O tratamento farmacológico mais comum para o controle dos episódios psicóticos consiste na administração de medicamentos antipsicóticos — e devem ser utilizados apenas com orientação e acompanhamento psiquiátrico. Além disso, a psicoterapia também é indicada quando os sintomas estão em fase de remissão.
O psiquiatra pode prescrever medicamentos antipsicóticos para ajudar a controlar os sintomas psicóticos, como alucinações e delírios, além de monitorar de perto a resposta do paciente aos medicamentos e fazer ajustes na dosagem conforme necessário.
A causa da psicose é um desequilíbrio químico cerebral. A doença pode estar relacionada a diversos fatores. São exemplos: genética, depressão profunda, uso de substâncias alucinógenas e doenças que afetam o sistema nervoso central, como Alzheimer, AVC, AIDS e Parkinson.
As alucinações auditivas são as mais frequentes; outros tipos (visuais e somáticas) são me- nos comuns e sugerem a ocorrência de quadros orgânicos. As fases iniciais das psicoses podem ser didaticamente separadas em fase prodrômica, fase aguda e fase de recu- peração.
A melhor maneira de ajudar uma pessoa em surto psicótico é manter a calma e tentar entender a situação o mais rápido possível. Buscar informações sobre os sintomas apresentados pelo indivíduo pode evitar consequências graves, tanto para a pessoa afetada quanto para quem está em volta.
Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal.
São muitas as categorias de transtorno psicótico, mas, certamente a forma mais conhecida desse distúrbio mental é a Esquizofrenia – condição que afeta cerca de 1% da população mundial.
O que acontece no cérebro durante um surto psicótico?
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.
Evitar o consumo excessivo de álcool e cortar totalmente o uso de drogas pode ajudar a prevenir o tipo de psicose induzida por essas substâncias. Outros tipos da doença, no entanto, não podem ser prevenidos.
A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.
A psicose tem como principais sintomas a presença de delírios e alucinações, discurso, pensamento e comportamento desorganizados, além de agressividade e irritabilidade.
Quanto tempo demora para a pessoa sair do episódio psicótico? No caso do transtorno psicótico breve, o episódio tem duração entre 1 dia e 1 mês. Em outras palavras, a pessoa deve voltar ao normal em até um mês para ser caracterizado como transtorno psicótico breve.
Agressividade, euforia, alterações de humor e sensações de perseguição são sintomas comuns do surto psicótico. Além disso, os pacientes não têm uma noção crítica da realidade e podem acabar tomando atitudes impulsivas.
O tratamento farmacológico mais comum para o controle dos episódios psicóticos consiste na administração de medicamentos antipsicóticos — e devem ser utilizados apenas com orientação e acompanhamento psiquiátrico. Além disso, a psicoterapia também é indicada quando os sintomas estão em fase de remissão.
Não existem estratégias que possam ajudar a prevenir os transtornos psicóticos. Contudo, é importante ter em consideração que quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor. Esta é a melhor forma de minimizar o impacto que a doença pode ter na vida do doente.
Muitas vezes começa de forma incipiente e vai se intensificando até que finalmente leva a pessoa a surtar. Psicoses como a esquizofrenia, abusos de drogas, crises de abstinência de substâncias e alguns transtornos afetivos como a bipolaridade (antigo transtorno maníaco-depressivo) são causas bastante comuns de surtos.
O tratamento da psicose depende da causa e do tipo de psicose. Na esquizofrenia deve ser tratada com antipsicóticos (haloperidol, risperidona, olanzapina, quetiapina). Utiliza-se preferencialmente um antipsicótico de 2° geração (risperidona, olanzapina, ziprasidona, por exemplo) por 6 semanas com aderência.
A psicose é considerada um sintoma e geralmente surge em jovens ou adolescentes e pode ser passageira, sendo chamada de perturbação psicótica breve, ou estar relacionada a doenças psiquiátricas, como transtorno bipolar, esquizofrenia, ou depressão, sendo comum também em usuários de drogas.
Sim, pessoas com psicose não-orgânica não especificada podem se aposentar por incapacidade, desde que comprovem que a condição afeta significativamente sua capacidade de trabalho e realização de atividades laborais.
A palavra psicose é usada para descrever condições que afetam a mente, onde houve alguma perda de contato com a realidade. Durante um episódio psicótico, os pensamentos e percepções de uma pessoa são perturbados e o indivíduo pode ter dificuldade em entender o que é real e o que não é.
Se alguém que você conhece está passando por um desses sintomas psicóticos, é fundamental procurar um hospital psiquiátrico urgentemente. A pessoa pode precisar ser hospitalizada por um período (desde alguns dias até internações mais prolongadas).
Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que as outras pessoas não veem, ouvem ou sentem) e delírios (acreditar em coisas que não são reais) são sintomas não motores da doença de Parkinson. Juntos, eles são conhecidos como psicose da doença de Parkinson.