b) Hoje é 15 de março. Alguns enchem a boca para falar: Se é 15, é mais de um, então é plural: Hoje são. Mas os que falam isso estão equivocados, pois as duas respostas estão corretas!
* Quando nos referirmos à ideia de tempo, ele poderá ir para o plural ou ficar no singular. Vamos conferir? Hoje são vinte, ou seja, não apenas um dia, mas sim vinte.
Quando indica tempo, o verbo ser concorda com o numeral expresso no predicativo: São três horas da tarde. Já são mais de quinze horas. Hoje são dez de setembro de 2011.
A resposta depende também da situação psicológica de quem responde: assim, se a pessoa tiver em mente o pronome isto, dirá: «Isto são nove reais». Mas, se tiver em mente a forma verbal é, a resposta será: «É nove reais». Ambas as respostas estão certas.
Ou seja, se as horas forem singulares, o verbo deve estar no singular; se as horas forem plurais, o verbo deve estar no plural. Veja alguns exemplos: É uma hora da tarde. São duas horas da tarde.
Já na alternativa d – O prazo são trinta dias –, é próprio do verbo ser privilegiar o predicativo no plural quando, estando o sujeito no singular – prazo –, este não corresponde a pessoa. Corretíssima, portanto.
As expressões de quantidade, medida, peso, valor, tempo — como é muito, é pouco, é suficiente, é caro, é barato — são invariáveis. Não ligam para o sujeito. Com elas, só o singular tem vez. Veja exemplos: Dois mil reais é muito.
O correto é "meia-noite" (com hífen). 2 - "É" ou "são" meia-noite? O verbo nesse caso concorda com "meia", que é metade de uma unidade. Portanto: "é meia-noite".
Caso o verbo esteja no plural, aludindo aos formadores do conjunto (“pessoas”), ocorre a concordância siléptica ou lógica. Portanto, as duas formas estão corretas.
FORAM duas horas de espera. Se são duas horas, (é mais de um) está no plural, portanto o verbo que acompanha o complemento também deve estar no plural.
Primeiro ponto: tanto “hoje é” quanto “hoje são” existem na língua portuguesa e estão corretos. Segundo ponto: a concordância verbal poderá ser feita tanto no singular como no plural, com o sujeito gramatical ou com o predicativo do sujeito.
Em “Hoje é (dia) sete de agosto”, o numeral “sete” nomeia o dia, por isso o verbo fica no singular. Tal como fazemos na frase “Hoje é dia sete de agosto”. Por outro lado, em “Hoje são sete (dias) de agosto”, o numeral “sete” cumpre papel diferente, visto que quantifica os dias do mês de agosto.
As possibilidades parecem ser muitas: 07:00, 07h00min, 7hs, 7hrs, 7h., 7H; mas regras existem e devem ser respeitadas. De acordo com o gramático Domingos Paschoal Cegalla, devemos grafar as horas com letras minúsculas, com um simples h, sem os dois pontos, sem o duplo zero e sem o ponto (7h, 13h, 21h).
Horas – como abreviar? A melhor abreviatura de horas é simplesmente “h”, sem ponto e sem registrar o “s” para indicar o plural: 15h, 19h, 10h15min. (ou 10h15).
O a indicará sempre tempo futuro: Daqui a pouco, começaremos a prova. Ou distância: O carro ficou a menos de três metros do precipício. Já o há, forma do verbo haver, indica tempo passado: Ele foi embora há alguns dias. Se essa dificuldade povoava nossa cabeça, agora não mais.
Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas (tempo passado) e partirá daqui a cinco minutos (tempo futuro).
O meio-dia é representado por 12h00, 12h ou 12:00, e a meia-noite, por 00h00, 00h ou 00:00. Ainda como se vê no exemplo acima, se se usa o formato que já traz o símbolo de hora (“h”), não se deve escrever a palavra “hora(s)”.