“Se uma pessoa come e vai dormir não consegue esvaziar o estômago, por isso o estômago fica cheio, e se a válvula gastroesofágica está alterada a comida vai subir.” Segundo estudos mais antigos, pessoas que comem antes de dormir têm maior risco de desenvolver sintomas de refluxo.
“Para um bom sono, é melhor não dormir com muita fome ou muito cheia”, explica Lisa Moskovitz, nutricionista nos Estados Unidos. É difícil pegar no sono quando tudo que você consegue pensar é no buraco em seu estômago. Contudo, se alimentar muito tarde pode causar estragos ao seu corpo.
Exercícios físicos e alimentação saudável são as bases de uma vida saudável, certo? Sim, mas não só. Diversos estudos apontam, cada vez mais, que dormir direito é tão importante quanto comer bem e se exercitar.
O que estão compartilhando: que o vencedor do Prêmio Nobel de Medicina Yoshinori Ohsumi constatou que dormir em jejum faz bem à saúde. Na explicação do vídeo, Ohsumi teria mostrado que, ao dormir de estômago vazio, o corpo automaticamente fagocita células velhas e sinaliza as cancerígenas para o sistema de defesa.
No momento que iniciamos nosso sono, os nossos sistemas passam a funcionar de forma mais lenta. Isso também ocorre com o sistema digestório e é por isso que se recomenda ingerir alimentos pelo menos duas horas antes de deitar.
Dormir com o estômago vazio pode ter benefícios, pois evita o desconforto digestivo durante o sono, promovendo um descanso mais tranquilo. Jejum antes de dormir pode ajudar na regulação dos níveis de açúcar no sangue, facilitando um sono mais profundo.
Dormir de estômago vazio não é bom, já que ficamos por um longo período sem nos alimentar quando estamos dormindo, mas se alimentar excessivamente à noite também não é um hábito saudável. O mais indicado é fazer uma refeição completa e leve no horário do jantar e uma ceia duas horas antes de dormir.
Há quem sustente a tese sobre alguns alimentos prejudicarem o sono. Tecnicamente, os defensores estão corretos, conforme explica a nutricionista Letícia Gasparetto em entrevista à Coluna Claudia Meireles. Entretanto, ficar com fome pode ser pior e atrapalhar o repouso. O apetite tende a afetar o ato de adormecer.
“São liberados hormônios no processo de absorção de alimentos. Portanto, se eu comer e ir dormir, esses mecanismos hormonais podem ter impactos negativos no organismo.” Segundo ela, alguns desses impactos podem ser ganho de peso ou mesmo obesidade.
Não jantar pode ser prejudicial para diversos organismos, pois, a alimentação noturna, contribui para a manutenção de um metabolismo saudável, que possui um papel fundamental na regulação do sono. Além disso, a prática fornece nutrientes para produção de hormônios relacionados a um sono adequado.
Durante uma noite inteira de descanso, nosso corpo passa por 4 a 6 ciclos de sono. Cada um deles dura cerca de 90 minutos. Cada ciclo é formado por 4 fases do sono. Dormir poucas horas ou menos não é o ideal, mas ainda pode proporcionar ao seu corpo um ciclo de sono.
É verdade que o cérebro come a si mesmo por falta de dormir?
Se você não gosta de perder tempo dormindo, um alerta: privação de sono pode contribuir para a autodestruição do cérebro. Ao menos é o que sugere um experimento com camundongos feito na Universidade de Wisconsin, Estados Unidos, e na Universidade Politécnica de Marche, Itália.
A melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, situada no centro do cérebro, é conhecida há tempos por seu papel na regulação do sono. Agora, surgem evidências de que ela também exerce uma ação fundamental no controle da fome, no acúmulo de gorduras e no consumo de energia.
⏰Dá pra controlar a alimentação noturna? A pesquisa do Brigham and Women's Hospital sugere ainda que, se possível, é melhor evitar comer a última refeição do dia no máximo entre três e quatro horas antes da hora habitual de dormir.
Dormir é tão importante para a saúde quanto comer bem e praticar exercício. Dormir mal traz consequências ao organismo. Ganho de peso, diabetes e o risco de doenças cardíacas são exemplos.
Comer e deitar faz mal e engorda? Quando nos deitamos logo após a refeição, o estômago não tem tempo de fazer a digestão e nos deitamos ainda com a barriga cheia. Isso pode dificultar a chegada às camadas mais profundas do sono e provocar episódios de refluxo.
Dormir de Estômago Vazio está provado que melhora a saúde a longo prazo e aumenta o bem-estar. Aqui estão algumas das razões para começar e torná-lo um hábito.
Você já acorda com muita fome, pensando em comer tudo o que vê pela frente? Isso pode ser algo normal, pois enquanto dormimos ficamos um longo período em jejum. Porém, algumas vezes, a fome excessiva indica uma disfunção do organismo que merece atenção ou um hábito inadequado.
Após 72 horas sem comer, o cérebro reduz seu trabalho em até 75% e passa a sentir falta da glicose. O metabolismo também começa a ficar mais lento, você pode ficar ainda mais irritadiço e muito mais sonolento. Os hormônios também começam a sofrer algumas alterações por conta do jejum.
“O objetivo desse cochilo é liberar espaço para armazenar informações e priorizar a absorção de novos conhecimentos. O sono após o almoço oferece alguns benefícios físicos, como o aumento da disposição e a diminuição do cansaço, além de melhorar o desempenho cognitivo”, ressalta.
Dormir de barriga cheia realmente faz mal, podendo causar insônia, má digestão, refluxo e apneia do sono. No entanto, fazer uma leve refeição antes de ir para a cama é até recomendado: uma pequena ceia pode ajudar o corpo a produzir melatonina, o hormônio do sono.
O grande problema dos aparelhos eletrônicos na hora de dormir está relacionado à emissão de luz azul. Essa luz pode interferir na produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o ciclo do sono. A produção irregular de melatonina acaba dificultando a capacidade de pegarmos no sono.