Incontinência fecal pode ser causada por diversos fatores, como problemas no trato gastrointestinal, doenças neurológicas, esclerose múltipla e outras condições médicas. Além disso, ela também pode ser causada pelo uso de certos medicamentos, como antidepressivos, antipsicóticos e anticonvulsivantes.
A incontinência fecal pode ser causada por alterações no funcionamento dos músculos que formam o reto e o esfíncter do ânus devido a parto, cirurgias ou defeitos na anatomia da região, mas também pode ser desencadeada por diarréia, prisão de ventre, uso de medicamentos ou doenças neurológicas, por exemplo.
Pessoas que apresentam defeitos congênitos, lesões no ânus ou na medula espinhal, prolapso retal (protrusão do revestimento retal através do ânus), demência, danos neurológicos causados por diabetes, tumores do ânus ou lesões pélvicas durante o parto podem desenvolver incontinência fecal persistente.
Mudanças na dieta, com o aumento de consumo de fibras, ou até mesmo o uso de medicamentos para “prender” o intestino podem ajudar no tratamento da incontinência fecal.
Isso significa que, dentro da rotina normal, não há problemas para evacuar, as fezes saem com facilidade. Esses formatos são indicativos de ótimo trânsito intestinal e, provavelmente, de boa alimentação.
INCONTINÊNCIA FECAL OU ESCAPE DE FEZES: O QUE PODE SER? O QUE FAZER?
O que faz as fezes saírem?
Quando a quantidade de água está aumentada ou o ritmo do intestino está acelerado, as fezes podem não ter um formato definido e saírem pastosas ou em pedaços. Nesses casos, as pessoas percebem as fezes esfareladas, cocô mole ou fezes com pedaços de alimentos.
Isso pode incluir a ingestão de uma dieta rica em fibras para ajudar a regular os movimentos intestinais, a ingestão de líquidos suficientes para evitar a constipação, e a prática regular de exercícios físicos para melhorar a saúde geral e a função intestinal.
Muco nas fezes é uma secreção viscosa produzida pelas paredes do intestino. Em pequenas quantidades, ele é normal e ajuda a proteger o intestino; no entanto, se estiver em abundância ou ainda vier acompanhado de alguns sintomas, pode indicar problemas de saúde. Entenda mais sobre a condição a seguir.
O anismo ou contração paradoxal, é uma descoordenação do músculo puborretal no processo de evacuação. Durante a defecação, o músculo que faz uma alça ao redor do reto e prende-se no osso púbis relaxa-se para que o mesmo se retifique e possa ter seu conteúdo esvaziado após contração abdominal adequada.
Os exercícios de esfíncter anal (treinamento muscular do assoalho pélvico) e a terapia de biofeedback têm sido usados para tratar os sintomas de pessoas com incontinência fecal.
Os avanços na medicina oferecem opções eficazes para tratar a incontinência fecal e devolver a qualidade de vida aos pacientes. Entre as alternativas de tratamento, as cirurgias têm se destacado como uma abordagem promissora.
Dentre os exames diagnósticos, a manometria anal é utilizada para a avaliação de pacientes com distúrbios funcionais, como a constipação intestinal e a incontinência fecal, em alguns serviços para a avaliação de pacientes com encoprese, pois pode trazer informações sobre o mecanismo evacuatório e possíveis lesões ...
A encoprese é caracterizada pela exoneração intestinal em locais inadequados (roupas ou chão). Na psicanálise, ela é concebida como vinculada ao desenvolvimento da moralidade, enraizando-se, assim, na ambivalência da criança frente a seus pais.
Devagar, contraia os músculos do esfíncter com tanta força quanto conseguir. Segure a contração por pelo menos cinco segundos, e então, relaxe por pelo menos 10 segundos. Repita pelo menos cinco vezes. Esse exercício trabalhará a força dos músculos.
O muco nas fezes geralmente não pode ser visto, porque não é eliminado em grandes quantidades. No entanto, por vezes, é possível vê-lo e, se isso acontece com frequência e em um mesmo período, pode ser um sinal de que algo não vai bem no corpo.
As causas mais comuns de secreção anal são: hemorroidas, abscessos, fissuras anais, fístulas ou qualquer inflamação na região anorretal (proctite). Com menos frequência, a secreção na região pode ser sintoma de câncer anal.
Se o paciente tiver muco nas fezes associado a dor ao defecar, dois diagnósticos possíveis são hemorroidas ou fissura anal. A presença de muco e sangue no cocô em pacientes com mais de 50 anos pode ser um sinal de tumor intestinal.
Trata-se de condição incapacitante, constrangedora e de repercussão socioeconômica significativa. Nos graus mais avançados, a perda de gases se associa a perda de fezes pastosas e fezes sólidas. A frequência dos episódios de perda fecal também é levada em conta para a caracterização da gravidade da doença.
Incontinência fecal pode ser causada por diversos fatores, como problemas no trato gastrointestinal, doenças neurológicas, esclerose múltipla e outras condições médicas. Além disso, ela também pode ser causada pelo uso de certos medicamentos, como antidepressivos, antipsicóticos e anticonvulsivantes.
Ingerir líquidos, mínimo de 4 a 5 copos por dia de água ou infusões, caldos caseiros sem gordura e sucos. O iogurte e outros leites fermentados contêm bactérias que ajudam a equilibrar a flora intestinal, melhoram as secreções intestinais e estimulam o peristaltismo intestinal, por isso são especialmente recomendadas.
O tratamento cirúrgico pelo esfíncter anal artificial requer a implantação de uma prótese na região anal originalmente concebida para o manejo da incontinência urinária. As indicações mais frequentes resultam de malformação congênita levando à incontinência anal e trauma perineal complexo.
Questões como pólipos e cânceres, bem como diarreia, doença inflamatória intestinal, infecções sexualmente transmissíveis, dermatites e doenças dermatológicas podem levar à sujidade na roupa.
O tenesmo retal consiste na vontade constante de defecar sem que haja eliminação de fezes. Também provoca a sensação de evacuação incompleta, que pode estar acompanhada de sintomas como dor e cólica abdominal. Normalmente, o problema também está acompanhado de sintomas de ansiedade.