A idade óssea é considerada atrasada quando há uma diferença de 1,5 a 2 anos em relação à idade cronológica. Em uma criança saudável, isso indica que ela apresentará o início da puberdade mais tarde, portanto, também o estirão puberal (a fase de maior crescimento) e terminará o seu crescimento numa idade mais avançada.
A radiografia da mão e do punho é usada para determinar em que estágio de maturação estão os ossos. É uma ferramenta que sugere um descompasso entre a maturação óssea e a cronológica.
A idade óssea maior do que a idade cronológica da criança significa que ele crescerá por menos tempo, até a idade óssea atingir cerca de 18 anos. Se ele está na curva de crescimento e está crescendo adequadamente, não é necessário usar GH.
O tratamento para idade óssea atrasada deve ser feito de acordo com a orientação do pediatra ou do endocrinologista, sendo na maioria dos casos recomendada a aplicação de injeções diárias de hormônio do crescimento, também conhecido como GH, podendo essas injeções serem indicadas por alguns meses ou anos dependendo do ...
A altura e a idade óssea de uma criança servem para prever a sua altura quando adulta. Quando se tem uma diferença de 1,5 a 2 anos entre a idade óssea e a idade cronológica, considera-se que sua idade óssea está atrasada. Se a baixa estatura de uma criança é confirmada, solicita-se um exame de idade óssea.
A forma mais fiável para se saber se a fase de crescimento já terminou é fazendo um exame de idade óssea, que consiste em realizar uma radiografia das mãos e dos punhos. Esse exame pode ser pedido a um pediatra, no caso das crianças, ou um hebiatra, no caso de adolescentes.
A reposição do hormônio de crescimento pode ser iniciada a partir dos 3 ou 4 anos de idade e segue no geral até o fechamento (calcificação) da cartilagem óssea, por volta dos 18 anos, mas cabe ao médico avaliar caso a caso, de acordo às especificidades de cada criança.
Meninas 7 anos: 114,0 cm de altura mínima e 131,7 de altura máxima; 8 anos: 119,1 cm de altura mínima e 137,4 cm de altura máxima; 9 anos: 123,6 cm de altura mínima e 143,4 cm de altura máxima; 10 anos: 127,7 cm de altura mínima e 149,3 cm de altura máxima.
A maturação esquelética é amplamente reconhecida como o melhor indicador isolado do estado de maturidade, sendo considerada como um registro verdadeiro da idade biológica. Todas as crianças iniciam com um esqueleto de cartilagem e progridem até um esqueleto totalmente ossificado, adulto.
Para aferir a idade óssea, os recursos diagnósticos mais utilizados são a radiografia de mão e punho, a telerradiografia de perfil e a radiografia panorâmica dos maxilares.
O estirão de crescimento nos meninos ocorre no meio da adolescência, entre 12 e 16 anos de idade (mais comumente em torno de 13,5 anos) e, geralmente, começa um ano depois de os testículos começarem a aumentar de tamanho. Os meninos crescem cerca de dez centímetros durante seu ano de crescimento máximo.
2. Zero a 3 anos: aumento de 1,5 cm (média: 6,2 cm aos 3 anos); 3. Três a onze anos: outro acréscimo de 1,5 cm (média: 7,7 cm aos 11 anos); 4. Onze aos dezoito anos: aumento de 6,5 cm, atingindo o tamanho adulto (média: 14, 5 cm aos 18 anos).
Ela pode ser calculada pela fórmula de Tanner, somando a estatura do pai e da mãe e dividindo por 2. Depois, somam-se 6,5cm para meninos e subtraem-se 6,5cm para meninas. Por fim, deve-se considerar o intervalo de 5cm acima e de 5cm abaixo do valor calculado para encontrar a altura mais provável para a criança.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? A somatropina é um hormônio que age no metabolismo de lipídios(gorduras do sangue), carboidratos e proteínas. Estimula o crescimento e aumenta a velocidade de crescimento em crianças que têm deficiência de hormônio de crescimento (GH) endógeno (produzido pelo organismo).
O tratamento com o hormônio do crescimento injetável deve ser receitado pelo endocrinologista, que determinará durante quanto tempo deve ser realizado o tratamento. Esse medicamento pode ser encontrado nas farmácias mediante apresentação e retenção da receita médica.
Se sua idade óssea está atrasada, suas placas de crescimento podem permanecer abertas por mais tempo, permitindo um período prolongado de crescimento. É importante monitorar esse aspecto com um endocrinologista pediátrico ou um especialista em crescimento.
Não. Ou quase não. O crescimento natural acaba no máximo até os 18 anos e não há terapia hormonal que permita continuá-lo na vida adulta artificialmente. A culpa é das placas epifisárias: cartilagens que ficam nas extremidades dos ossos longos, como as pernas e os braços, que têm capacidade de crescimento.
— Estirão do crescimento é uma parte da vida em que a gente ganha até 20% da estatura final. Essa fase tem duração geralmente de dois a três anos, às vezes mais — diz a pediatra e hebiatra Cecília Retumba Miranda .