“Para eu” ou “para mim”: qual a forma correta? Tanto a expressão “para eu” quanto a expressão “para mim” são corretas. Ambas são formas que existem na língua portuguesa, mas que são usadas em ocasiões diferentes de acordo com a construção do enunciado.
"Para eu" deve ser usado quando se assume a função de sujeito e sempre antes de verbos. Já “para mim”, deve ser utilizado quando se assume função de objeto indireto, geralmente no final da frase.
Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.
Qual é o certo entre mim e você ou entre eu e você?
Vejamos a pergunta que dá título ao texto: Entre eu e você ou entre mim e você? Depois da explicação acima, constatamos que existe uma preposição: entre. Então, o correto é “Entre mim e você”, pois após a preposição usa-se pronome pessoal do caso oblíquo.
Esses pronomes exercem na oração a função de objeto ou complemento. O que os diferencia é o uso de preposição: me pode ser objeto direto ou indireto, dependendo da transitividade do verbo. Mim sempre vem regido de preposição.
Quando usar “para eu” e “para mim”? - Com Professor Noslen
É correto dizer vou ao mercado comprar algo para eu beber?
O correto é "Vou ao mercado comprar algo para EU beber.". Explicação: Devido à presença do verbo "beber", temos que usar o pronome reto EU, pois este funciona como sujeito desse verbo. O pronome "mim" é oblíquo, logo só pode ser objeto (complemento verbal) da oração , nunca sujeito.
A expressão “para mim” costuma ser usada quando faz parte do complemento da oração. Nesse caso, a 1ª pessoa não é o sujeito, não está realizando a ação do verbo, logo, recomenda-se o uso do pronome pessoal do caso oblíquo. Observe: Escolha um presente que seja adequado para mim, por favor.
Ela explica que as preposições "para ou pra" estão corretas e constam no dicionário. No entanto, é preciso ficar atento. "O 'pra' deve ser usado apenas informalmente, em um bate-papo, email para amigos. Mas ao escrever uma carta comercial ou em concurso público deve-se usar o 'para' ", esclarece.
Deve-se evitar a todo custo a locução "eu vou ir". Não que esteja rigorosamente fora dos padrões gramaticais, pois é comum entre os brasileiros o uso do verbo ir como auxiliar do futuro [vamos ver, vou trabalhar, vão falar, por exemplo, em vez de veremos, trabalharei, falarão].
3) A regra fundamental nesse campo diz que o pronome eu é do caso reto, o que significa que serve para funcionar como sujeito. Enquanto isso, o pronome mim é do caso oblíquo, o que quer dizer que ele desempenha uma função sintática própria de um complemento (jamais de um sujeito).
Trata-se de um fenômeno com implicações semânticas e pragmáticas, usadas, na maioria dos casos, quando o falante não quer repassar a idéia de ações simultâneas, quando a duração não é prioridade. O gerundismo é uma locução verbal na qual o verbo principal apresenta-se no gerúndio.
Utilizamos “para eu” quando a expressão assume a função de sujeito em uma oração. Já o “para mim”, deve ser empregado quando tem função de objeto indireto em uma oração.
Portanto, como não tem sujeito e o pronome pessoal “eu” só pode ser sujeito, o correto é dizer entre mim e ele. Às vezes, o sujeito já está bem explícito e, nesse caso, só nos cabe usar mim. Olhe este exemplo: Entre mim e ele existe amizade.
Já o “mim” é um pronome pessoal do caso oblíquo tônico (aqueles que têm a pronúncia mais forte e aberta), empregado como objeto indireto e estará sempre acompanhado de uma preposição ao final da frase, por exemplo: “Você trouxe o jantar para mim?” e “Eu disse para ele contar pra mim”.
O pronome "se" é um pronome pessoal reflexivo ou recíproco. Dentre os pronomes pessoais, os únicos permitidos para figurarem em início de sentença são os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele e etc.). Os demais pronomes pessoais (os oblíquos: me, te, o, a e etc.
Ambas as formas existem, porém pertencem a tempos verbais diferentes. Na linguagem falada, é bastante comum as pessoas dizerem "podia" ao invés poderia, até por ser uma palavra mais simples. “Poderia enviar-me-los” não é forma de acordo com as regras da Língua Portuguesa actual.