A resposta é: Eu fiquei fora de mim. O pronome reflexivo “si” (quando sujeito pratica e sofre a ação verbal = ideia de “a si mesmo”) é de 3ª pessoa: “Ele ficou fora de si”; “Ela feriu a si mesma”; “Você iludiu a si mesmo”; “Eles ficaram fora de si”; “Elas feriram a si próprias”.
Quanto ao resto, ambas as maneiras são correntes e correctas, embora, mesmo assim, a mais perfeita gramaticalmente seja de si mesma, com o emprego do pronome reflexo.
Os autores consideram essa tendência um sintoma da "síndrome da presunção", descrita como um tipo de transtorno de personalidade adquirida, principalmente quando o acometido por ela se encontra num cargo de poder.
Num contexto mais formal, todavia, é aconselhável usar as palavras com o sentido preciso que o dicionário lhes atribui. Próprio e mesmo poderão ainda ser usados como sinónimos num contexto em que ambas as palavras significam “que se representam verdadeiramente”1: (3) «Ele mesmo falou connosco.»
O pronome reflexivo “si” (quando sujeito pratica e sofre a ação verbal = ideia de “a si mesmo”) é de 3ª pessoa: “Ele ficou fora de si”; “Ela feriu a si mesma”; “Você iludiu a si mesmo”; “Eles ficaram fora de si”; “Elas feriram a si próprias”.
O correto é eu mesma, eu mesma. Existe uma função aí adjetiva, eu sou mulher, então eu digo eu mesma, eles mesmos disseram, nós mesmos dissemos, eu mesma disse. eu mesma, fui ele mesmo.
o “mesmo” está correto quando denota ideias como “justamente, de fato, até, ainda”. Pense em frases semelhantes a “É aqui mesmo que quero morar quando estiver mais velho”; o “mesmo” também é adequado quando falamos da exata mesma coisa já referida.
O verbo criar usado pronominalmente (criar-se) e com o termo «a si mesmo» significa originar-se, desenvolver-se, educar-se. Se se pretender dizer, por exemplo, que uma pessoa cresceu em Coimbra, poderá usar-se a frase «Ele criou-se em Coimbra», mas não *«Ele criou em Coimbra».
Algumas pessoas falam de si na terceira pessoa por costume cultural, hábito ou outros motivos, e isso não significa doença ou transtorno mental e a psicologia explica. Falar de si mesmo como se estivesse falando de outra pessoa tem nome e se chama ileísmo.
Ileísmo (do latim "ille" que significa "ele, aquele") é o ato de se referir a si mesmo na terceira pessoa em vez da primeira pessoa. Às vezes é usado na literatura como um dispositivo estilístico. No uso da vida real, o ileísmo pode refletir várias intenções estilísticas diferentes ou circunstâncias involuntárias.
De forma simplificada, o ileísmo é a prática de falar sobre si mesmo na terceira pessoa, em vez da primeira. É um recurso retórico frequentemente usado por políticos para tentar dar às suas palavras um ar de objetividade.
A metalinguagem ocorre quando, no próprio discurso, faz-se referência à linguagem utilizada para transmitir uma ideia. Assim, o enunciado fala de si próprio, podendo apontar inclusive para suas próprias características.
O complemento pede o pronome mim: Trouxe o papel para eu mesmo redigir. O livro é para eu mesma ler. O desafio é para mim mesmo. No caso, mesmo concorda com o gênero da pessoa.
“O mesmo” ou “do mesmo” e suas variações não servem para substituir nome ou pronome, ou seja, não servem para substituir uma palavra dita anteriormente. A frase antes mencionada deve ser grafada assim: “Antes de entrar no elevador, verifique se ele encontra-se parado neste andar.”
"Ela mesma recebeu os convidados". A palavra "mesmo" como adjetivo, com sentido de adequado, conveniente, exato, idêntico etc.: "Seu projeto é mais bom que ruim. Forma correta de se usar o adjetivo, pois se comparam qualidades de um mesmo ser". "A leitura é ela mesma infinita".
O emprego de uma expressão de reforço como "mesmo" ou "próprio" depois do "si" que denota ação reflexiva não constitui redundância. Portanto, é perfeitamente lícito dizer “Ela feriu a si mesma”, “Eles enganaram a si próprios”, “Sempre exige muito de si próprio”.
Quando o autor citar a si mesmo, não deve chamar atenção com expressões tais como "no meu livro tal". Todas as citações devem receber aspas, sendo necessária a identificação do citado, ano de publicação e página da obra consultada. As citações de até 03 linhas devem receber aspas.
Rigorosamente, consigo só poderia ser "com si mesmo". Assim sendo, falar "consigo mesmo" seria redundante, uma espécie de pleonasmo, mas não pode ser considerado um erro. O uso dos pronomes "mesmo" e "próprio" caracteriza, portanto, um reforço.
Quando equivale a próprio, mesmo é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala; As vítimas mesmas reclamaram. Como advérbio, significa até, também, de fato, exatamente, e é invariável: Mesmo as amigas a deixaram; Foi mesmo uma boa notícia.