Alergia ao frio é o nome popular de uma condição conhecida cientificamente como urticária ao frio. Seus episódios são mais comuns nos períodos mais frios do ano, outono e inverno, e normalmente envolvem o surgimento de placas avermelhadas, inchaço e coceira nas áreas expostas a temperaturas frias.
Com a chegada do inverno, a pele fica mais seca e requer mais cuidados, principalmente a hidratação. Nesta época, podem surgir algumas lesões na pele, como a dermatite atópica. Também conhecida como eczema atópico, é uma doença que causa lesões inflamatórias na pele e geralmente é adquirida por herança genética.
“Acontece quando tem alguma alteração. O que pode acontecer no inverno para gerar coceira no corpo é a desidratação da pele. Geralmente, tanto por falta do uso de hidratante, quanto pelo aumento do tempo do banho e da temperatura da água.
O tratamento da condição geralmente é feito com o uso de anti-histamínicos para controlar as crises e evitando o contato com o gatilho. O médico pode sugerir ainda o empenho de outros recursos de acordo com o quadro específico, como .
“No inverno, a incidência da rinite pode ser afetada por vários fatores, como a diminuição da umidade do ar, o aumento da concentração de poluentes e a maior exposição a alérgenos, como ácaros e fungos, que podem proliferar em ambientes fechados e pouco ventilados”, destaca.
Por sensibilidade ao frio não ser uma doença, e sim um sintoma de alguma condição de saúde, o tratamento dependerá do que está ocasionando o problema. Para isso, o médico irá averiguar seu histórico de saúde e realizar exames, como de sangue.
A hipotermia pode ter causas diversas, entretanto, uma das mais comuns é a exposição a baixas temperaturas. A pessoa com hipotermia inicialmente sente sintomas como tremores e pele fria. Com o tempo, pode ser observada confusão mental, dificuldade de fala e redução de batimentos cardíacos e frequência respiratória.
Inchaço, vermelhidão e coceira são sintomas que ocorrem tipicamente minutos após o contato com ar, líquidos e objetos frios, afirma a dermatologista Luiza de Queiroz Ottoni.
A comichão e o desconforto da urticária podem ser uma experiência desagradável. Para reduzir o seu aparecimento e gravidade, o Creme Hidratante da CeraVe pode oferecer o tão desejado alívio.
Tome cuidado com o uso de “soft”, lã, nylon e outros tecidos que podem irritar a pele.
Tente fugir dos extremos de temperatura e do uso de luvas e cachecóis de lã que podem piorar o eczema, próprio da dermatite atópica, nas regiões de contato, como o pescoço e as mãos.
Existe uma condição que é rara chamada urticária aquagênica, na qual a pessoa apresenta reação a água, independente da composição e da temperatura. Procure um alergista para investigação e melhora da sua qualidade de vida.
Geralmente ocorre devido à diminuição do fluxo sanguíneo para as mãos. Nosso corpo mantém nossas mãos aquecidas principalmente regulando o fluxo de sangue proveniente do coração, passando pelo braço, até as pontas dos dedos.
Ao todo, a pesquisa estima em surpreendentes quatro milhões as mortes relacionadas com as temperaturas nesses 15 anos (cerca de 270.000 óbitos por ano). Atualmente, o calor e o frio não têm a mesma incidência na mortandade: as baixas temperaturas estão relacionadas com até 10 vezes mais mortes do que o calor.
hipotireoidismo; fibromialgia; diabetes; problemas vasculares, relacionados ao sistema circulatório do organismo do paciente, como a síndrome de Raynaud.
Temperaturas mais frias podem reduzir a capacidade do sistema imunológico de responder adequadamente a invasores, como vírus e bactérias. Além disso, o ar seco durante o inverno pode ressecar as mucosas nasais e da garganta, tornando-as mais vulneráveis a infecções.
Como tratar a alergia ao frio? "O tratamento é individualizado e deve ser verificado junto a um dermatologista de confiança", frisa Miranda. O médico adianta que o atendimento pode incluir o uso de medicamentos, como anti-histamínicos, corticosteroides tópicos e, em casos mais graves, epinefrina.
Os sintomas podem incluir dificuldade respiratória, inchaço dos lábios e garganta, tontura, náuseas e, em casos extremos, perda de consciência. Sendo assim, passa a ser classificada como uma emergência médica que requer atendimento imediato, pois pode ser potencialmente fatal.
Porque algumas pessoas são mais sensíveis ao frio?
Os hormônios da tireoide (T3 e T4), que regulam o metabolismo do corpo, são um dos principais responsáveis por algumas pessoas sentirem mais frio que outras. De acordo com Carneiro, os hormônios T3 e T4 “respondem” ao frio. Isso significa que a temperatura mais baixa aumenta sua quantidade.
“Nos meses mais frios do ano temos um aumento dos casos de rinite e sinusite devido o clima frio e seco, que atuam como fatores irritativos da mucosa nasal. O tempo seco desidrata a mucosa, desencadeando um processo inflamatório, que pode virar uma rinossinusite.
A alergia respiratória, intensificada pelas alterações climáticas, costuma acarretar uma série de sintomas nas vias respiratórias superiores. Crises de rinite alérgica, em especial, tendem a ser bem comuns em períodos de alteração drástica de temperatura.
De fato, a rinite alérgica pode piorar no inverno1 e, além do ar gelado, a poeira cheia de ácaros também é vilã2, já que no frio tendemos a ficar em ambientes mais fechados, em contato com essas substâncias.