Quanto a considerar «para si» completamente incorreto, porque se diz que «o português é uma língua regulamentada internacionalmente e tem regras» e «seja em Portugal, no Brasil ou alhures, a regra gramatical só permite o uso do si como pronome reflexivo (ou reflexo)», trata-se de uma perspetiva muitíssimo discutível e ...
O pronome si deve ser empregado em frases reflexivas, ou seja, em frases em que a pessoa do sujeito pratica e ao mesmo tempo recebe a ação verbal. A língua culta exige que se houver reflexibilidade o si está correto; se não houver, deve ser rejeitado. a) Incorreto: "Eu ofereço este livro para si..."
Em relação à questão que apresenta, creio que o macete mais simples que posso indicar-lhe é: junto de verbo: se; após preposição: si. Exemplos: 1 – «Não se vê muito bem aqui.» 2 – «Este livro lê-se facilmente.»
O termo "se" é, na maioria das vezes, conjunção ou pronome: "Se não ocorrer engarrafamento, irei a Brasília hoje." "Após a sessão, os deputados abraçaram-se." Já o termo "si" é um dos pronomes oblíquos átonos.
O pronome “si” indica de processo reflexivo quando se refere ao sujeito "Elas só pensa em si", ou seja, elas só pensam nelas mesmas, em si mesmas ou em si próprias. O emprego de uma expressão de reforço como "mesmo" ou "próprio" depois do "si" que denota ação reflexiva não constitui redundância.
O pronome reflexivo "si" pertence tanto à terceira pessoa do singular como à terceira do plural, mas o adjetivo "só" (que, nessa expressão, produz realce) deve concordar com o substantivo. Assim: um processo não anda por si só, vários processos não andam por si sós.
Eis a explicação gramatical para o caso: O 1º se é sempre conjunção condicional. – indicativo de verbo pronominal: Não sabe se se despede agora ou não, se se casa ou se se deita e espera.
Quando a forma verbal é imediatamente precedida por alguns advérbios, como assim, também: «Assim se resolveu tudo», «Ele também se perdeu.» Quando a forma verbal é precedida por um pronome indefinido (por exemplo, alguém, tudo): «Alguém se feriu», «Tudo se sabe».
Quando designam a pessoa com quem se fala, os pronomes si e consigo indicam normalmente um tratamento por você(s), equivalente também a outras expressões de tratamento como o senhor/a senhora (ex.: vou combinar consigo a melhor hora para nos encontrarmos), o professor (ex.: gosto muito de si e das suas aulas), o pai ( ...
O pronome reflexivo “si” (quando sujeito pratica e sofre a ação verbal = ideia de “a si mesmo”) é de 3ª pessoa: “Ele ficou fora de si”; “Ela feriu a si mesma”; “Você iludiu a si mesmo”; “Eles ficaram fora de si”; “Elas feriram a si próprias”.
a) Usamos ENTRE SI, sempre que o sujeito pratica e recebe a ação verbal: “Os políticos discutiam entre si”. Aqui, o sujeito (=os políticos) pratica e recebe a ação verbal. b) Usamos ENTRE ELES, quando o sujeito é um e o complemento é outro: “Nada existe entre eles”.
Usar o "si" quando tiver se referindo à própria pessoa. Nunca se usa "si" quando se referir aos pronomes "você" ou "vocês". Exemplos de frases conforme a norma padrão da língua (corretas): Ela levou consigo os documentos (os documentos foram com ela mesma) Ele só ama a si mesmo.
O pronome "se" é um pronome pessoal reflexivo ou recíproco. Dentre os pronomes pessoais, os únicos permitidos para figurarem em início de sentença são os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele e etc.). Os demais pronomes pessoais (os oblíquos: me, te, o, a e etc.
No caso, independentemente de onde se fale, seja em Portugal, no Brasil ou alhures, a regra gramatical só permite o uso do si como pronome reflexivo (ou reflexo), como se vê [aqui].» A frase apresentada é típica do português de Portugal, onde si é a forma de você depois de para: «para si» = «para você».
Quanto ao resto, ambas as maneiras são correntes e correctas, embora, mesmo assim, a mais perfeita gramaticalmente seja de si mesma, com o emprego do pronome reflexo.