Sim, pode ser uma fobia, (astrafobia) , que é o medo irracional de trovões e tempestades. Para superar esse medo, é importante enfrentá-lo gradualmente com ajuda de um psicólogo especialista que poderá ajudar a entender o medo e a desenvolver estratégias para enfrentá-lo.
A Astrofobia é o medo compulsivo de relâmpagos, muitas vezes confundida com a Fobofobia que é o medo compulsivo da imensidão do espaço, a astrofobia é um medo de ver relâmpagos ou ouvir trovões.
A exposição gradual é uma técnica que pode ser utilizada para ajudar a superar o medo de raios. Essa abordagem envolve expor a pessoa ao objeto de seu medo de forma controlada e progressiva.
A brontofobia é o medo irracional e exagerado de raios e trovões. Geralmente, esse medo se desenvolve na infância e, se não tratado adequadamente, pode persistir até a idade adulta.
Encarar o medo de frente, se expondo ao agente que o deixa com medo, pode auxiliá-lo na “dessensibilização” da fobia. Por exemplo: ouça gravações de dilúvios com fortes trovões, de vez em quando, mas apenas se o céu estiver limpo. Ter esse costume algumas vezes por semana ajudará a reduzir o medo.
Psicóloga Angra Luchi - Ombrofobia e Pluviofobia: medo de chuva
Qual é o nome da fobia de trovões?
Astrofobia: também conhecida como brontofobia, é um medo intenso e irracional de trovões e relâmpagos que ocorrem durante tempestades. Para aqueles que sofrem desse medo, o som de um trovão ou o repentino relâmpago podem desencadear respostas de pânico que são paralisantes.
Alguns dos sintomas mais comuns incluem ansiedade, medo extremo, tremores, sudorese, palpitações, náuseas, dificuldade para respirar e até mesmo ataques de pânico. Esses sintomas podem ser desencadeados por situações específicas, como observar o céu noturno ou assistir a filmes ou documentários sobre o espaço.
"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
É um medo de raios, trovões e tempestades. Trata-se de um medo exagerado, irracional e incontrolável que costuma resultar em sintomas físicos, cognitivos e comportamentais. E normalmente a pessoa tenta evitar ou fugir dessas situações.
Um raio começa com pequenas descargas dentro da nuvem, que liberam os primeiros elétrons em direção ao solo. Quando essa descarga, conhecida como 'líder escalonado', encontra-se a algumas dezenas de metros da superfície, parte em direção a ela uma outra descarga com cargas opostas, chamada de 'descarga conectante'.
Afaste-se de objetos metálicos, especialmente armações de tendas e barracas ou cercas de arame, uma vez que se trata de bons condutores. Quando acampar, monte sua barraca longe de lugares com maior probabilidade de queda de um raio, tais como, árvores altas e isoladas.
Um trovão intenso pode chegar a 120 decibéis, uma intensidade comparável à que ouve uma pessoa que está nas primeiras fileiras de um show de rock. 13 - O trovão oferece algum perigo? Embora o som ensurdecedor de um trovão assuste a maioria das pessoas, em geral ele é inofensivo.
Se estiver na rua, sem um abrigo próximo e sentir seus pelos arrepiados ou sua pele coçar, indicando que um relâmpago (raio) está prestes a cair, ajoelhe-se e curve-se para frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles. Não se deite no chão!
Praticar exercícios de respiração e técnicas de relaxamento podem também ajudar a acalmar a ansiedade durante as tempestades. Se estiver acordada no momento do temporal, busque distrações como ouvir música suave, ler um livro ou qualquer coisa que você goste de fazer. Isso pode ajudar a desviar o foco do medo.
O especialista Osmar Pinto Júnior, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do INPE, explica a sensação: "Pouco antes de um raio cair no lugar, é criado um campo elétrico muito intenso na região e esse campo elétrico faz a pele formigar, faz os cabelos ficarem arrepiados.
Há vários estímulos que podem gerar esta sensação que você relata, que vão desde insetos, avião, elevador, água e no seu caso é a chuva. Quando o estímulo vem (a tempestade, no caso) aparecem todas as sensações desagradáveis novamente. Este fato pode estar ligado à fobia desenvolvida por esse fenômeno: a Tempestade.
A terapia para a ansiedade relacionada a tempestades consiste em ajudar as crianças a enfrentar o medo. Isso pode começar simplesmente ao falar sobre as tempestades. A terapia pode progredir para a leitura de histórias sobre tempestades e assistir a vídeos de tornados, furacões ou outras grandes tempestades.
Especialistas em comportamento canino concordam que uma das melhores maneiras de ajudar o cachorro com medo de chuva é acostumá-lo desde cedo aos ruídos altos. O truque é expor o pet ao barulho dos trovões aos poucos, de maneira controlada. Para isso, uma dica é utilizar áudios ou vídeos com o som.
Ao aviso de tempestade ou ao escutar trovões, a orientação é se abrigar imediatamente em uma edificação ou veículo, permanecendo longe de janelas, tomadas e materiais metálicos e evitando árvores ou coberturas metálicas frágeis.
A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é algo em torno de 1 para 1milhão. A maioria das mortes e ferimentos não acontecem devido a incidência direta de um raio.
No caso de uma casa, os canos metálicos de água, os fios da instalação elétrica e as ferragens das lajes e colunas irão conduzir parte da corrente do raio e ficarão também "carregados de eletricidade".
Árvores são atingidas constantemente por raios por geralmente serem os objetos mais altos num determinado lugar. Isso ocorre porque a seiva presente no interior do tronco das árvores é melhor condutor do que o ar.
Existem muitos tipos de fobias, desde as mais comuns e conhecidas, como a aracnofobia (medo de aranhas) e a acrofobia (medo de altura), até as mais incomuns, como a triscaidecafobia (medo do número 13) e a hipopotomonstrosesquipedaliofobia (medo de palavras longas).
As causa da fobia normalmente são desconhecidas, mas estudos comprovam que algumas estão relacionadas com: fatores genéticos ou histórico familiar; experiências que podem ser traumáticas (histórico de vida do paciente).