conosco mesmos, conosco próprios, expressões tão corretas quanto com nós mesmos, com nós próprios. É, porém, mais eufônica a separação: com nós mesmos, com nós próprios.
Entretanto, quando após o pronome houver pronomes como OUTROS, MESMOS, PRÓPRIOS, TODOS, numerais ou mesmo uma frase, devemos usar a expressão COM NÓS: “Doutor Almir jantou COM NÓS TODOS”; “Quero que você fique COM NÓS MESMOS”; “Ele quer se reunir COM NÓS TRÊS”.
Para melhor compreensão, pode ser substituído por próprio e própria: a garota mesma (a própria garota), o ator mesmo (o próprio ator), as garotas mesmas (as próprias garotas), os atores mesmos (os próprios atores), eu mesma (eu própria), eu mesmo (eu próprio), ele mesmo, ela mesma, nós mesmos, eles mesmos, elas mesmas.
O correto é eu mesma, eu mesma. Existe uma função aí adjetiva, eu sou mulher, então eu digo eu mesma, eles mesmos disseram, nós mesmos dissemos, eu mesma disse. eu mesma, fui ele mesmo.
Para com nós mesmos ou Para conosco mesmos? - Dicas de Português do Professor Filemon
Por que usar o mesmo é errado?
“O mesmo” ou “do mesmo” e suas variações não servem para substituir nome ou pronome, ou seja, não servem para substituir uma palavra dita anteriormente. A frase antes mencionada deve ser grafada assim: “Antes de entrar no elevador, verifique se ele encontra-se parado neste andar.”
Pergunto: Está correcto «somos todos nós», uma vez que Continente está no singular? Sim, está correto. O termo Continente é deslocado para o início da frase para efeitos de destaque ou foco. No entanto, o sujeito da frase é «todos nós».
A construção correta é a gente vai. A palavra gente designa «um conjunto de pessoas», mas é um nome singular. Por isso, o verbo deve estar na terceira pessoa do singular: – A gente vai sair logo à noite?
Como a gramática tradicional considera apenas a existência dos pronomes pessoais eu, tu, ele, nós, vós e eles, quando fazemos o uso da norma culta, é exigido o “nós”. Já na comunicação informal, o “a gente” é perfeitamente aceitável.
o “mesmo” também é adequado quando falamos da exata mesma coisa já referida. Um bom exemplo é “O mesmo que lhe informei tratei de ressaltar naquele momento”; mas o “mesmo” também é usado “na mesma situação”, ou seja, como uma expressão. Nesse caso ele aparece em frases como: “Falar ou não com Pedro dá no mesmo”; e.
Os psicólogos referem-se ao hábito de falar consigo mesmo em voz alta como conversa interna-externa. Se você fala consigo mesmo às vezes, não está sozinho. Longe de ser apenas uma tendência ocasional, na verdade é bastante comum. Algumas evidências sugerem que falar sozinho pode ter vários benefícios psicológicos.
Se as formas “precavejo” e “precavenho” não existem, a solução é “estou me precavendo” ou substituir por sinônimo (=”eu me previno”, “eu tomo cuidado”...)
Resposta correta: Mudar depende de nós mesmos. Por quê? Porque “mesmo”, nesse contexto, tem uma função adjetiva e como tal deve concordar em gênero e número com o pronome que o antecede.
(A expressão “a gente” é um substantivo singular com ideia de plural, por isso, no período seguinte, a forma verbal “fomos” está no plural. Essa construção, no entanto, é inadmissível na linguagem escrita).
Sintetizando: A gente: locução empregada coloquialmente em substituição ao pronome nós. Agente: Substantivo que nomeia aquele que age ou exerce alguma ação. Há gente: Substituição à expressão existem pessoas.
Assim, se queremos dizer que nós fomos à festa ontem, devemos escrever que “A GENTE (separado) foi à festa ontem”. Perceba que embora a palavra A GENTE escrita separadamente expresse uma ideia de plural (a ideia de nós) o verbo deve ser empregado no singular. Escreva: a gente faz, a gente come, a gente viaja...
É a substituição dos artigos feminino e masculino por um "x", "e" ou até pela "@" em alguns casos. Assim, "amigo" ou "amiga" viram "amigue" ou "amigx". As palavras "todos" ou "todas" são trocadas, da mesma forma, por "todes", "todxs" ou "tod@s".
Todos um termo globalizante, inclusivo. Quando se diz “bom dia a todos”, a audiência feminina já está incluída. Portanto, se dissermos “bom dia, a todos e todas”, isso equivale a dizer “bom dia a todos e todas e a todas”, pois, no pronome indefinido “todos”, a audiência feminina já está incluída.
BOA NOITE A TODOS! BOA NOITE A TODAS! Isso porque "todos" e "todas", pronomes indefinidos, não são determinados pelo artigo. E como se sabe, a crase é o processo de junção da preposição A como o artigo definido A.
Para a dúvida acima, é melhor irmos direto ao ponto: não existe a palavra “menas” na língua portuguesa. O correto é dizer “menos”, sempre, em qualquer ocasião, ponto final.
Devemos, portanto, evitar construções como estas: 1) “Conversamos com a vítima, e a mesma confirmou o ocorrido.” Nesse caso, no lugar de “a mesma”, o melhor é usar o pronome pessoal “ela” ou o pronome relativo “a qual”.