Os escravizadores dos negros e indígenas eram normalmente denominados "senhores de engenho", ou simplesmente "senhores". É comum, também, que encontremos os nomes "senhores da casa grande" ou "colonizadores".
Chamava-se de crioulo o escravo nascido no Brasil. Geralmente dava-se preferência aos mulatos para as tarefas domésticas, artesanais e de supervisão, deixando aos de cor mais escura, geralmente os africanos, os trabalhos mais pesados.
“Meia tigela”: Os negros que trabalhavam à força nas minas de ouro nem sempre conseguiam alcançar suas “metas”. Quando isso acontecia, recebiam como punição apenas metade da tigela de comida e ganhavam o apelido de “meia tigela”, que hoje significa algo sem valor e medíocre.
Os escravos chamados "boçais", recém-chegados da África, eram normalmente utilizados nos trabalhos da lavoura. Havia também aqueles que exerciam atividades especializadas, como os mestres de açúcar, os ferreiros e outros distinguidos pelo senhor de engenho. Chamava-se de crioulo o escravo nascido no Brasil.
O batismo era oficializado, primeiramente, por meio da atribuição de um bilhete, o qual logo foi substituído pela marca de uma cruz, feita com ferro quente, na pele do escravizado. Nesse batismo, os escravos somente recebiam essa marca, sem nenhuma imposição de nome.
Introdução. Zumbi foi o mais importante líder de um dos mais conhecidos Quilombos da história da escravidão no Brasil, o Quilombo dos Palmares, em Pernambuco. É até hoje considerado símbolo da resistência negra contra a escravidão e a opressão.
Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4 ou 8 de maio de 1849), foi o maior traficante de escravos brasileiro e Chachá (ou Xaxá) da atual cidade de Uidá no Benim.
Sociedade escravista é aquela em que todo sistema social e econômico tem por base a exploração do trabalho escravo, que é perpetuado pelo comércio escravo ou pela reprodução natural.
“A mentalidade de quem fez a reforma trabalhista e a reforma sindical é a mentalidade escravocrata, a mentalidade de quem acha que o sindicato não tem que ter força, que o sindicato não tem representatividade”, afirmou Lula em encontro com sindicalistas em São Paulo.
Portanto, o termo “escravo” não deve ser utilizado para se referir a essas pessoas. O correto é usar "escravizado", palavra que dá melhor uma dimensão de condição imposta.
Temos ainda prenomes masculinos e femininos atribuídos exclusivamente a escravos que classificámos como de origem obscura, nomeadamente: Eupasia, Lesina, Leana, Lusula, Guidania, Jerculla, Thorima, Meliganda, Anchesa, Agridonia, Ubelina e Tibuasio.
“O termo 'escravo', por exemplo, faz referência a uma condição natural. Portanto, 'escravizado', que remete a uma situação imposta por outras pessoas, é a palavra correta a ser utilizada. O mesmo acontece com 'escravidão'.
Como eram chamados os donos das fazendas que tinham escravos?
A Tabela 2 mostra em detalhes a estrutura da posse batataense. Os plantéis pequenos eram maioria e quase três quartos dos proprietários possuíam de um a quatro cativos.
Oliveira, Matarazzo, Santos, Monteiro, Alckmin, Cardoso, Vargas, Souza, Borges, Pereira, Almeida, Rezende, Lorenzoni, Maluf, Rossi. Os sobrenomes mais comuns no Brasil têm origens diversas – da Itália à Síria, passando por Portugal, Espanha e Alemanha.
“O segundo nome dos escravos geralmente era uma referência a uma procedência africana, como Luiza Guiné, Antonio Angola, Bento Congo etc. Mas, somente depois de alforriado o ex-escravo ganhava realmente um sobrenome, na maioria das vezes igual ao do antigo senhor.