Enfim, hão-de haver outros candidatos. Está correcta? A frase que refere está incorrecta, pois o verbo haver, no sentido de "existir", é impessoal, pelo que a frase correcta deverá ser Enfim, há-de haver outros candidatos.
Devemos usar o "há" quando o verbo haver é impessoal – sem sujeito – e o seu sentido é de existir. O "há" representa uma forma do verbo haver. Se surgir dúvida entre o há ou a, deve se usar o "há" quando o verbo haver assumir o sentido de existir.
Pergunta também se a forma verbal “hão” é válida como abreviação de “haverão”. Cara Luísa, a frase é correta, corretíssima. “Hão” é do verbo “haver”, conjugado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Se trocássemos “eles” por “ele”, teríamos “há”: “Ele há de me pagar”.
O verbo "existir" é sempre pessoal, ou seja, é conjugado de acordo com o seu sujeito. Quando se diz "Há muitas pessoas na sala", não se faz a concordância entre "há" (terceira pessoa do singular) e "pessoas" (plural).
Ao usar o verbo haver para indicar tempo transcorrido, observe o tempo da frase. Caso seja presente, use haver no presente (há); se o verbo da oração principal estiver nos pretéritos imperfeito ou mais-que-perfeito do indicativo, use haver no pretérito imperfeito do indicativo (havia).
Quando se usa há? A palavra há é uma conjugação do verbo “haver” quando este é impessoal, por isso seus significados mais comuns são no sentido de “existir” (nesse sentido, “ter”) ou, no caso de tempo decorrido, “fazer”.
Porque este verbo não tem plural quando é usado com o valor de existir, ou seja, é um verbo impessoal, sem sujeito. Nestes casos fica apenas na terceira pessoa do singular.
A frase correcta será então Devem existir vários carros e não *Deve existir vários carros. Notas: As respostas são datadas e escritas segundo a ortografia da norma europeia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.
“Ter a haver” é outra coisa: quer dizer “ter a receber” e é uma fórmula de sabor um tanto antigo que se emprega apenas em sentido contábil, como reconhece o próprio Guaracy.
Porém, quando o verbo “fazer” indica tempo decorrido ou temperatura, ele se torna invariável ou impessoal. Isso quer dizer que ele deve ser usado sempre no singular. Desse modo, o correto é dizer ou escrever “Faz cinco dias que não como carboidrato”, e não “Fazem cinco dias que não como carboidrato”.
Fazem dois anos ou Faz dois anos? Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos; Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.
Devemos usar sempre 'houve', nunca 'houveram', pois o verbo 'haver' é impessoal, ou seja, não possui sujeito e, por isso, não deve ser flexionado para o plural. Ouça o texto abaixo! O verbo HAVER nos sentidos de existir, acontecer ou de tempo decorrido é impessoal, ou seja, não possui sujeito.
O uso de HAVIAM e HOUVERAM no plural. O verbo HAVER, no sentido de "existir, acontecer" ou quando indica tempo transcorrido é impessoal. Isso significa que ele deve ficar fixo na terceira pessoa do singular. Portanto, diga e escreva: “HAVIA dez pessoas na sala”; “HOUVE muitas demissões na empresa”.
2. "VAI fazer ou VÃO fazer dois meses que ele viajou?" O certo é "VAI FAZER dois meses que ele viajou". Já vimos e repetimos que o verbo FAZER, quando se refere a "tempo decorrido" deve ser usado sempre no singular: "FAZ dez dias que não nos vemos"; "FAZIA alguns minutos que o Romário não tocava na bola"...
Por exemplo: ”a recorrente alegou que os documentos HAVIAM SIDO entregues (ou havia sido??)”. Resposta: *O verbo haver flexiona, sim, quando usado como auxiliar de outro verbo na formação dos tempos compostos da voz ativa, que são constituídos de formas do verbo haver ou ter mais o particípio do verbo principal.
Na frase “Há muito tempo não o vejo”, também é com agá, pois podemos dizer: “Faz tempo que não o vejo”. Já na frase “Estamos a dois minutos de casa”, o A deve ser escrito sem agá, pois não pode ser substituído por um verbo.