Cratera: cume do vulcão pelo qual o material é expelido durante a atividade vulcânica; Chaminé: passagem pela qual o magma sobe da câmara magmática até a chaminé; Cone: estrutura geológica dos vulcões; Câmara magmática: reservatório, abaixo do vulcão, de rocha derretida e magma, oriundos do manto.
Cratera: também conhecido como “boca” do vulcão, é por onde o magma extravasa e passa a ser chamado de lava vulcânica; Cone vulcânico: formato geral dos vulcões Cumbre Vieja, Etna e Vulcão de Fogo. Figura 3: Perfil esquemático de um vulcão.
Por meio dessa abertura, lava, cinzas, gases e outros materiais são expelidos. Vulcão é uma estrutura geológica em que ocorre o fenômeno natural responsável pelo lançamento de material magmático, cinzas e gases oriundos do interior da Terra para a superfície.
COMO CHEGAR AO TOPO DO VULCÃO NA ISLÂNDIA EP 01 | JOANNA MARIA A CAPIXABA
O que forma um vulcão?
Os vulcões surgem quando as chamadas placas tectônicas - que fazem parte da crosta terrestre - se chocam movimentando o material presente sobre elas e deixando aberturas para camadas mais profundas do planeta. Por essas aberturas pode sair o magma presente entre a crosta e a manta - camada média da Terra.
Quando expelido por um vulcão, o magma dá origem à lava e às rochas extrusivas, que quando ejectadas em erupções explosivas produzem tefras e outros piroclastos. Quando o magma solidifica em profundidade dá origem a intrusões nas rochas adjacentes, podendo formar diques e soleiras.
Desse modo, os vulcões são classificados em cinco tipos distintos: os Vulcões Escudo, Vulcões Monogenéticos (Cones de Escórias e Cones Hidroclásticos), Vulcões Compostos, Vulcões Combinados e Caldeiras.
Quando geólogos falam sobre magma, eles estão se referindo à rocha fundida ainda presa no subterrâneo. Se esta rocha fundida chegar à superfície e continuar fluindo como um líquido, ela será chamada de lava. Magmas variam em sua composição química, o que dá a eles e aos seus vulcões diferentes propriedades.
Estrutura cónica que integra o vulcão, resultante da acumulação dos materiais expelidos durante a erupção vulcânica. Num vulcão podem formar-se, por vezes, cones vulcânicos secundários ou adventícios, que dão origem a crateras secundárias ou adventícias.
Não. O Brasil, segundo os pesquisadores, tem vários sistemas vulcânicos no seu passado, mas todos estão extintos. "Na placa sul-americana não. Existem áreas do planeta que sim, mas não na placa sul-americana, mas isso em uma escala de milhões de anos", enfatiza o professor Machado.
A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões é chamada de vulcanologia, e o profissional que atua na área vulcanólogo, que deve ter conhecimento em geofísica, a outros ramos da geologia tais como a petrologia e a geoquímica.
Isso acontece porque quando o magma no cone começa a esfriar, ele libera gases que se expandem, aumentando a pressão. Quando a pressão é muito forte, as rochas que formam o vulcão racham, e o magma escapa pela superfície — é a erupção.
Ao todo, existem cerca de 1.500 vulcões atualmente, 627 dos quais estiveram ativos nos últimos 10.000 anos. Num ano, temos em média sessenta erupções vulcânicas na Terra.
Essa última se estende de 30 a 2.900 quilômetros de profundidade e é recheada de rocha em estado líquido, chamada de magma. Quando expelido por um vulcão, o magma perde alguns gases e compostos alcalinos e recebe o nome de lava.
No Havaí, está localizado o maior vulcão ativo do mundo, o Mauna Loa. Com encostas largas e arredondadas, esta colossal estrutura geológica abrange uma área de mais de 5 mil quilômetros quadrados no arquipélago dos Estados Unidos.
O magma é constituído, essencialmente, por rochas derretidas que passaram pelo processo de fusão em decorrência do elevado calor interno do nosso planeta ou pela alteração na pressão atmosférica do ambiente em que se encontram. O magma apresenta temperaturas que variam entre 700 e 1.200º C.
Quando o magma escapa para a superfície, seja por meio de uma erupção vulcânica ou pelas zonas de distanciamento e encontro entre as placas tectônicas, ele passa a ser chamado lava. Quando a rocha derretida rompe a crosta, ela apresenta temperaturas que variam de 700 °C a 1.200 °C.
A estrutura do vulcão é constituída por uma câmara magmática, uma cratera vulcânica, um cone, uma chaminé e, em alguns casos, há saídas laterais ou periféricas (chaminés secundárias).
O vulcão funciona como uma válvula de escape para magmas e gases que ficam nas camadas inferiores da litosfera – a superfície terrestre. É como se a Terra fosse uma panela de pressão gigantesca e cada vulcão fosse aquele pino da tampa.
Os vulcões formam-se nas zonas de convergência, ou seja, nas regiões onde há o choque entre as placas tectônicas (que se encontram sob o material magmático). O acúmulo da pressão provocado pela movimentação das placas provoca a descarga de energia e, consequentemente, a erupção vulcânica.
Esses grandes blocos rochosos deslocam-se devido às correntes de convecção que ocorrem no manto terrestre, fruto de alta temperatura local, que provoca movimentos circulares de magma.
As Células de convecção – também conhecidas como Correntes de Convecção – são as movimentações do magma presente no manto terrestre. Acredita-se que a existência desse fenômeno no interior do planeta Terra seja diretamente responsável pelo movimento das placas tectônicas.