A mitomania é um transtorno psicológico que se caracteriza pela tendência compulsiva de contar mentiras ou criar histórias fictícias. Contudo, pessoas com mitomania sentem uma necessidade incontrolável de inventar histórias, exagerar fatos ou até mesmo criar uma realidade paralela para si mesmas.
O devaneio excessivo é um transtorno mental relativamente novo, por isso, ainda não conta com um tratamento que seja, de fato, eficaz. No entanto, os psicólogos ponderam que esse distúrbio pode ter muitos efeitos negativos na vida de uma pessoa, a impedindo de estabelecer uma rotina normal de trabalho.
Imaginar cenários falsos ou fantasiar é uma parte normal da experiência humana. É comum imaginar um futuro desejado, repassar conversas passadas, ou sonhar acordado com cenários hipotéticos.
O que significa criar cenários fictícios na cabeça?
Falar sozinha e criar cenas na cabeça, imaginando situações que não aconteceram ou que talvez aconteçam, é algo que muitas pessoas fazem e, na maioria das vezes, é normal. Isso pode ser uma forma de organizar pensamentos, processar emoções ou até se preparar para possíveis situações.
É normal fantasiar sim, fazemos isso desde quando somos crianças. O importante é conseguir notar como essa fantasia pode estar reverberando em sua vida: se está te afastando da realidade, se está dificultando de realizar suas atividades diárias ou se traz algum tipo de sofrimento.
O seu juízo de uma certa forma está sendo afetado. e criar cenas falsas também pode te dar ansiedade, depressão e outros problemas emocionais. Muitos usam a fantasia pra fugir da realidade, mas tome cuidado. porque pode te trazer muitos problemas.
É o chamado maldaptive daydreaming, condição na qual a pessoa fantasia de maneira excessiva e acaba deixando de lado tarefas básicas do dia-a-dia e suas próprias necessidades sociais. É como se fosse uma compulsão por sonhar acordado, ou até mesmo um vício.
Imaginar e fantasiar sobre situações que não existem no momento é inerente ao ser humano. Esse tipo de imaginação pode servir como uma forma de escapismo ou uma maneira de explorar desejos, medos e aspirações de forma segura.
Assim, é comum a pessoa ansiosa imaginar cenários negativos sobre situações que ainda não aconteceram ou ter pensamentos intrusivos que tiram o seu sossego. Já o TOC ocorre quando pensamentos obsessivos forçam as pessoas a terem comportamentos compulsivos para aliviar a ansiedade.
Olá! Sim, a mente humana é capaz de criar situações imaginárias e fazer com que a pessoa acredite nelas, mesmo que não estejam próximas de acontecer na realidade. Isso pode ser causado por diversos fatores, como ansiedade, estresse, medo, insegurança, entre outros.
Esse comportamento pode estar relacionado a transtornos como a ansiedade ou a depressão, ou até a um fenômeno conhecido como devaneio excessivo, em que a pessoa se perde em fantasias a ponto de comprometer suas responsabilidades e relacionamentos. É importante considerar o impacto disso no seu dia a dia.
"Fantasia faz parte. Tem pessoas que se permitem mais e tem pessoas que se permitem menos. Quem se permite fantasiar, normalmente, faz isso para tornar a ação sexual mais interessante, mais intensa, ou mesmo porque não tem como ou não deseja viver isso na realidade", diz Abdo.
Em caso de suspeita de devaneio excessivo, é recomendado consultar um psiquiatra. O tratamento normalmente é feito com sessões de psicoterapia, além do tratamento adequado de problemas psiquiátricos ou neurológicos, caso existam, para controlar os devaneios.
A aritmomania é um transtorno mental que pode ser visto como uma expressão do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Um sofredor deste transtorno tem uma forte necessidade de contar suas ações ou os objetos em seu redor.
Radino (2003) explica que a fantasia é o combustível interno do sujeito, já que desde o nascimento elas são criadas para possibilitar a sobrevivência psíquica e são necessárias para que se possa dominar as angústias e realizar os desejos, além de tornar possível a nomeação, projeção e externalização dos medos.
O devaneio excessivo é caracterizado por atividades de imaginações fantasiosas vívidas e excessivas, que prejudicam o funcionamento da pessoa 1. Esses indivíduos que passam muito tempo envolvidos em mundos de fantasia mental são chamadas de sonhadores desadaptativos (ou sonhadores excessivos).
Quais são os riscos de criar cenários na sua cabeça?
Ficar constantemente imerso em cenários imaginários pode levar à ansiedade e ao estresse. Quando nos perdemos em pensamentos fictícios, nossa mente tende a se concentrar em eventos negativos ou catastróficos.
Sim, a ansiedade pode gerar pensamentos irreais ou absurdos, essa é uma experiência comum da experiência de muitas pessoas. Na Terapia Cognitivo Comportamental, esses tipos de pensamentos são chamados de "distorções cognitivas", porque eles podem não estar alinhados com a realidade e gerar sofrimento.
Acontece que pessoas que dormem bem e aquelas que têm sono de má qualidade têm diferentes tipos de pensamentos antes de dormir. Pessoas que dormem bem dizem ter principalmente imagens sensoriais visuais ao adormecer (elas veem pessoas e objetos e têm experiências semelhantes às de um sonho).
Memórias falsas também podem ser formadas quando um evento é erroneamente atribuído a outro evento. Isso é bastante comum em situações parecidas, como por exemplo quando alguém conta sobre o último Natal, mas relata um evento que aconteceu no Natal do ano retrasado, convicto de que foi no Natal do último ano.
De acordo com a teoria freudiana, as fantasias representam uma forma de leitura subjetiva, organizada a partir dos desejos e dos mecanismos de defesa, da realidade dos fatos. Trata-se do que Freud denomina realidade psíquica, a qual tem suas bases na infância e nas fantasias filogenéticas.
O devaneio é um sintoma que pode estar conectado com um transtorno mental embora nao seja padrão. Está presente as vezes em alguns transtornos mentais como esquizofrenia, TDAH, Bipolaridade ou outros como na fobia social. A fobia está associada ao medo fruto de uma ansiedade desregulada que aprisiona apessoa e a isola.