Médica veterinária diz que a melhor opção para os pets é o osso natural, mas atenção: ele não pode ser cozido, assado ou frito - somente cru. Do gasto de energia à manutenção da saúde bucal, os ossos são uma ótima opção para manter os pets entretidos e ajudá-los a externar o instinto de roer.
A Dra. Mariana enfatiza que o cachorro pode comer osso de galinha e ser perigoso. No caso dos ossos de aves, estes nunca devem ser oferecidos aos cães após serem cozidos ou assados.
Todos e qualquer osso natural deve ser oferecido cru ao cachorro, nunca cozido. Mas outro detalhe deve ser levado muito a sério: o tamanho do osso e da cabeça do animal. O osso oferecido deve ser maior que o tamanho da cabeça do cachorro. Não é indicado oferecer pescoço de galinha para um Golden Retriever.
Ana Rita Carvalho, médica-veterinária especialista em gastroenterologia da rede Seres, dar osso para cachorro faz mal se a estrutura não for cozida, aumentando o risco de contaminação por micro-organismos, como bactérias que causam doenças graves, como salmonella, e botulismo, especialmente em regiões endêmicas.
"Os cães e gatos podem e devem comer carne crua, já que a fisiologia e anatomia digestiva deles são próprias para esse tipo de alimento, desde a dentição própria para capturar e rasgar o alimento até o pH estomacal extremamente ácido (próprio para degradar proteínas e destruir bactérias)", explicou.
A princípio, não é recomendado dar carne crua para cachorro. Isso porque a carne, por não ter passado por um processo de cozimento, pode conter uma série de bactérias (como a Salmonella) que podem fazer mal tanto para os cães quanto para nós humanos.
Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, descobriram uma relação entre cães alimentados com carne crua e a produção de bactérias Escherichia coli resistentes a antibióticos, ou seja, perigosas e difíceis de serem combatidas.
Em resumo, cachorros podem comer ovo, desde que seja cozido e oferecido em quantidades adequadas. O ovo oferece diversos benefícios nutricionais, incluindo proteínas, vitaminas e minerais, podendo ser uma adição saudável à dieta canina.
Além dos riscos de perfurações, caso os pés de galinha sejam consumidos crus (ingestão mais frequente), eles também podem propiciar a Salmonella, bactéria que pode infectar tanto o cão quanto o tutor.
Mesmo que o osso venha congelado do açougue, o ideal é deixar por no mínimo o tempo descrito para evitar qualquer contaminação. Ossos devem sempre ser oferecidos crus, você nunca deve cozinhar ou assar, pois os ossos se tornam pontiagudos e perfurantes, fazendo com que os cães não consigam ingerir.
São infinitos tipos de ossos que podemos oferecer. Tem dois que são terminantemente proibidos para qualquer porte ou nível de energia: os ossos de couro (aquele de nozinho na ponta) e osso de galinha cozido (quebra e forma ponta). Fora esses dois, os outros podem ser dados sob supervisão e orientação.
Os ossos podem causar desgaste na dentição, além de fraturas dolorosas e que atrapalham a qualidade de vida do cachorro. Os ossos cozidos desfiam e suas lascas podem causar diversos ferimentos na boca e na língua. As lascas também podem causar asfixia e bloqueio da traqueia.
Dar osso para cachorro roer é muito benéfico para o animal. Além dos nutrientes ingeridos, o ato de roer é muito prazeroso para o cão, uma vez que libera endorfinas que acalmam. Os ossos também ajudam a manter a saúde dos dentes do peludo.
Não devemos ferver, ferventar, nem cozinhar de leve nenhum osso que será oferecido a nossos cães e gatos. O cozimento altera a estrutura molecular do colágeno dos ossos, ressecando-os, o que torna os ossos ainda mais difíceis de digerir e mais rígidos e perigosos para os dentes.
Esses ossos são considerados “ossos moles” e não se partem, portanto podem ser consumidos em total segurança. Os pescoços de frango, são nutritivos e ajudam a manter os dentes e as gengivas dos cães mais fortes e saudáveis, e ainda permitem ao animal agir com total naturalidade e instinto.
Pedaços de ossos podem ficar retidos no estômago ou intestino, dependendo do seu tamanho. Além disso, quando o cachorro mastiga parcialmente o alimento, pedaços de ossos podem virar verdadeiras navalhas dentro do sistema gastrointestinal dos cachorros.
Por que não pode dar osso de galinha para cachorro?
Quanto menores os ossos, maiores os riscos de asfixia. Além disso, o osso pode sofrer contaminação e causar danos à saúde do pet; não ofereça ao animal ossos de galinha e ossos de churrasco, pois eles podem causar lesões à boca e aos órgãos internos. Portanto, em casos mais graves, podem levar o animal a óbito.
Pode dar arroz para o cachorro? O arroz pode ser uma adição segura e benéfica à dieta dos cachorros, oferecendo uma fonte de energia e auxiliando na digestão. No entanto, deve ser preparado sem temperos e servido como um complemento à alimentação regular, e não como substituto.
O fígado de boi nunca deve ser oferecido cru, portanto faça o cozimento da carne antes de dá-la ao animal. Ah, e vale lembrar que esse cozimento não deve envolver a adição de temperos, sal, especiarias e outros condimentos que podem fazer mal à saúde dos cães.
“Em resumo, o cachorro pode comer quase tudo que a gente come. Arroz, feijão, carne, salada. É preciso somente tomar muito cuidado e evitar alimentos muito gordurosos ou condimentados", explica.
Embora as cenouras sejam seguras para a maioria dos cachorros, é essencial introduzi-las na dieta do seu pet gradualmente. Alguns cachorros podem ter dificuldade em digerir vegetais crus ou podem ser alérgicos a certos alimentos. Fique atento a sinais de desconforto digestivo ou alergias.
O que pode misturar na ração para o cachorro comer?
O que pode misturar na ração do cachorro? O primeiro passo para abrir o apetite do animal e tornar a hora da refeição atrativa é saber o que pode misturar na ração do cachorro. De acordo com especialistas, as opções mais seguras são: frutas, legumes e rações úmidas.
Embora o frango seja seguro para muitos cães, alguns podem desenvolver alergias a esse alimento. Os sintomas podem incluir coceira na pele, problemas digestivos e até dificuldades respiratórias.
Sardinhas, manjubas e cavalinhas estão entre as carnes mais baratas que podem ser encontradas em um mercado, tem alto valor nutricional e são menos contaminadas por PCBs e metais pesados que espécies maiores.
Tanto para carne crua ou cozida, dê preferência para cortes mais magros, como lagarto, acém, músculo, patinha e coxão duro. Outras carnes como frango, porco, peixe e cordeiro também podem ser usadas.