Hoje, o dízimo é uma doação regular e proporcional, considerado compromisso que todo batizado deve assumir. Apesar dos fiéis manifestarem sua fé em Deus através dessa colaboração, o caminho que a doação segue na administração das igrejas muitas vezes é desconhecido, o que provoca discussões.
Dicionários costumam definir o dízimo de duas formas. Primeiro como "um tributo pago por fiéis a suas igrejas". Mas também como "a décima parte", ou "dez por cento do total". Na tradição judaico-cristã, o pagamento dessas quantias remonta ao princípio da própria organização dos serviços religiosos.
Se usar o dinheiro que deveria ir para o seu dízimo para pagar o aluguel, você estará devendo a Deus. Se você usar o dinheiro para dar o dízimo em vez de pagar o aluguel, estará em dívida. A verdade é que você nunca deveria pegar o dinheiro de Deus (o dízimo) e torná-lo em dinheiro de seu aluguel.
Jesus não dá muita importância a dízimos: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!, que pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, enquanto descuidais o que há de mais grave na lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; é isto que era preciso fazer, sem omitir aquilo” (Mateus 23: 23).
ENTENDA! DÍZIMOS E OFERTAS no NOVO TESTAMENTO | AUGUSTUS NICODEMUS
Onde está escrito na Bíblia que tem que dar 10% do dízimo?
Na Bíblia o dízimo é a décima parte dos bens que cada família produzia e que era ofertada a Deus em sinal de gratidão. Cada família entregava aos sacerdotes dez por cento dos produtos da terra para a manutenção do templo e dos serviços religiosos (cf. Ne 10,38-39; Tb 1,8; Ml 3,10).
A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).
Ninguém é obrigado a oferecer o dízimo. Ele deve ser doado de boa vontade com a mesma regularidade com que o fiel recebe seus ganhos regulares. Não deve ser taxado como tributo, um alívio para a consciência ou uma contribuição para receber o dobro em diante.
A Bíblia nos ensina que Deus sempre ordenou a Seus filhos que pagassem dízimos. Abraão ofereceu dízimos (ver Gênesis 14:20). O dízimo era uma lei para os filhos de Israel (ver Números 18:21–28). Também foi ensinada e seguida por pessoas da América antiga, conforme registrado no Livro de Mórmon (ver 3 Néfi 24:8–12).
Mas vocês estão me roubando e ainda perguntam: “Em que te roubamos?” Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição vocês são amaldiçoados, porque estão me roubando, vocês, a nação toda. Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa.
Muitos confessaram não terem devolvido o dízimo durante anos; e nós sabemos que Deus não pode abençoar os que O estão roubando, e que a igreja tem de sofrer em conseqüência dos pecados de seus membros individualmente.
O pagamento do dízimo é um privilégio sagrado. Ao pagar o dízimo, demonstramos gratidão por tudo o que Deus nos deu e Lhe devolvemos parte do que recebemos.
Modelo de gestão permite à Maranata realizar ações sociais, missões evangelísticas e projetos ambientais. Fundada há mais de meio século, a Igreja Cristã Maranata (ICM) se destaca por algumas características singulares: os pastores são voluntários, e não há cobrança de dízimo em cultos.
Se um homem desejar resgatar parte do seu dízimo, terá que acrescentar um quinto ao seu valor. O dízimo dos seus rebanhos, um de cada dez animais que passem debaixo da vara do pastor, será consagrado ao Senhor.
É feita de livre e espontânea vontade. Ninguém tem a obrigação de fazer uma doação. Se o dízimo fosse uma doação, poderíamos doar quanto quiséssemos, quando quiséssemos ou não fazer doação nenhuma. Isso colocaria nosso Pai Celestial na mesma categoria de um pedinte de rua, a quem atiraríamos uma moeda ao passar.
Tocar nas coisas sagradas é falta de temor e de respeito ao Senhor. Significa colocar-se no mesmo nível do Altíssimo. Tocar nos dízimos significa provocar a ira do Senhor.
O Senhor respondeu: “Este será o início do dízimo de meu povo. E depois disso, os que assim tiverem pagado o dízimo pagarão a décima parte de toda a sua renda anual; e isto será uma lei permanente para eles” (D&C 119:3–4).
Santo Tomás diz que oferecer a Deus a décima parte dos próprios rendimentos não está na natureza das coisas, mas é um preceito judicial, uma determinação que pode ser mudada de acordo com as circunstâncias [6].
O Papa Francisco diz: “Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem” (Evangelii Gaudium, 2).
Se os santos dos últimos dias não pagassem o dízimo, os quatro templos que temos aqui [em 1899] nunca teriam sido erigidos e os juízos e estatutos de Deus para a exaltação e glória não poderiam ser observados.
O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” Malaquias 3:11 ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais Romanos 8:1 e Efésios 1:3.
Onde está escrito na Bíblia que não devemos pagar o dízimo?
Lucas 18:12: “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. Neste contexto, Jesus condenou a justiça própria dos fariseus e não o ato de devolver o dízimo. Os fariseus usavam o dízimo como meio de adquirir a misericórdia de Deus.