Segundo a psicanalista Andréa Ladislau, não existe nada de errado nessa mania, viu? E nem mesmo representa algum transtorno. Pelo contrário, falar sozinho traz até benefícios, como a facilitação de processos comportamentais e psicológicos, e a potencialização da memória, foco, concentração e tomada de decisões.
“Falar sozinho é um hábito que praticamente todos têm e que pode fazer muito bem em diversas situações. Uma delas é a organização do pensamento - falar sozinho, ouvindo a construção das ideias, pode ajudar em uma tomada de decisão, por exemplo”. Saiba que isso tem nome.
Falar consigo mesmo pode ser uma maneira útil de se distanciar de suas próprias experiências. Ele permite que você reflita sobre as coisas que estão acontecendo em sua vida. Ao fornecer-lhe alguma distância, pode ser uma ótima maneira de ver as coisas de forma mais objetiva.
Não tem problema falar sozinho, mas é preciso prestar atenção quando esse hábito começa a causar problemas. Falar sozinho é um costume para muitas pessoas. Pode acontecer durante o banho, quando está sozinho(a) em casa ou até no caminho para o trabalho.
Falar sozinho é um problema? Psicanalista Anselmo Duarte
Qual o transtorno que a pessoa fala sozinho?
Um dos sintomas que mais simboliza a esquizofrenia é o fato de a pessoa falar sozinha e responder a vozes que ela acredita serem reais. Esse transtorno psicótico apresenta outros sintomas: Pensamento desorganizado.
Falar sozinho faz bem? Um estudo da Universidade de Michigan descobriu que a conversa interna em voz alta pode aumentar a autoestima, melhorar a confiança e nos ajudar a superar desafios.
Mascar um chiclete é uma boa opção para controlar a conversa. Se for difícil impedir a boca de falar, tente simplesmente falar as palavras, mas sem emitir sons. Assim, pelo menos ninguém ouvirá o que está dizendo.
CONSIGO é um pronome reflexivo e devemos evitar usá-lo com o sentido de “com ele”, “com você” ou “contigo”. Isso significa que a expressão CONSIGO MESMO seria redundante. Não é necessário dizer: “Ele levou os dólares consigo mesmo.” Basta: “Ele levou os dólares consigo.”
Falar de si mesmo como se estivesse falando de outra pessoa tem nome e se chama ileísmo. E ao contrário do que muitos podem achar, não é um ato bobo, o ileísmo é visto como uma atitude de sabedoria e que pode ser a solução para muitas situações.
Como alguém que escreve sobre psicologia, já me deparei com centenas de estratégias baseadas em evidências para pensar melhor. Poucas se mostraram tão úteis para mim quanto o ileísmo. De forma simplificada, o ileísmo é a prática de falar sobre si mesmo na terceira pessoa, em vez da primeira.
Escreva um diário: escrever como você se sente em um diário sobre as situações do dia a dia, pessoas e seus sonhos pode ajudá-lo a se reaproximar com seus sentimentos. ...
Converse consigo mesmo: diga para si mesmo o que você está sentindo quando as suas emoções afloram.
Existem várias explicações para o hábito de falar demais: ansiedade, carência e questões de personalidade. Contudo, a compulsão por falar em excesso também pode ser um patologia, conhecida como verbomania.
Como se chama uma pessoa que fala tudo o que pensa?
A logorréia ou logomania é um transtorno comunicativo em que a pessoa fala compulsivamente e tem um discurso incoerente. A logomania pode ser considerada tanto um transtorno quanto um sintoma de um outro transtorno. Ademais, pode ser considerada uma sequela de algum tipo de lesão cerebral.
Primeiro deve procurar um psiquiatra, em seguida o acompanhamento de um psicologo para auxilio no tratamento. Saber que está falando "sozinha" mostra que existe crítica em relação ao comportamento, o que exclui a possibilidade de psicose. É importante entender a motivação deste "falar sozinha".
Falar consigo mesmo na meia-idade é um “fenômeno pouco estudado”, explicou ele, acrescentando que é bastante comum. Quando as pessoas conversam em suas próprias cabeças, isso é conhecido como “fala interior”. Quando o fazem em voz alta, isso é chamado de discurso privado ou conversa interna externa.
Falar consigo mesmo nos permite “focar o momento presente com as emoções presentes” para tomar consciência delas, compreendê-las e gerenciá-las. O diálogo interno também é uma poderosa fonte de motivação, a mais sincera, a mais confiável e a que nunca deve falhar.
Entrelaçando pesquisas científicas inovadoras com estudos de casos e saborosas histórias reais, Kross revela como reverter esse quadro e usar o falatório mental a nosso favor. A chave para fazer as pazes com sua voz interna não é tentar silenciá-la, e sim programá-la para falar de maneira mais eficaz.
“O modo que você fala com você mesmo, a auto-fala, ou conversa positiva, provou ser mais benéfica do que qualquer outra estratégia mental que existe quando você olha o assunto da psicologia esportiva como um todo.”
E você se perguntou se isso é normal? Na maioria dos casos, sim. Segundo especialistas, esse é um hábito saudável que ajuda até a organizar os pensamentos. Mesmo que a conversa seja silenciosa, apenas com o movimento da boca, quase todo mundo fala sozinho e é acompanhado pelo costume da infância até a vida adulta.
Falar sozinho pode parecer estranho porque existe a tendência de se associar o comportamento a um sinal de transtorno mental. No entanto, segundo pesquisadores, ter um diálogo consigo mesmo pode ajudar a recuperar memórias, a dar autoconfiança e a melhorar a concentração, entre outros benefícios.
Um estudo publicado na Scientific Reports provou que falar consigo mesmo na terceira pessoa é a maneira mais eficaz de se acalmar. Todos temos diálogos internos. Algumas pessoas têm mais do que outras. Este diálogo interno pode ficar vago.