Nas escolas do futuro, muitas coisas vão ser diferentes: a tecnologia vai estar mais presente, o ensino vai ser personalizado, abordagens híbridas de aprendizado vão ser mais exploradas, o foco vai sair do conteúdo curricular e as habilidades socioemocionais vão ocupar lugar fundamental na formação dos estudantes.
O Escolas 2030 é um programa global de pesquisa-ação que busca criar novos parâmetros para a avaliação da aprendizagem com base na prática da educação integral e transformadora, com vistas a garantir o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS-4), que está relacionado à educação de qualidade.
Segundo especialistas, de modo geral, a escola do futuro será mais interativa, participativa, colaborativa, altamente tecnológica e muito influenciada por redes e mídias sociais.
Uma projeção acertada que podemos fazer para a educação em 2050 é a maior integração entre as novas tecnologias e a aprendizagem. Hoje, professores, diretores e alunos ainda estão se adaptando com a entrada de algumas ferramentas como dispositivos móveis, aplicativos e telas sensíveis ao toque em sala de aula.
A escola do futuro é caracterizada pela adoção de metodologias inovadoras, que incentivam a participação ativa dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, o uso de tecnologias avançadas e a promoção da interdisciplinaridade.
As aulas se desenvolverão a partir de bases principais, nas quais se encaixarão as atuais matérias: a filosofia, para estimular o pensamento e a criatividade, a linguagem, para que o aluno aprenda a se comunicar, e matemática, para desenvolver o raciocínio lógico.
A Sala de Aula do Futuro (Future Classroom Lab) consiste em um ambiente multifacetado de aprendizagem. Ela rompe com desenho tradicional de sala – no qual os estudantes ficam enfileirados uns atrás dos outros com um professor em frente a eles – e divide o espaço em seis zonas.
O mesmo problema foi apontado por pesquisa do Instituto Semesp, de 2022, que diz que o déficit de professores na Educação Básica pode chegar a 235 mil em 2040.
Educação externalizada: neste cenário, o lugar da escola é drasticamente reduzido. Formas de educação privadas ou baseadas na comunidade surgiriam em todo o lado. O papel da burocracia é grandemente reduzido, deixando uma maior escolha de programas aos alunos com a possibilidade de aprender ao seu próprio ritmo.
Pelo novo texto, as disciplinas optativas no ensino médio deverão estar relacionadas a um dos seguintes quatro itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas.
Os professores são fundamentais para esta visão do futuro”, registra o site da instituição. Pesquisa do Semesp, divulgada em outubro de 2022, aponta que o déficit de professores(as) em todas as etapas da educação básica no Brasil pode chegar a 235 mil no ano de 2040.
O professor do futuro deve ser um intermediário entre os alunos e o conhecimento que eles precisam adquirir. Como facilitador, o professor do futuro estimula os alunos através de técnicas que conectam o aprendizado em sala de aula com o mundo real, incentivando em conjunto o trabalho em grupo.
A Escola do Futuro é um Programa com 26 módulos teóricos e práticos, que trará uma metodologia eficaz para professores de qualquer disciplina que esteja atuando no Ensino Fundamental I, II, Ensino Médio e até no Ensino Superior.
A natureza universal da Agenda 2030 implica que os jovens sejam considerados em todos os Objetivos e Metas. Os jovens são especificamente mencionados em quatro áreas: emprego, meninas adolescentes, educação e desportos para a paz.
Chama-se educação do futuro o novo modo de ensinar e transmitir conhecimento. Ela é voltada às novas tecnologias, que são usadas para facilitar o processo educacional. A ideia é proporcionar ao aluno recursos que deixem as aulas mais instigantes e deem a ele mais autonomia à própria aprendizagem.
Em 2024, a educação não será mais restrita apenas às salas de aula convencionais. Com o surgimento de novas formas de aprendizado, como a educação à distância e a utilização de realidade virtual, os estudantes terão acesso a diferentes recursos e poderão aprender de maneira cada vez mais personalizada.
As escolas do futuro terão que confiar na tecnologia, pois podem obter soluções apropriadas para seus problemas projetadas em conjunto com contribuições de educadores. Todas as tecnologias avançadas ajudarão a escola a monitorar a capacidade, habilidades e inclinações reais de um aluno.
O futuro da educação está mudando para um ambiente de aprendizado digitalizado, onde os alunos aprendem por meio de uma variedade de modalidades de aprendizado modernas que são habilitadas e impulsionadas por tecnologia.
Os estudantes querem aprender coisas que sejam relevantes para suas vidas. Por isso, esperam que a escola e os mestres os ajudem a desenvolver as habilidades necessárias para o futuro.
Em 2030, as ocupações de crescimento mais rápido exigirão habilidades cognitivas de nível mais avançado em áreas como aritmética, alfabetização, resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade, conforme a automação for substituindo os trabalhos menos qualificados de hoje.
Quando observados os componentes das séries finais do ensino fundamental e as matérias do ensino médio, as maiores carências estão em sociologia e língua estrangeira, com apenas 39,3% e 43,3% de professores habilitados em sala de aula.
MATÉRIAS Sociologia, filosofia e artes registram os piores resultados. Física e química aparecem na sequência, com um número maior de docentes sem habilitação para a área. Somente 27% dos professores que lecionam física no Brasil, por exemplo, têm a formação na área.
Um dos avanços mais significativos nos próximos 50 anos será o desenvolvimento de novas tecnologias. Isso inclui inteligência artificial, robótica, nanotecnologia e biotecnologia.
Um professor do futuro identifica as oportunidades de integrar o seu conhecimento para aprimorar as suas aulas. Ele pode conseguir isso ao estabelecer uma boa comunicação com a comunidade acadêmica. Isso significa não apenas participar de rodas de conversa, manter-se atualizado e acessar leituras diversas.
O professor do futuro deve estar familiarizado com ferramentas digitais e novas tecnologias educacionais, como plataformas de aprendizado online e aplicativos educacionais. O uso de tecnologias no ensino ajuda a manter os alunos mais interessados e engajados no aprendizado.