Assim, o tratamento para dependência de Zolpidem ocorre mediante a substituição gradativa dessa medicação por outra. O ideal é a prevenção! Nesse caso, prevenir é utilizar o medicamento com acompanhamento médico.
Em geral, a duração da abstinência do Zolpidem costuma ser mais intensa nas primeiras semanas após a interrupção do medicamento e tende a diminuir gradualmente com o tempo. Alguns indivíduos podem experimentar sintomas por algumas semanas, enquanto outros podem ter sintomas prolongados que podem durar meses.
Dependendo da quantidade usada diariamente, a maneira adequada de lidar com a dependência em zolpidem é por meio do internamento para desintoxicação, segundo o dr. Ratzke.
Qual o melhor remédio para dormir que não causa dependência?
O sedativo mais utilizado nessa classe é o Zolpidem, mas seu uso deve ser de curto prazo para evitar problemas com dependência e/ou tolerância ao medicamento. Um outro queridinho, que ganhou ainda mais força após a aprovação da Anvisa recentemente, é a Melatonina.
A medicação, assim como os remédios benzodiazepínicos, pode causar dependência, levando a uma necessidade do uso da medicação para o paciente, por meio de uma síndrome de abstinência. Os principais efeitos adversos do Zolpidem são: sonolência e amnésia, principalmente amnésia anterógrada.
Comuns: alucinações, agitação, pesadelos, depressão. Incomuns: confusão, irritabilidade, inquietação, agressividade, sonambulismo, humor eufórico. Rara: alteração na libido. Muito raras: desilusão e dependência (sintomas de retirada ou efeito rebote podem ocorrer após a descontinuação do tratamento).
Os episódios alucinatórios visuais e auditivos da paciente tinham a duração aproximada de 20 minutos cada, desapareciam após ela adormecer, e não ocorria flutuação diurna da consciência. Não havia história de alucinação prévia ao emprego do zolpidem.
O "desmame" deve ser feito sob orientação especializada e há várias técnicas para fazê-lo, além de simplesmente tirar a droga: substituição provisória por outra medicação e técnicas cognitivas podem usadas para facilitar a retirada.
Diminuir aproximadamente 25% da dose a cada duas semanas e, no final, retirar mais lentamente (diminuir 12,5% em vez de 25% ou fazer alternância de dias com e sem a medicação). Reavaliar o paciente a cada uma ou duas semanas e verificar se há sintomas de retirada e, na presença deles, reduzir a dose mais lentamente.
O que não pode misturar com zolpidem? Não é recomendado que você faça a ingestão desse remédio juntamente com bebidas alcoólicas, pois o efeito sedativo do medicamento pode ser potencializado. Além disso, o uso concomitante com depressores do SNC, opioides, inibidores e indutores da enzima CYP450 não é indicado.
Os sinais de superdosagem com zolpidem são primeiramente caracterizados por depressão do sistema nervoso central, variando de sonolência ao coma. Em doses de até 400 mg, o prognóstico sempre tem sido favorável.
É comum precisa substituir o Zolpidem por outra medicação temporariamente. Fazer uma boa higiene do sono, não usar celular ou televisão na cama e exercícios físicos sempre ajudam .
não exceder 4 semanas de tratamento. Atenção: não ultrapassar a dose de 10 mg por dia em homens. Mulheres devem utilizar a metade da dose de homens, portanto não ultrapassar 5 mg por dia (nova determinação do FDA, agência americana que controla medicamentos).
Quando ao "dois" que você cita, se você tomou dois e era para tomar um, os riscos não são grandes, em pessoas fisicamente saudáveis, mas certamente não é recomendável tomar além do que seu médico prescreveu.
Para o manejo desta dependência, é recomendável uma internação em clínica especializada, associada a substituição do Zolpidem por outra medicação sedativa e apoio psicoterápico. Sendo assim, procure um psiquiatra, não deixe de buscar ajuda pois para tudo isso, há um tratamento eficaz.
Hoje sabemos que, ao longo dos anos, a partir do uso inadequado, o zolpidem pode gerar dependência e tolerância, fazendo com que esse remédio não seja totalmente sem efeitos colaterais, como se acreditava.
A pessoa não deve nem mesmo mexer no celular após ingerir o remédio. “Caso o zolpidem seja consumido e a pessoa exerça alguma atividade que não seja deitar para dormir, existe o risco da amnésia dos atos após o uso da medicação”, explica a neurologista Márcia Assis, vice-presidente da Associação Brasileira do Sono.
O consumo prolongado dele pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo, alertam médicos. Nas primeiras horas da madrugada, o nome de um medicamento costuma virar assunto frequente nas redes sociais. "Ideia de encontro: tomar zolpidem juntos para ver quem alucina mais e apaga primeiro".
A meia-vida do Stilnox CR (hemitartarato de zolpidem de liberação controlada), a marca-padrão do zolpidem, no Brasil, é de 2 e meia horas, em média, com base na bula da Anvisa, sendo esta a meia-vida média do zolpidem comum.
A troca do Rivotril pelo Zolpidem é vantajosa, porque aquele relaxa muito a musculatura e aumenta a chance de roncos e apneias, além de agir no seu organismo por mais de 30 horas, enquanto o Zolpidem fica só 2 a 4 h.