O termo "tribo" surge de uma ideia estereotipada assim como a palavra "índio”. Estes termos não os representam, pois traz à tona a ideia de que o indígena é um só, entretanto existem diversas etnias, línguas, crenças e costumes em muitos territórios, aldeias e cidades.
“Tribo” é outra palavra inapropriada, por se referir a um lugar não civilizado. Os termos adequados são "terra indígena", "território" ou "aldeia" e, para o grupo de indígenas, "etnia" ou "povo".
Por que o termo tribo deve ser substituído pelo termo povo?
Ser tribo é estar sob o domínio de um senhor ao qual se deve reverenciar. Observem que essa é a lógica colonial, a lógica do poder, a lógica da dominação.” Dessa forma, o indicado é substituir a palavra por “povo”.
Tribo (do termo latino tribus) é um tipo de agrupamento humano unido pela língua, costumes, instituições e tradições. O termo era, originalmente, empregado para designar cada uma das trinta divisões da Roma Antiga (mais tarde, trinta e cinco) formadas por cidadãos plebeus.
Tribo é o nome que se dá a um agrupamento humano unido pela língua, costumes e tradições. Povo, é usualmente, concebido como um conjunto de indivíduos que, num dado momento histórico, constitui uma nação.
O termo retrata esses povos de maneira genérica, sem considerar as suas especificidades linguísticas e culturais, por exemplo. “Índio”, portanto, reforça estereótipos preconceituosos, que geralmente retratam os povos indígenas como selvagens, atrasados e preguiçosos.
Os Yanomami, que vivem nos estados de Roraima e Amazonas, chamam os não indígenas de napëpë, que em sua língua significa “estrangeiro ou inimigo”. Os Guarani Mbyá, que vivem nos estados do sul e do sudeste brasileiros, usam comumente o termo jurua, que quer dizer “boca com cabelo”.
Tribo. O termo “tribo”, segundo a cartilha dos Quadrinistas Indígenas, remete a uma ideia de uma população primitiva, sem organização ou capacidade. Além disso, carrega um imaginário depreciativo de estereótipos e preconceitos.
A palavra "índio" foi considerada inadequada por ser um termo amplo e não representar a diversidade dos povos indígenas em território nacional, sem considerar sua diversidade e individualidade.
Este é um ditado antigo, mas atual, e sempre presente nas empresas. As vezes, usa-se uma derivação – Muito general para pouco soldado – com mesmo significado. Ou seja, muita gente para mandar e pouca gente para fazer.
O escritor Daniel Munduruku ressalta que tanto o uso de “tribo” como de “índio” são incorretas, carregadas de estigma e de preconceito — afinal, para indígenas “a identidade é revelada pelo lugar onde pertencem”.
É correto referir-se aos povos indígenas como nação?
Resposta: Não é correto se referir aos povos indígenas como nações. Porque o conceito de nação nasceu em e para uma sociedade que se organiza de forma totalmente diferente dos povos indígenas, logo, o conceito de nação nem se quer pode ser empregado dentro da organização de tais povos.
O sentido de tribo na Torá (conjunto de livros fundamentais da fé israelita), refere-se ao clã familiar, uma forma de organização que vigorou e vigora, sobretudo na Europa Ocidental - não referindo-se ao sentido comum de tribo dos povos primitivos ou pré-modernos, como as antigas tribos africanas ou ameríndias - embora ...
Com uma população estimada em 16 mil pessoas em 2001, os Terena, povo de língua Aruák, vivem atualmente em um território descontínuo, fragmentado em pequenas “ilhas” cercadas por fazendas e espalhadas por sete municípios sul-matogrossenses: Miranda, Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Nioaque e ...
🤔 Índio ou indígena? O correto é usar a palavra indígena ou povos originários para falar sobre os nativos que já habitavam o Brasil antes da colonização portuguesa. O termo índio tem abordagem preconceituosa e discriminatória.
As maiores tribos indígenas do Brasil compreendem cinco etnias que são: Tikuna, Guarani Kaiowá, Kaingang, Makuxi e Terena, respectivamente. Elas estão presentes nos quatro cantos do país, sendo que a maioria se concentra na região Norte (37,4%).