Nas escolas do futuro, muitas coisas vão ser diferentes: a tecnologia vai estar mais presente, o ensino vai ser personalizado, abordagens híbridas de aprendizado vão ser mais exploradas, o foco vai sair do conteúdo curricular e as habilidades socioemocionais vão ocupar lugar fundamental na formação dos estudantes.
Em 2030, as ocupações de crescimento mais rápido exigirão habilidades cognitivas de nível mais avançado em áreas como aritmética, alfabetização, resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade, conforme a automação for substituindo os trabalhos menos qualificados de hoje.
Uma projeção acertada que podemos fazer para a educação em 2050 é a maior integração entre as novas tecnologias e a aprendizagem. Hoje, professores, diretores e alunos ainda estão se adaptando com a entrada de algumas ferramentas como dispositivos móveis, aplicativos e telas sensíveis ao toque em sala de aula.
O ano de 2030 figura como prazo no horizonte de grandes mobilizações globais, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, assinados pelos países-membros das Nações Unidas, e metas de cortes de emissões estabelecidas no Acordo de Paris, a fim de frear as mudanças climáticas em curso.
Segundo especialistas, de modo geral, a escola do futuro será mais interativa, participativa, colaborativa, altamente tecnológica e muito influenciada por redes e mídias sociais.
A AGENDA DA ONU PARA 2030 | Se Prepare | Lamartine Posella
Como será a escola daqui a 20 anos?
Educação externalizada: neste cenário, o lugar da escola é drasticamente reduzido. Formas de educação privadas ou baseadas na comunidade surgiriam em todo o lado. O papel da burocracia é grandemente reduzido, deixando uma maior escolha de programas aos alunos com a possibilidade de aprender ao seu próprio ritmo.
Ele comenta ainda que a “escola do futuro” seria uma forma de pensar cenários da educação no futuro, tecnologias e relações que possam promover transformações na educação, com mais envolvimento e aprendizagem.
O planeta Terra pode entrar em uma pequena Era Glacial a partir de 2030, segundo cientistas do Reino Unido. Atualmente, os astrônomos conseguem prever os ciclos do Sol com uma precisão muito maior do que era possível algumas décadas atrás.
Em 2030, dois terços da população mundial viverão nas cidades. A população urbana nos países em desenvolvimento dobrará e as cidades produzirão 80% do PIB global. Grandes cidades da Ásia, América Latina e África estão projetadas para se tornarem megacidades até 2030.
Parfit aponta que a Terra permanecerá habitável por cerca de um bilhão de anos. E esses podem ser os limites mais baixos do nosso potencial: se a humanidade for capaz de se expandir além da Terra, poderá aumentar muito a população humana e sobreviver por trilhões de anos.
O mesmo problema foi apontado por pesquisa do Instituto Semesp, de 2022, que diz que o déficit de professores na Educação Básica pode chegar a 235 mil em 2040.
A Sala de Aula do Futuro (Future Classroom Lab) consiste em um ambiente multifacetado de aprendizagem. Ela rompe com desenho tradicional de sala – no qual os estudantes ficam enfileirados uns atrás dos outros com um professor em frente a eles – e divide o espaço em seis zonas.
As aulas se desenvolverão a partir de bases principais, nas quais se encaixarão as atuais matérias: a filosofia, para estimular o pensamento e a criatividade, a linguagem, para que o aluno aprenda a se comunicar, e matemática, para desenvolver o raciocínio lógico.
A natureza universal da Agenda 2030 implica que os jovens sejam considerados em todos os Objetivos e Metas. Os jovens são especificamente mencionados em quatro áreas: emprego, meninas adolescentes, educação e desportos para a paz.
A Agenda 2030 é um plano de ação global que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas, criados para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro das condições que o nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações.
O que o Brasil está fazendo para cumprir as metas da Agenda 2030?
Avanços - O governo brasileiro tem se empenhado em acelerar a implementação da Agenda 2030. Para isso vem reforçando ações no combate à fome, pobreza e desigualdades, no enfrentamento das emergências climáticas e no fortalecimento da democracia, igualdade racial e trabalho decente.
Apesar das mudanças climáticas e eventos extremos com mortes que já vemos na atualidade, pesquisas sugerem que o planeta deve permanecer habitável por muito tempo até a formação do Pangea Ultima. Quando o supercontinente for formado, o estudo projeta que apenas 8% a 16% da Terra será habitável.
Além de corcunda, o corpo humano do ano 3000 terá mais características estranhas, como: “garras de WhatsApp” e “cotovelos de celular” : o modelo em 3D possui mãos que se assemelham a garras devido aos extensos períodos que passamos digitando mensagens no smartphone.
A boa notícia é que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em 1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do Astro-Rei.
Especialistas apontam que o mundo já aqueceu 1,1°C e deve ultrapassar os 1,5°C na década de 2030. O documento alerta, contudo, que cortes rápidos no uso de combustíveis fósseis podem evitar os piores efeitos da mudança climática.
Acabar, o mundo vai mesmo, seja por uma catástrofe cósmica daqui a 7 bilhões de anos, seja por má conservação dos atuais locatários dessa bola azul – nós. Veja as possibilidades mais prováveis – e as mais exdrúxulas.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por sua vez, estima que o Brasil poderá ter, em 2030, um PIB entre US$ 4,497 trilhões e US$ 5,226 trilhões, dependendo se a média do crescimento do País ficar em 3,3% ao ano – primeiro cenário – ou os 3,9% de média na segunda estimativa.
Num futuro de mundos virtuais e algoritmizados, é vital uma educação emancipatória de modo a contribuir para libertar e “esperançar” os seres humanos. O que se espera da Educação em 2050 é um futuro repleto de alunos que se formariam como cidadãos conscientes de seu lugar no espaço e no tempo.
A escola do futuro é caracterizada pela adoção de metodologias inovadoras, que incentivam a participação ativa dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, o uso de tecnologias avançadas e a promoção da interdisciplinaridade.
O futuro da educação está mudando para um ambiente de aprendizado digitalizado, onde os alunos aprendem por meio de uma variedade de modalidades de aprendizado modernas que são habilitadas e impulsionadas por tecnologia.