As expressões de quantidade, medida, peso, valor, tempo — como é muito, é pouco, é suficiente, é caro, é barato — são invariáveis. Não ligam para o sujeito. Com elas, só o singular tem vez. Veja exemplos: Dois mil reais é muito.
* Quando estivermos nos referindo a expressões que indicam quantidade, ou seja, medida, peso, preço e valor, o verbo “ser” permanece no singular. Vamos ver alguns exemplos? Quinze minutos de recreio é muito pouco.
b) Hoje é 15 de março. Alguns enchem a boca para falar: Se é 15, é mais de um, então é plural: Hoje são. Mas os que falam isso estão equivocados, pois as duas respostas estão corretas!
Até 1942 o Brasil também tinha uma moeda chamada real e plural dela era, sim, réis. Mas, em 1994, quando houve o Plano Real, 'a ideia, claro, era uma outra moeda que não tinha nada a ver com aquela que foi adotada até 1942', explica o professor. Por isso, o plural de real é reais.
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Quando usar R$ ou reais?
Para valores monetários, os números são escritos em algarismos, e não por extenso: R$ 3, e não três reais; R$ 100, e não cem reais; R$1.533; R$ 280 mil. Números acima de mil são grafados de forma mista, com algarismos e palavras: R$ 3 mil, R$ 4,3 mil, R$ 30 mil, R$ 100 mil, US$ 5 milhões.
O verbo ser deve sempre concordar com as horas que você deseja anunciar. Se a hora é singular, use o singular. Se plural, use a forma são. Mas lembre-se: mesmo que "doze horas" seja plural, "meio-dia" e "meia-noite" são singulares.
Em frases com o verbo ser seguido de nome predicativo do sujeito, o verbo concorda, geralmente, com este e não com o sujeito em frases do tipo das apresentadas na consulta. Portanto, diga-se: A distância entre A e B são dez quilómetros.
Embora esteja gramaticalmente correcta, não devemos dizer «Foram três horas», porque tal frase não pertence aos nossos hábitos. Podemos dizer, conforme os casos: Eram três horas. Já passaram (as) três horas. Já lá vão (as) três horas, além de outras frases.
Quando indica tempo, o verbo ser concorda com o numeral expresso no predicativo: São três horas da tarde. Já são mais de quinze horas. Hoje são dez de setembro de 2011.
São as duas expressões corretas. A concordância pode fazer-se com o núcleo do sujeito da frase – «um milhão» – ou com as palavras que acompanham esse núcleo – «de portugueses».
Já na alternativa d – O prazo são trinta dias –, é próprio do verbo ser privilegiar o predicativo no plural quando, estando o sujeito no singular – prazo –, este não corresponde a pessoa. Corretíssima, portanto.
Se é a representação numérica de soma ou “dias”, então é plural. Assim também ocorre com as horas: São cinco horas da tarde. O verbo ser (são) concorda com o predicativo (cinco).
e) Se houver dois pronomes pessoais, o verbo SER concorda com o primeiro: “Eu não SOU você.” “Ele não É eu.” “Nós não SOMOS vocês.” f) Nas frases interrogativas, o verbo SER concorda com o predicativo: “Quem SÃO os convocados?” “Quem FORAM os responsáveis?” “Que SÃO seis meses?”
Pouco é adjectivo quando colocado antes de substantivo, e varia em género e número com o substantivo que qualifica: «Poucas pessoas se salvaram no desastre». Como pronome indefinido, também pode variar em género e número: «Poucos sabem o que se passou».
As expressões de quantidade, medida, peso, valor, tempo — como é muito, é pouco, é suficiente, é caro, é barato — são invariáveis. Pretensiosas, não ligam para o sujeito. Com elas, só o singular: Dois mil reais é muito. Vinte quilos é suficiente.
“Por que a palavra 'mil' (1.000) não vai para o plural? Exemplo: 'Um mil reais, sete mil reais'.” (Paulo Alexandro Dias) A palavra “mil” não sofre flexão de número porque não é um substantivo, mas um numeral cardinal.
Usamos apenas um R entre uma vogal e uma consoante. Exemplo: genro – enredo – enrolar. Entre vogais usamos RR quando o som é forte. Exemplo: carro – ferradura – carroça.