No caso em que os adjetivos têm formas sintéticas de comparativo (pior, melhor) basta juntar muito: 2 – mau → pior [e não "mais mau"] → «muito pior»; 3 – bom → melhor [e não "mais bom"] → «muito melhor»; 4 – grande → maior [e não "mais grande"] → «muito maior»*.
É correto nos dirigirmos às pessoas com a expressão «muito bom dia» ou «muito boa tarde» ou «muito boa noite»? O uso do advérbio muito como determinante do adjetivo está correto, tratando-se da construção do grau superlativo absoluto analítico, como em «muito quente» ou «muito frio».
O professor Pasquale destaca que é perfeitamente possível usar 'muito pouco'. Ele acrescenta que, nesse caso, o 'muito' reforça o 'pouco'. É possível usar a forma composta 'muito pouco' ou a forma sintética 'pouquíssimo'.
"Maior" é superlativo de superioridade sintético. Equivale a dizer, por exemplo, "mais grande", o qual é usado em casos restritos apenas. O correto mesmo é utilizar apenas "maior". .
A forma correta é «muito menos», mesmo quando menos acompanha um substantivo. Na língua falada, é possível ouvir "muita" em lugar de muito, sobretudo quando o advérbio modifica adjetivos: «uma praia "muita" grande». É um uso que a norma não aceita.
Muito mais, 1 - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Dei-lhe «muito mais coisas» ou dei-lhe «muitas mais coisas»? Tanto é correcto dizermos muito mais coisas, como muitas mais coisas. a) Em muito mais coisas, o elemento muito encontra-se ligado ao advérbio mais para o intensificar.
Formada pelo advérbio “tão” e pelo pronome indefinido ou advérbio de intensidade “pouco”, a expressão tão pouco pode ser substituída por expressões como “pequeno”, “muito pouco” ou “pouca coisa”. Como advérbio, “pouco” modifica um verbo e não varia. Veja os exemplos: Estudamos tão pouco hoje!
Existe, sim, a palavra composta “boa-tarde” (e também “bom-dia” e “boa-noite”), mas ela é usada apenas quando se faz necessário substantivar a expressão.
Os relativos invariáveis não possuem gênero nem número, então podem ser usados para retomar substantivos masculinos ou femininos, no singular ou no plural, como mostram estes exemplos: O livro que eu li é muito bom. / Os livros que eu li são muito bons.
Fique de olho também na pontuação. Os pontos de exclamação e interrogação devem ser usados com moderação. Usar num "Bom dia!" é aceitável, porém colocar uma sequência "Bom dia!!!!!", "Recebeu meu e-mail anterior????" está proibido. Isto indica alguém excessivamente emocional e até mesmo imaturo.
“Pior”, como já dissemos, tem, no seu bojo, a noção de “mais ruim”. Logo, falar “menos pior” seria como se falássemos “menos mais ruim”, empregando-se ao mesmo tempo o comparativo de inferioridade “menos” e o comparativo de superioridade “mais”.
Sabendo que "melhor" e "pior" são comparativos ou superlativos relativos de superioridade, entendem-se por redundantes construções como "mais melhor" ou "mais pior". Mas há quem se esqueça de que "menos pior", construção que vez ou outra se insurge até em bons textos, também não se sustenta de um ponto de vista lógico.
«Mais pequeno» usa-se com o que é mensurável metricamente ou palpável, «menor» com o que não é. Repare na diferença entre «o meu filho mais pequeno» e «o meu filho menor».
Portanto você pode observar que “pior” é comparativo de superioridade de “ruim”, ou seja, se não fosse uma exceção à regra, o normal seria dizer “mais ruim” (meu resultado foi mais ruim que o seu).
Não há nada errado com a expressão “muito pouco”. Trata-se de um par de advérbios em que o primeiro intensifica o segundo, dando-lhe grau superlativo. “Muito pouco” equivale a “pouquíssimo”.
Por estar a linguagem jurídica inserida no âmbito da língua culta – que reclama a forma mais limpa de correção –, é de todo recomendável que evitemos a indigesta locução “muito embora”.
Deve ser uma coisa mais grande…! Tanto na frase 2) como na 3), o advérbio mais não indica comparação, mas superlativação: equivale a dizermos muito grande.