O exame ginecológico e a ultrassonografia transvaginal poderão indicar se existe algum tipo de pólipo endometrial. Caso haja suspeita de malignidade, é necessário realizar a histeroscopia com biópsia para ter a certeza do diagnóstico.
Os pólipos grandes com projeções minúsculas em forma de dedos que podem apenas ser vistas por microscópio (chamado adenomas vilosos) podem secretar água e sais, provocando diarreia líquida excessiva que pode resultar em uma queda da concentração de potássio no sangue (hipocalemia).
Algumas vezes, a presença de pólipos está associada com a proliferação (hiperplasia) do endométrio, que é relacionada ao câncer endometrial. Quando não há hiperplasia, o pólipo raramente pode dar origem ao câncer. Em caso de detecção de pólipos uterinos, o mais indicado é seguir acompanhamento com seu médico.
A única forma de saber se o paciente tem ou não pólipos no intestino é por meio da realização de uma colonoscopia, exame que possibilita enxergar o interior do órgão. Com o endoscópio, é possível remover esse crescimento assim que é identificado, exceto quando o pólipo é grande demais, tornando a remoção arriscada.
Qual o tratamento para pólipo endometrial maligno?
Na maioria dos casos, o tratamento para o pólipo é cirúrgico, através da Polipectomia (Histeroscopia Cirúrgica). Através dessa operação os tecidos são removidos de forma bastante rápida. Sem cortes, a cirurgia dura em torno de 30 minutos.
Pólipo endometrial: Dr. Rubens do Val responde! | Clínica Rubens do Val CRM 58764
Qual a chance de um pólipo uterino ser maligno?
O pólipo uterino apesar de não ser câncer pode, em alguns casos, se transformar em uma lesão maligna. Alguns dados da literatura médica mencionam uma incidência de 3,5%.
Os pólipos vilosos e túbulo-vilosos são os que têm mais risco de malignização. Mas há outros fatores que também nos ajudam a estimar o risco de câncer: Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos. Já pólipos com menos de 0,5 cm possuem baixo potencial de transformação maligna.
Todo pólipo intestinal precisa ser retirado para biópsia. No caso dos detectados por colonoscopia o exame também serve como via para retirá-lo além de que precisa de exames subsequentes com intervalo menor que a população normal.
O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno. Neste caso, o médico precisa verificar o histórico do paciente e estabelecer quando será necessário fazer outro exame”, esclarece o médico.
Exames de imagens, como Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética são indicados para obter imagens detalhadas do cólon e identificar a presença de pólipos. Biópsia, ou seja, ocorre a coleta de uma pequena amostra de tecido para análise laboratorial para determinar se o pólipo é benigno ou canceroso.
O pólipo uterino, também chamado de pólipo endometrial, não é um câncer, mas, em alguns casos, ele pode se transformar em uma lesão maligna (cerca de 3% tendem a se malignizar para câncer de cólo de útero). A maior chance de malignização ocorre com mulheres acima dos 60 anos, com pólipos maiores que 1,5 cm.
Pólipos endometriais removidos por completo não voltam. Mas nada impede que, com o passar do tempo, outros novos apareçam! Faça um acompanhamento regular com seu ginecologista! polipos endometriais ou endocervicais retirados não voltam, pode aparecer outros pólipos.
Essa dor pode ser sentida de diferentes maneiras. Algumas mulheres experimentam dor aguda, sensação de queimação ou cólicas. Se o colo do útero estiver inflamado, o que pode ocorrer durante o câncer, a pressão da atividade sexual pode ser dolorosa.
Quando um pólipo séssil pode virar câncer? Hoje já existem verdades baseadas em evidências mostrando que os pólipos que crescem acima de 0,6/0,7 mm têm potencial de malignidade, então eles devem ser ressecados.
Quais as causas de pólipos? Existem diversas causas para o surgimento de pólipos. No caso de pólipos intestinais e anorretais, por exemplo, o paciente pode apresentar os pólipos devido a condições como a Doença de Crohn, mas também por outros fatores de risco, como excesso de peso, diabetes e alimentação inadequada.
Qual o tempo de repouso depois da retirada de um pólipos?
O polipo endocervical visto ao exame especular no consultório pode ser retirado praticamente sem dor. Após a retirada do pólipo, nenhum tratamento é necessário. O repouso sexual de 7 dias é necessário. O risco de malignidade de um pólipo endocervical é muito baixo.
A colonoscopia tem sido o exame mais utilizado pois detecta e permite a remoção dos pólipos intestinais ainda em fase inicial, prevenindo o surgimento do câncer. Por isso, é tão importante consultar-se com um coloproctologista de sua confiança e realizar a colonoscopia preventiva a partir de 45 anos.
O exame ginecológico e a ultrassonografia transvaginal poderão indicar se existe algum tipo de pólipo endometrial. Caso haja suspeita de malignidade, é necessário realizar a histeroscopia com biópsia para ter a certeza do diagnóstico.
Possíveis complicações. Algumas das possíveis complicações que podem ocorrer após a cirurgia para pólipo uterino são infecção e sangramentos internos ou externos, o que pode ser acompanhado por desmaio, dor e desconforto intensos, náuseas e vômitos.
O laudo conta com informações que identificam o paciente. No geral, incluem o nome da pessoa, o número do prontuário médico emitido pelo hospital, a data em que a biópsia ou cirurgia foi realizada e o número único da amostra (que é atribuído no laboratório de patologia).
A análise microscópica da amostra retirada durante a biópsia é feita pelo médico patologista e visa confirmar, ou não, a presença de câncer. Em caso positivo, será possível determinar o tipo da lesão, o grau e a fase da doença. Quanto maior é o grau, mais agressivo é o tumor.
Ainda que os pólipos sejam benignos, eles podem representar um alerta para câncer, uma vez que se originam de um crescimento celular anormal e, como os tumores malignos, crescem através de células que se dividem rapidamente. Dessa maneira, é natural que o médico sugira um acompanhamento frequente.
Podem estar presentes pólipos de diversos tipos (a Polipose Adenomatosa Familiar – PAF, é a mais comum), sendo as poliposes adenomatosas as mais comuns e perigosas.
Após a remoção de um pólipo maligno, a conduta do paciente deverá considerar dois riscos principais: 1) Potencial de câncer residual na parede intestinal; 2) Possibilidade de neoplasia metastática para os linfonodos regionais.
A principal causa do desenvolvimento de pólipo uterino são as alterações hormonais e, por isso, as mulheres com distúrbios hormonais como as que apresentam menstruação irregular, sangramento fora do período menstrual ou menstruação prolongada possuem maior risco de desenvolver estes pólipos endometriais.