Como a disfunção sensorial atinge a visão do autista? Não existe uma regra, cada pessoa com autismo possui um impacto diferente na visão, porém os sinais mais comuns são o excesso de sensibilidade à luz, promovendo a visão distorcida e a sensação de luzes muito mais brilhantes do que elas verdadeiramente são.
Enquanto as típicas têm um padrão de olhar triangular – focando olhos e boca -, as autistas têm um padrão retangular, que não passa pelos olhos. Um outro estudo comparou a reação do olhar de crianças autistas a imagens de outras crianças e a figuras geométricas.
Elas podem achar difícil demais se concentrar na fala e no olhar ao mesmo tempo. Podem, ainda, não entender que olhar nos olhos de outro indivíduo é tão ou mais revelador que observar a boca ou outras partes. E, também, autistas podem entender que o contato visual é uma experiência sensorial intensa demais.
Nenhum dos sintomas centrais do TEA é unicamente sobre características físicas, logo, os médicos não diagnosticam o distúrbio com base na aparência de uma pessoa. Isso não significa que as características físicas do autismo não existam NUNCA.
Cientistas britânicos descobriram que crianças com autismo tendem a ter dedos anelares desproporcionadamente mais longos do que os dedos indicadores. Esta característica física está associada com os níveis de testosterona a que foram expostos no útero durante a gestação.
A cor azul está associada à alegria e na influência da verbalização das pessoas. No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Ou seja, em uma sobrecarga sensorial, o azul auxilia para o bem-estar da criança, trazendo mais tranquilidade e leveza ao Autista.
Ao ter consciência sobre si, o paciente também tende a identificar o espaço que ocupa. “O autista passa a entender quem é ele e quem são os outros”, acredita Domingues. O uso do espelho também pode ajudar o paciente a ler melhor as expressões faciais.
Quais são as características físicas de um autista?
Pessoas com autismo podem ser hiper ou hipo sensíveis a estímulos sensoriais como luzes brilhantes, ruídos altos, texturas de alimentos ou toques físicos. Por exemplo, uma pessoa pode cobrir os ouvidos em resposta a sons altos ou evitar certos alimentos devido a sua textura.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.
Os sintomas característicos dos transtornos do espectro do autismo (TEA) estão sempre presentes antes dos 3 anos de idade, com um diagnóstico possível por volta dos 18 meses. Normalmente os pais começam a se preocupar entre os 12 e os 18 meses, na medida em que a linguagem não se desenvolve.
Quando uma criança com autismo estabelece contato visual, demonstra interesse pelo ambiente ao seu redor e pode participar de interações mais significativas. Por exemplo, ao fixar o olhar no rosto do cuidador ou do bebê, ela se engaja mais ativamente na comunicação.
Como a disfunção sensorial atinge a visão do autista? Não existe uma regra, cada pessoa com autismo possui um impacto diferente na visão, porém os sinais mais comuns são o excesso de sensibilidade à luz, promovendo a visão distorcida e a sensação de luzes muito mais brilhantes do que elas verdadeiramente são.
Ao contrário do que a maioria das pessoas possa imaginar, autistas têm uma tendência de perceber o mundo mais próximo da realidade, pois são menos influenciados pelo conhecimento prévio do mundo como são a maioria das pessoas neurotípicas.
No geral, uma criança com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais: Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos.
Além disso, a cor azul também é entendida, de acordo com diversos estudos sobre o assunto, como uma cor que representa calma, leveza e tranquilidade, sentimentos que são considerados essenciais para a manutenção da saúde de pacientes autistas.
Diversos relatos de autistas descrevem o desconforto contínuo do contato visual. Se sentem incomodados, intimidados e até mesmo perdem a concentração sobre o que estão falando ou ouvindo ao fixarem a visão nos olhos de alguém.
Movimentos repetitivos — Fazer movimentos repetitivos sem função aparente é outro sinal importante em muitas crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. Os mais comuns são o movimento de balançar rapidamente as duas mãos soltas, chamado de “flapping”, e o balançar do tronco para frente e para trás.
Muitas vezes, a forma de uma pessoa autista expressar seus sentimentos amorosos é demonstrada em comportamentos de colaboração na vida cotidiana, oferecer informações intelectuais valiosas e resoluções práticas do cotidiano.
Na área da comunicação, os sintomas de autismo leve se caracterizam pela dificuldade que a criança possui em se comunicar com outras pessoas. Essa característica do autismo leve pode estar presente na formação de frases sem conexão, uso errado de palavras e de sentido, além de problemas em se expressar.
Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la. Preferência por ficar sozinho do que brincar com outras crianças. Não ter, aparentemente, medo de situações perigosas. Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados.
Tem como características a dificuldade de comunicação por falta de domínio da linguagem e do uso da imaginação, a dificuldade de socialização e o comportamento limitado e repetitivo. Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.