Na verdade, o final do primeiro ano de vida é marcado por uma maior independência do bebê, quando também vai se abrindo mais espaço para que o pai participe cada vez mais na vida do bebê, assumindo junto ao filho outros papéis além de cuidador da díade mãe-bebê ou de substituto materno (Fulgencio, 2007; Winnicott, 1957 ...
As crianças sempre buscam no pai aquilo que falta na mãe e vice-versa. Normalmente as mães são mais carinhosas, mais amorosas, transmitem mais sentimentos. Já os pais, na maioria das vezes, são mais práticos e objetivos.
Os estudos mostram que, em média, os bebês podem reconhecer a voz do pai com cerca de 8 meses de idade. No entanto, isso não significa que todos sejam capazes de fazer isso nesta idade.
O bebê bem estimulado conhece a voz do pai e reconhece essa voz ao nascimento, associando-a ao rosto, o cheiro, o tato. Este vínculo estabelecido durante a gestação é fundamental para o elo psicoafetivo que será amadurecido durante o desenvolvimento.
Nos primeiros meses de vida, o recém-nascido ainda não tem a capacidade de enxergar muito além dos 20 ou 30 centímetros de distância entre os seus olhos e qualquer objeto. Por esse motivo, bebês só reconhecem o rosto da mãe ou do pai quando estão muito próximos a eles.
O vínculo pai-filho se fortalece ao longo do tempo por meio do cuidado diário. Não há fórmula mágica, mas algumas coisas podem ajudar o processo para se integrar a rotina do bebê: Converse e cante para ele regularmente, olhando para e o seu rosto de perto; Brinque com ele todos os dias.
A Síndrome de Electra ocorre quando a menina, entre 3 e 6 anos de idade, desenvolve um afeto excessivo pelo pai. Isso faz com que ela entre em competição com a mãe, considerando que precisa disputar atenção da figura masculina. Em alguns casos as meninas podem verbalizar o sonho de se casar com os pais.
Apesar de não haver uma data exata, acredita-se que essa identificação aconteça entre os cinco e oito meses de vida. É quando o bebê reconhece a mãe e o pai, pois nessa fase ele já consegue enxergar com mais nitidez.
Durante esta fase é natural que os bebés demonstrem um maior apego à mãe, é algo que faz parte do desenvolvimento nor- mal da criança”, esclarece a psicóloga Cláudia Madeira Pereira, sublinhando que “quando a criança continua a querer só a mãe para além desta fase, os pais devem ficar atentos, pois isso não é saudável” ...
A preferência por um dos pais é um estágio normal do desenvolvimento nos bebés e até nos mais crescidos e tem tudo a ver com o seu desenvolvimento cerebral no momento 🧠. ➡️ Vejamos, nos mais pequeninos o córtex frontal ainda não está totalmente desenvolvido e só se consegue concentrar numa relação de cada vez.
à perfeitamente normal que uma criança atravesse fases diferentes em que prefere um dos pais, quer seja a mãe ou o pai. Pode garantir ao seu marido que dentro de alguns meses ou anos, os papéis se inverterão e ele passará a ser o "menino do papá", pelo menos durante algum tempo.
Dos 6 aos 8 meses pode ocorrer a fase de “regressão do sono” em que o bebê pode acordar mais vezes durante o sono, ter dificuldade para dormir ou voltar ao dormir ou ter cochilos mais longos durante o dia. Além disso, é comum o bebê chorar mais e acordar mais agitado.
Mas será que o bebê consegue ouvir na barriga? A partir da 20º semana, a resposta é sim. Pesquisas demonstraram, inclusive, que entre todos os sons externos, a voz humana, sobretudo a da mãe (também a voz do pai e de quem está mais próximo da mulher), se sobressai entre os outros ruídos.
O que você vê fisicamente é a mistura dos genes (pequenas partes do DNA, ou seja, moléculas que coordenam o nosso desenvolvimento) do seu pai e da sua mãe. Mas, ainda que você seja a mistura dos dois, o DNA de ninguém é igual – é o que causa as diferenças e semelhanças com nossos parentes.
Nós chamamos esse fenômeno de "contra-incesto", porque está baseado em uma formação reativa* frente a desejos e impulsos incestuosos experimentados por um pai e por uma filha. A dinâmica do contra-incesto é bem ilustrada por uma paciente que mostra um severo Disfarce de rejeição.
É um momento onde a identidade feminina se desloca frente às questões de sua sexualidade e de seu papel como mãe. Com as transformações de seu corpo causadas pela idade, algumas mulheres optam por abrir mão da sua sexualidade para se dedicar à companhia dos filhos. É deste tema que trata O complexo de Jocasta.
Quando nasce, o bebê sente a mesma segurança no colo da mãe, já que reconhece todos esses fatores que lhe proporciona conforto e tranquilidade. Isso sem contar a voz, o olhar e o toque materno. Desta forma, não é exagero dizer que o bebê para de chorar quando está nos braços da mulher que o gerou.
Apesar de o feto não entender o significado das palavras, ele consegue perceber o carinho”, ensina Mônica Lemos. Por isso, a dica é deixar qualquer inibição de lado e conversar com a barriga, sim. Vale tudo, contar como foi o dia, fazer brincadeiras com o bebê, colocar uma música que você gosta de ouvir.
Uma pesquisa da Universidade de Pádua na Itália apontou que na realidade os pequenos têm chances iguais de se parecerem tanto com o pai quanto com a mãe. A pesquisa também observou que em cerca de 20% dos casos, os pequenos no primeiro ano de vida não se parecem muito nem com o pai e nem com a mãe!
No entanto, é importante frisar que os sonhos dos bebês são mais simples e estáticos do que os dos adultos, pois eles ainda não conseguem imaginar, criar ou lembrar de histórias. Eles sonham com figuras, cores e formas que representam as suas vivências sensoriais.