Não há nada errado com a expressão “muito pouco”. Trata-se de um par de advérbios em que o primeiro intensifica o segundo, dando-lhe grau superlativo. “Muito pouco” equivale a “pouquíssimo”.
O professor Pasquale destaca que é perfeitamente possível usar 'muito pouco'. Ele acrescenta que, nesse caso, o 'muito' reforça o 'pouco'. É possível usar a forma composta 'muito pouco' ou a forma sintética 'pouquíssimo'.
Formada pelo advérbio “tão” e pelo pronome indefinido ou advérbio de intensidade “pouco”, a expressão tão pouco pode ser substituída por expressões como “pequeno”, “muito pouco” ou “pouca coisa”. Como advérbio, “pouco” modifica um verbo e não varia. Veja os exemplos: Estudamos tão pouco hoje!
A forma correta é «muito menos», mesmo quando menos acompanha um substantivo. Na língua falada, é possível ouvir "muita" em lugar de muito, sobretudo quando o advérbio modifica adjetivos: «uma praia "muita" grande». É um uso que a norma não aceita.
4 – grande → maior [e não "mais grande"] → «muito maior»*. Por outras palavras, é sempre possível usar o advérbio muito com qualquer forma que os adjetivos tomem no grau comparativo. * Em relação a pequeno, em Portugal, usa-se o comparativo «mais pequeno».
Tão pouco, separado, são duas palavras distintas que têm relação com quantidade ou intensidade. Significa algo como "muito pouco". Exemplos: Com tão pouco dinheiro foi capaz de fazer a alegria das crianças no Natal.
“Pouco” é um advérbio que se refere ao verbo comer, enquanto “muito” é um advérbio que intensifica “pouco”. Também é possível encontrar a seguinte construção, que é semelhante, mas não idêntica: “Ela sente muito pouca fome”.
Muito mais, 1 - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Dei-lhe «muito mais coisas» ou dei-lhe «muitas mais coisas»? Tanto é correcto dizermos muito mais coisas, como muitas mais coisas. a) Em muito mais coisas, o elemento muito encontra-se ligado ao advérbio mais para o intensificar.
As expressões "mais pequeno" e "mais grande", por exemplo, correspondem, respectivamente, a "maior" e "menor". Trata-se do grau comparativo desses adjetivos. "Grande" tem como comparativo "maior", "pequeno", "menor". É o mesmo caso de "melhor", em vez de "mais bom", e "pior", em vez de "mais ruim".
Desse modo, a expressão “em cima” quer dizer que algo ou alguém está em um lugar mais alto ou superior. Portanto, se é isso que você pretende expressar, a forma correta é “em cima”.
O Professor Pasquale responde a dúvida de um ouvinte. Quando se diz 'menos ruim' tudo bem. No caso, quando se fala 'menos pior' entende-se que 'pior' já é uma forma de superioridade.
Sabendo que "melhor" e "pior" são comparativos ou superlativos relativos de superioridade, entendem-se por redundantes construções como "mais melhor" ou "mais pior". Mas há quem se esqueça de que "menos pior", construção que vez ou outra se insurge até em bons textos, também não se sustenta de um ponto de vista lógico.
P.e: «Tenho pouco tempo»; «Ela comprou poucos livros»;« Ele teve pouca sorte»; «Entre as minhas colegas, são poucas as espertas». A palavra pouco, no entanto, para além de quantificador existencial, pronome indefinido, adjectivo, e até substantivo, também funciona como uma palavra invariável, como advérbio.
“Tão pouco”, escrito em duas palavras, significa “muito pouco”, “pouquíssimo”, dá ideia de “algo insuficiente”, “reduzido”. “Faz tão pouco que nos vimos e já sinto saudade.” (Aqui “pouco” modifica o verbo “faz”.)
“Tão pouco” é uma expressão formada pelo advérbio de intensidade “tão” e pelo advérbio de intensidade “pouco”. Em alguns casos, o “pouco” é classificado na frase como pronome indefinido.
Muito menos significa que alguém sairá machucado dessa situação. É só um elogio que você pode ler nos comentários de fotos postadas em redes sociais. A expressão tem a intenção de sugerir que a beleza da modelo em questão é tanta que humilha, "pisa" em quem está vendo.
Como advérbios, tão e tanto significam o mesmo, mas usam-se em contextos diferentes: tão acompanha advérbios (p. ex.: «tão longe») e adjectivos (p. ex.: «tão frio»); tanto modifica verbos [p. ex., «falou tanto (que...)»].
Tem dois comparativos: menor (forma erudita); mais pequeno (forma popular). Em Portugal é mais corrente mais pequeno. Note-se: não são superlativos, são comparativos.
No caso do comparativo de superioridade, quatro adjetivos não aceitam o uso do advérbio “mais”. São eles: “grande”; “pequeno”; “bom”; “ruim” (não se fala “mais grande” nem “mais bom”, por exemplo).