O estudo, realizado por uma equipe da universidade alemã de Freiburg dirigido por Ludger Tebartz van Elst e publicado na "Biological Psychiatry", indica que a depressão dilui o contraste entre o preto e o branco, por isso que o mundo torna-se literalmente cinza.
Em geral, pessoas depressivas são mais autocríticas e pensam coisas horríveis de si mesmos. Reflexões de baixa autoestima, como “eu sou inútil” ou “eu sou um fracasso”, são bem frequentes. Além disso, pensamentos de culpa, desesperança e pessimismo costumam fazer parte deste quadro.
De acordo com o pesquisador, o cérebro de uma pessoa com depressão é mais propenso a prestar atenção na parte de contraste da imagem. Enquanto os não deprimidos enxergam esse contraste de maneira menos nítida. Nos dois grupos, entretanto, houve pouca diferença na percepção da sessão “brilhosa” da ilusão de ótica.
As pessoas deprimidas têm, em geral, uma visão negativa de si próprio, do seu ambiente e do futuro. Confira alguns sinais e sintomas comuns que podem acompanhar o quadro depressivo: Irritabilidade ou inquietação: Se sente agitado e inquieto.
No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.
A depressão pode levar ao isolamento social, e este colabora para o aparecimento dela. Sentir-se desconectado dos outros já foi associado ao maior risco para suicídio e sua ideação, o que pode ser agravado em grupos de pessoas com doenças como a esclerose múltipla, por exemplo.
desinteresse, falta de motivação e apatia; falta de vontade e indecisão; sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio; pessimismo, idéias freqüentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
A presença do vazio ou tristeza geralmente manifesta-se através de um rosto triste, olhos caídos olhando para o nada, sem brilho e tronco curvado. É ainda frequente que a pessoa tenha crises de choro ou que chore muito facilmente, tendo falas voltadas para o pessimismo, culpa e baixa autoestima.
O estudo, realizado por uma equipe da universidade alemã de Freiburg dirigido por Ludger Tebartz van Elst e publicado na "Biological Psychiatry", indica que a depressão dilui o contraste entre o preto e o branco, por isso que o mundo torna-se literalmente cinza.
O cinza é a cor da tristeza – foi o que concluiu um estudo britânico a respeito da relação entre as cores e as emoções. Ao apontar a cor que melhor refletia o que sentiam, pacientes depressivos escolheram, na sua maioria, tons de cinza. O mesmo aconteceu com pessoas que sofrem de anorexia.
A sensação que um indivíduo tem durante um surto depressivo, segundo o psiquiatra, é de dificuldade em processar informações e agir, como se o cérebro não estivesse funcionando muito bem. Ao longo do surto o corpo também sofre outros tipos de alterações, como o aumento na produção de cortisol.
Sim, mesmo a pessoa estando deprimida, poderá ter episódios de alegria e sentir-se feliz em alguns momentos. Uma coisa não exclui a outra. Sugiro que você busque um psicólogo/ psicanalista a fim de tratar de sua depressão e poder se sentir mais realizado.
Um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry provou de uma vez por todas que a depressão recorrente encolhe o hipocampo – uma região do cérebro responsável pela formação de novas memórias – levando a uma perda da função emocional e comportamental.
Pessoas depressivas usam bastante pronomes singulares em primeira pessoa, como "mim", "eu" e "eu mesmo", e usam com menos frequência pronomes em segunda e terceira pessoa, como "eles", "ela". Esse padrão sugere que pessoas depressivas estão mais focadas nelas mesmas e menos conectadas aos outros.
Ela se afasta dos outros e deixa de fazer o que antes lhe dava prazer e alegria. O desânimo rouba a força de vontade e, mesmo que ela deseje fazer algo a respeito disso, não consegue se manter motivado para tal. Esses são alguns dos sintomas que transformam a vida das pessoas com depressão.
Sim. Por mais estranha que esta afirmação pareça, uma pessoa deprimida pode não se mostrar triste, mas se manifestar de forma irritada, instável ou frustrada. As queixas somáticas, o mau humor, os incômodos, as dores físicas, as montanhas russas emocionais, etc.
Como funciona a mente de uma pessoa com depressão?
A depressão provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer. O transtorno pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos, além de diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades normais no trabalho e em casa.
Em muitos casos uma pessoa deprimida consegue realizar tarefas do dia a dia normalmente e até se divertir, mesmo que não se sinta alegre na maior parte do tempo¹ . Quando os sintomas mais comuns, característicos da depressão clássica, não se manifestam, pode ser mais difícil identificar a condição.
Alimentos com gordura trans, café e álcool são os vilões. A alimentação pode ser uma aliada para evitar o desenvolvimento de um quadro de depressão ou para minimizar os efeitos, caso o paciente já tenha a doença.
A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.
Depressão pode estar associada à dor de cabeça e à dor nas articulações. “A depressão se manifesta com uma sobreposição de sintomas emocionais, cognitivos e físicos. Dores inespecíficas e não explicadas por outras condições médicas são uma das principais queixas de sintomas físicos nestes pacientes.
O primeiro dos sintomas da depressão pode ser a fraqueza do corpo. A manifestação ocorre, principalmente, nas pernas. Sendo assim, a sensação de incapacidade também está presente. Logo, a fadiga é resultado de um desânimo geral.
Em um estágio final, após a resolução de pendências afetivas e sociais, a interação com o ambiente e com as pessoas deixa de ser uma necessidade primária, dando lugar à busca de conexão e conforto espiritual, desligamento do ambiente e sonolência excessiva, até que a ausência de interação seja completa.
Estas fases são compostas pelas seguintes etapas: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação, fazendo com que a pessoa passe por um longo processo até a cura daquela dor.