemplos de medicamentos da mesma classe são o Diclofenaco Dietilamônio e o Tenoxicam.
O sintoma mais comum é a dor na região do ombro. Essa dor pode irradiar para o braço ou para alguns músculos que se localizam ao redor da escápula (trapézio, levantador da escapula, rombóides) por contratura ou espasmo desses músculos.
É preciso procurar um especialista”, afirma ele. O tratamento da tendinite é medicamentoso e pode se utilizar de protocolos que incluem a cinesioterapia, a acupuntura e outras formas de fisioterapia. “O remédio alivia a dor, mas não cura a inflamação.
Além disso, quando se vira o pescoço para um dos lados, a musculatura do ombro contrai e ocorre a tensão de alguns nervos periféricos que inervam a região, podendo aumentar o estímulo doloroso. Com a musculatura contraída durante várias horas durante a noite, certamente você sentirá mais dor da tendinite pela manhã.
A tendinite é uma inflamação caracteriza pela presença de dor e inchaço do tendão, podendo ocorrer em qualquer tendão do corpo, mas ela é mais frequente nos ombros, cotovelos, punhos e joelho.
Essa inflamação dos tendões pode acontecer por diversos motivos e acomete mais as áreas em torno dos ombros, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos. Portanto, a tendinite se manifesta mais comumente em pessoas que praticam esportes, por conta do alto esforço físico repetitivo.
Diminuição da força. Em alguns casos, pode ocorrer diminuição da força da região afetada, principalmente quando a tendinite é grave ou crônica, pois pode causar atrofia dos músculos em volta do tendão, dificultando as tarefas do dia a dia como subir escadas, realizar tarefas domésticas ou tomar banho, por exemplo.
Em geral, bursite pode ser diagnosticada clinicamente. Ultrassonografia ou RM pode ajudar a confirmar o diagnóstico quando bursas profundas não estão facilmente acessíveis para inspeção, palpação ou punção. Esses exames são realizados para confirmar um diagnóstico suspeito ou excluir outras possibilidades.
Qual a diferença entre tendinite e bursite no ombro?
Afinal, qual a diferença entre tendinite e bursite? A tendinite é uma inflamação nos tendões, que são as estruturas fibrosas que ligam os músculos aos ossos. Por outro lado, a bursite afeta as bursas, pequenas bolsas cheias de líquido que funcionam como amortecedores entre ossos, tendões e músculos.